Capítulo15 RENATA

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Olha eu aqui de novo! :) A cima a mulher que vai tentar acabar com o seu namoro com a Camila :) Beijos! E boa leitura!

POV CAMILA

Minutos se passavam enquanto eu aguardava impacientemente na sala de espera daquele hospital, sem nenhuma notícia de s/n, eu já estava começando a ficar irritada com a demora. O fato é que eles já haviam entrado faz meia hora e até agora nada. Dinah e Lauren estão tentando me acalmar, falando que não faz tanto tempo assim, não era só eu que achava isso.

-Então quer dizer que o pai dela é do FBI? - Lauren perguntou olhando Rodrigo de longe, que conversava, provavelmente com o seu colega de trabalho.

-Sim. - disse olhando pro nada. Eu só queria a minha pequena.

-E você não sente medo? - Dinah perguntou com o cenho franzido.

-Por que eu sentiria? - perguntei sem expressão.

-Cara, se eu namorasse uma garota e o pai dela fosse policial, ainda mais do FBI, eu com certeza teria medo. - Lauren disse bebendo um gole de seu café.

-Ele é gente boa. - falei aérea. O tempo passava, até que eu não aguentei e comecei a andar de um lado pro outro, demonstrando o quanto estava nervosa. O médico adentrou a sala de espera e eu o encarei esperando o que ele tinha pra falar.

Médico: Bom...nós cuidamos dos machucados, com um tempo logo irá cicatrizar. E quanto ao seu coração, posso dizer que quanto mais ela fica nervosa, mais o estado dela se agrava. - fechei os olhos com força. - De acordo com exames feitos, ela sofre de insuficiência cardíaca. - o médico disse.

-E o que é isso? - Lauren perguntou preocupada.

-É uma condição em que o coração é incapaz de bombear sangue na corrente sanguínea em quantidade suficiente para dar resposta às necessidades do corpo. Os sinais e sintomas mais comuns incluem falta de ar, fadiga e pernas inchadas. - o médico explicou.

-O que isso significa? - Rodrigo perguntou.

-Significa, que temos que conseguir um doador o mais rápido possível, antes que o estado se agrave. - o médico falou com cuidado.

-Mas não tem um coração disponível aqui? - Rodrigo perguntou com os olhos marejados.

-Infelizmente não, nosso banco de órgãos não tem grandes quantidades. - disse calmo.

-Mas e se não conseguirem o doador? - perguntei temendo a resposta.

-Sinto muito ter que dizer isso, mas se não conseguimos, ela pode vir a falecer. - disse triste por ter que dizer isso, e eu já estava derramando lágrimas. Por que as pessoas que amamos tem que sofrer? Por que não pode ser tudo fácil?

(...)

No dia seguinte...

HOSPITAL- 08:30 DA MANHÃ.

-Amor! Você está pronta? - perguntei entrando no quarto, a tempo de vê-la terminar de colocar seu vestido.

-Quase. Fecha aqui pra mim amor? - ela se virou pra mim e colocou o cabelo de lado, eu levei as minhas mãos até o zíper e fechei. - Agora sim, estou pronta. - ela sorriu e eu fiz o mesmo.

-Então vamos! - selei nossos lábios e peguei sua mochila que estava com as roupas. Saímos do hospital e fomos até o carro. Parei em frente a sua casa e ajudei ela a descer, abri a porta da sua casa e entramos. Logo já estávamos dentro de seu quarto.

-Amor! Eu não quero ficar aqui. - ela disse sentada me olhando.

-Você quer ir pra onde então bebê? - perguntei alisando seu queixo.

Uma rosa para o meu amor- (Camila/you)Onde histórias criam vida. Descubra agora