Capítulo30 O SEQUESTRO PART. 1

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IAE! Estamos nos capítulos finais! Muitas emoções estão vindo por aí.

POV S/N

ALGUNS MESES DEPOIS...

QUINTA-FEIRA - 09:30 DA MANHÃ.

Depois daquele dia no apartamento de Lauren, muitas coisas mudaram. Principalmente entre nós duas. Então, eu escolhi a Camila porque eu sempre amei aquela mulher, por mais que ela tenha sido uma idiota comigo. Já a Lauren ficou triste quando eu falei pra ela, mas disse que continuaria sendo a minha amiga e devo dizer que ela está melhor agora, tanto que está namorando com a minha amiga Kira. Ah! Nós voltamos a nos falar.

Aqui estou eu no hospital, de novo! Esse meu coração está cada vez mais fraco

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Aqui estou eu no hospital, de novo! Esse meu coração está cada vez mais fraco. O médico disse que antes ele estava um pouco melhor, mas agora voltou tudo de novo e parecia pior do que antes. O fato é que eu preciso de um transplante o quanto antes, me sinto muito cansada, falta de ar e dentre outros sintomas que sempre senti, mas não como agora. Camila está praticamente morando aqui, desde sábado que ela não sai de perto de mim por nada nesse mundo, disse que quer ficar ao meu lado. A porta se abre revelando a latina mais linda que eu já vi.

-Bom dia minha princesa! - sorrir e caminha até mim, reparei que ela segurava uma caixa.

-Bom dia bebê! - falei baixinho e sorri pra ela. Ela me olhou por alguns estantes, mas logo voltou a falar de novo.

-Olha o que eu trouxe pra você. - falou e abriu a caixa cheia de donut's dentro. Ela me conhecia mesmo, que saudade que eu estava de comer essas rosquinhas.

 Ela me conhecia mesmo, que saudade que eu estava de comer essas rosquinhas

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-Eu estava com tanta vontade de comer isso. - sorri. Ela pegou uma bandeja com dois Starbucks.

-Acho que acertei em cheio. - sorrir e me estende um copo com aquela bebida que com toda certeza está deliciosa. - O seu preferido.

-Você me conhece mesmo. Eu te amo tanto! - falei olhando pra ela.

-Eu também te amo meu amor! E você é muito fofa. - apertou as minhas bochechas, me fazendo rir.

-Boba! - comi um pedaço da rosquinha e bebi um pouco do líquido no copo.

-Olá! - o médico entrou no quarto. - Você vai receber alta ainda hoje, aos 12:00. - escreveu algo em sua prancheta.

-Sério?! Que ótima notícia! - exclamou Camila sorridente pela notícia.

-Ainda bem, já não aguentava mais ficar aqui dentro desse quarto. - falei olhando ao redor.

-Sei que não. - o doutor disse. - Mas não esqueça dos cuidados que tem que ter. -mas é claro que tinha isso!

-Pode deixar doutor, eu vou cuidar dela. - falou Camila alisando o meu rosto.

(...)

16:00 DA TARDE, DAQUELE MESMO DIA.

Sabe quando você está andando e sente que está sendo seguida? Então, era o que eu sentia naquele momento enquanto estava parada no calçadão da praia esperando por Camila, que havia ido comprar água de coco. De repente uma van preta para a minha frente e 3 caras grandes e fortes desceram do veículo e me seguraram, nesse momento eu sentia que a qualquer momento o meu coração fosse parar de bater. Eles começaram a me puxar em direção a van, enquanto eu me debatia tentando me soltar a qualquer custo deles, mas o aperto em meus braços era muito. Olhei pro lado a tempo de ver Camila correndo em direção à nós desesperada, ainda pude escutar ela chamando pelo meu nome antes dos caras com os rostos cobertos, fecharem a porta arrancando dali em alta velocidade.

Ai meu Deus! Me ajuda por favor! Senti uma pancada na minha cabeça me fazendo desmaiar e logo ver tudo escuro.

(...)

Despertei olhando para os lados, pedindo à Deus para aquilo ter sido apenas um pesadelo, mas assim que senti uma dor na cabeça, percebi que era mais real que o meu amor por Camila. Olhei para baixo e constatei que os meus tornozelos estavam amarrados, assim como meus pulsos, tentei me soltar de qualquer forma, mas de nada adiantou. Observei o local onde me encontrava, o ambiente era escuro só havia a luz do luar entrando pela janela. Meus pensamentos foram interrompidos por 3 homens entrando pela porta, ambos com um taco de beisebol na mão, acho que são os mesmos homens que me trouxeram para cá. Um deles se pronunciou.

-Acho que fizemos um ótimo trabalho. - ele sorriu maldoso, me fazendo ficar com medo. - O chefe quer falar com você. - olhei pra entrada e vi aquele mascarado de novo. Ah, mas era só o que faltava! Devo ficar com medo? Eu acho que sim. Ele caminhou até mim e parou a minha frente.

-Finalmente, sozinhos! - pronunciou com a sua voz grossa. - Agora você não tem Camila e nem ninguém para te salvar. Vamos nos divertir muito! - ele disse com uma voz doentia. Ok! Agora estou realmente com medo.

-Q-uem é v-o-cê? - gaguejei de medo, fazendo-o soltar uma gargalhada diabólica.

-Realmente você não sabe quem eu sou. - ele andou ao redor do meu corpo, parando atrás e sussurrando em meu ouvido. - Sou a pessoa mais próxima de Camila. - estremeci. Ele voltou a ficar a minha frente e tirou a máscara junto com o capuz. E nesse momento eu fiquei sem fala por conta do choque que levei. Que? Não podia ser ele mesmo.

-Alejandro?! - perguntou com os olhos arregalados. Ele riu e jogou a máscara no chão.

-É isso aí! Por que a surpresa?  perguntou com um riso divertido no rosto.

-Você...foi você que fez tudo isso? Desde...- me interrompeu.

-Sim, desde do início. Fui eu que fiz tudo aquilo. - falou simples. - A volta da Renata, suas brigas com a Camila, as fotos, a noite do baile, aquele dia na floresta. Tudo! - comentou calmo, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

-Que? Mas por que? A Camila é sua filha. - falei ainda incrédula com as coisas que ele disse.

-Ela não me considera como pai e eu não a considero como filha. -falou indiferente.

-Claro! Ela tem seus motivos, eu faria o mesmo. Aposto que só quer o dinheiro dela. - cuspi as palavras e em seguida senti uma pancada no rosto e veio a ardência no mesmo. Ela havia me dado um tapa na cara.

-É, você está certa! Eu só quero o dinheiro dela mesmo. - sorriu mal. - Agora...vamos brincar um pouco! - deu um sorriso novamente doentio. Que cara mais psicopata!

-Não, por favor...- pedi baixo e me encolhi. Ele puxou o meu cabelo com força, me arrancando um soluço. - Para! Me deixa em paz! - ele me deu mais um tapa no rosto, senti o gosto de sangue nos lábios e cuspi ele no chão.

-ESCUTA AQUI! - ele segurou no meu rosto com força. - EU FALO E VOCÊ FICA CALADA! ENTENDEU! - gritou comigo e eu apenas confirmei com a cabeça. - No final, você já vai está morta mesmo, seu coração não vai aguentar por muito tempo. - riu e me acertou um soco no nariz.

-AIII! - gritei de dor por causa da pancada no nariz, acho que quebrou. - Is-so dói! - solucei e chorei muito.

-Eu sei, é pra doer mesmo. - ele disse sem piedade nenhuma. - Eu vou te ensinar a nunca mais ficar no meu caminho, princesinha. - tirou o cinto da calça e veio na minha direção.

Camila, me ache logo! Eu quero tanto te ver pela última vez.



Alejandro, eu tenho dó de você quando o Rodrigo e a Camila te encontrar, kkk. Até a próxima! Talvez eu atualize amanhã, beijos! E não deixem de comentar.


Uma rosa para o meu amor- (Camila/you)Onde histórias criam vida. Descubra agora