Capítulo 2

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A noite foi incrível. Foi um prazer te conhecer Kendall,

Ian.

~•~

— Realmente, foi.

Murmuro encarando a folha de papel com a caligrafia desenhada de Ian Montgomery .

Estou sentada na cama, o meu corpo todo dolorido, mas um dolorido bom. Não estou mais com meus saltos e visto a camisa branca do cara que deixou essa bilhete.
Conheci um cara no bar, tive o melhor sexo da minha vida e não vou fantasiar sobre ele.

Por favor, Kendall, seja realista.

Amasso o bilhete e ignoro a deliciosa dor no meio das minhas pernas, levanto da cama e sigo o cheiro de bacon até a cozinha.

— Boa tarde, bela adormecida! — diz Amy preparando mexendo na frigideira. Vestindo uma camisa do Iron Maiden que parece um vestido nela, Amy faz o melhor café da manhã do mundo.

— Que horas são? — pergunto esfregando meu rosto amassado.

— São onze e meia. — diz pondo ovos e bacon no meu prato.

— Obrigada. — murmuro, comendo . — Acordei um pouco tarde.

— É, talvez seja por conta de todo sexo que você fez nessa madrugada. — diz naturalmente.

— O quê? Não! — grito, vermelha.

— AAHH, pelo amor de Deus né, Kendall . — com as mãos na cintura e olhar acusador. — Eu e Ben, vimos ele saindo do seu quarto de manhã cedo.

Verdade! — grita Bennett.

Bennett Grayson sai com a Amy à oito meses, eles têm uma espécie de amizade colorida, mas mantém a exclusividade, já que um morre de ciúmes do outro mesmo eles não querendo assumir. Bonito, atlético e rico, Bennett é o que denominamos de "Sonho americano".... como eu.

Nos conhecemos desde os cinco anos de idade, afinal, nossas família são muito próximas, diria que aliadas. Eu fui o cúpido, introduzi Amy a Bennett e agora eles são muito felizes... quero dizer, o sexo é bom.

— Bom dia, Grayson. — reviro os quando ele aparece enrolado em uma toalha.

Exibicionista do caralho.

— Bom dia, Archibald. — sorri, ao dizer meu sobrenome, enquanto abraça Amy. — Bom dia, gatinha. — diz para Amy, que derrete como manteiga.

Reviro os olhos mais ainda.

— Então... — ele começa, roubando meu bacon. — Quem era?

— Quem era o que? — Me faço de desentendida.

— O jogador de basquete que saiu do seu quarto. — diz se referido à altura do Ian.

— Só vamos esquecer essa história . — digo levantando com meu prato e indo para meu quarto.

— Acho que já vi ele em algum lugar. — Ben diz.

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