The clock goes tic Yoongi goes tac

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Último dia do ano e já consigo ver a piada do "lembro de 2016 como se fosse ontem" se aproximando. Bom de qualquer maneira, aproveitem o capítulo, que fiz com amorzinho e eu queria pedir uma coisa se não for demais.

Por favor, me digam se vocês acham que a fic tá indo meio rápido demais ou se tá faltando alguma coisa, se tá confusa etc. Por favor, ajuda bastante 😊🙂 Brigadinha e boa leitura😻

~~ me corrijam qualquer erro

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Tic...Tac...Tic...Tac...Tic...Tac.

Os ponteiros dentro da cabeça de Yoongi se moviam, constantemente, irritando-o. O céu do lado de fora parecia refletir seu humor e o loiro pensou se aquelas chuvas alguma hora parariam. Soltou um suspiro, o único som audível era os dos pingos d'água e o do relógio. Volta e meia a proposta que Tae havia lhe dito rondava sua mente e ele ponderava se era uma boa ideia ou não. Mas é claro que não é! Bufou, já havia se passado alguns dias e era quase final de mês, ou seja, mais um último mês para tentar arranjar emprego ou então, adiós lugar onde morar. Mordeu o lábio inferior e suspirou depois de fazer, mentalmente, uma lista dos prós e contras de ficar no dormitório com eles, apenas para ver que havia mais contras do que prós, que a propósito tinha um único item: 'ter onde morar'.

Como Hoseok havia dito, Jimin realmente havia ido de volta para a casa de seus pais, abandonando Yoongi.

— Mas que perfeito. – murmurou para si mesmo. Vendo as coisas de outra maneira, Yoongi não tinha razão alguma para aceitar. Eles saíram algumas vezes, conversaram algumas vezes, transaram uma vez e era isso. Yoongi só sabia seus nomes e onde estudavam/moravam.

Várias e várias vezes o loiro os direcionou como amigos já que ele confiava neles. Então por que não aceitar?

No dia seguinte, sábado de manhã, Yoongi, Hoseok e Taehyung estavam sentados em uma das mesas da cafeteria, com cada um uma xícara de chocolate quente. Era impossível descrever a atmosfera que os cercava, Taehyung engolira sem seco e com o canto do olho, trocou olhares com Hoseok.

— Podem falar em voz alta, eu não mordo.

— Pra que nos chamou aqui? – perguntou o mais velho depois de dar um gole em sua bebida. A chuva fraca batia contra a porta de vidro do estabelecimento e umedecia a terra das flores do canteiro.

— Você pensou sobre o que dissemos? – interrompeu Tae e Yoongi abaixou o olhar para sua xícara, quase vazia. Era óbvio que o moreno estava animado com a ideia

— Pensei – deu uma pausa e um último gole — E posso até aceitar mas vocês estão loucos? – os dois na sua frente fizeram caras confusas, aquilo era um sim ou um não? — Só tem duas camas de solteiro no quarto e não é garantia nenhuma que eu não seria descoberto e expulso na mesma hora. – eles não podiam negar, era a pura verdade. Qualquer um que visse Yoongi rondando a faculdade podia ficar desconfiado e nunca que os três teriam onde dormir confortavelmente. — E além de tudo, eu mal os conheço. Não vou dizer que não gosto de vocês porque gosto mas eu praticamente só sei seus nomes.

— Se é esse o problema, então tá. – começou Hoseok e pigarreou, cruzando os braços em cima da mesa. — Meu nome é Jung Hoseok, nasci em 18 de fevereiro de 1994, tenho 22 anos, minha cidade natal é Gwangju, não sei minha altura de cor nem meu tipo sanguíneo. Tenho uma irmã mais velha e estudo dança, minha cor favorita é verde, gosto da primavera e do número 7 e conheço Tae há 3 anos. Está bom para você? – Yoongi revirou os olhos, estava mais que bom e ele não tinha certeza de que era assim que queria receber as informações mas deixou rolar.

— Minha vez. Meu nome é Kim Taehyung mas eu deixo você me chamar só de Tae, nasci em 30 de dezembro de 1995 em Daegu, gosto de animes e do outono e sei tocar saxofone. Agora você.

— Eu?

— É, nós também não o conhecemos, tivemos de pedir para outra pessoa seu endereço. – Yoongi suspirou, revirando os olhos e arqueando as sobrancelhas. Respirou fundo e começou.

— Min Yoongi; Daegu; 9 de março de 1993, façam as contas; minha cor favorita; tipo sanguíneo O; me recuso a falar minha altura; número 3; ex estudante de música; não fiquem me acordando sem motivo.

— Então devemos tomar tudo isso como um sim?

— Que fique bem claro que é apenas provisório e que nada vai acontecer, entendido? Nada aconteceu e nada vai acontecer. – os dois morenos, contrariados, assentiram e terminaram seus chocolates. — Mas é, sim. O que eu estou fazendo...Isso não vai dar muito certo.

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