Reeling Through the Fall {portuguese version} {l.s}

IV

[N/A: Gente, eu demorei mil anos, me perdoem. Prometo que não vai acontecer de novo. 

Ainda não corrigi o capítulo, então ele talvez tenha alguns ~muitos~ erros, mas espero que esteja legível até eu arrumar. Algumas palavras e expressões eu tive que explicar durante o próprio texto para que não ficasse confuso... E talvez isso tenha deixado mais confuso? Não sei, mas espero que vocês me digam.

Sintam-se abraçados se ainda estiverem lendo. 

Beijinhos e boa leitura!]

Então Harry estava em Londres agora.

Bem, Louis não podia se importar menos. Honestamente. Qual seria o motivo para a Grande Muralha da China se importar se um cachorro fazia xixi em alguns de seus tijolos? Ele não se importava; era totalmente indiferente se comparado peso dos movimentos de todos os pedestres que a circulavam, e, okay, talvez Louis não estivesse com a cabeça no lugar se realmente estava se comparando à Muralha da China.

Após uma rápida olhada ao redor, ele se sentou com pernas de índio sobre a grama e pegou o próprio sanduíche. Muito tarde, aparentemente, já que ele encontra o olhar fixo de Zayn pesando sobre si, os dois haviam escolhido um lugar ensolarado sob algumas árvores alinhadas no Memorial Garden. Agir casualmente, claro, Louis estava fazendo um trabalho brilhante em agir assim.

"Por que você está tão ansioso?" Zayn questionou. "Procurando alguém?"

Louis parou o pé que estava movendo nervosamente e desviou o olhar para um grupo de estudantes que estavam saindo de dentro da biblioteca. "Eu nãi estou nervoso," ele respondeu dignamente. Ele não estava, não. Ele não estava procurando por Harry também; deveria ter uma dúzia de universidade em Londres, então havia uma grande chance de ele nem mesmo estar matriculado na King's College, ou ao menos não estar passeando, naquele momento, por aquele mesmo campus.

Sem contar que Louis não estava, de jeito nenhum, procurando por Harry. O próximo turno juntos já ia acontecer cedo demais.

"Se você está dizendo." Zayn não soou convencido, mas ele era uma daquelas pessoas maravilhosas que sabiam quando deixar um assunto acabar. Um dos vários motivos pelos quais eles eram melhores amigos.

"É, eu estou dizendo." Louis reafirmou, firmemente. "Eu também estou dizendo que nós deveríamos fumar. Não fazemos isso há uma eternidade."

Ajuntando o embrulho de seu sanduíche, Zayn considerou a pergunta por um momento. "Sem aulas da tarde?" A luz do sol estava batendo contra as maçãs de seu rosto, iluminando a parte de baixo de seus olhos muito castanhos, e não pela primeira vez, Louis pensou que seria brilhante se eles tivessem se apaixonado um pelo outro.

Sem esse tipo de sorte, entretanto. Aparentemente os dois estavam designados a pular de pessoa em pessoa, até que um dia eles acabassem batendo na certa.

Por um momento, Louis se lembrou do gosto de whisky de segunda mão, do jeito que os dedos de Harry pressionaram sua pele na noite passada. Mas não. Não. Estive lá, fiz isso, tenho todas as cicatrizes emocionais para provar.

"Tenho uma." Louis deu de ombros. "Mas posso pular, não faltei nenhuma vez ainda."

"Um dia," Zayn falou, "você e eu vamos ter uma conversa sobre esse seu hábito de evadir das minhas perguntas dizendo que deveríamos fumar."

"Um dia," Louis concordou. "Não hoje, entretanto."

Zayn se arrumou na grama, para que os ombros deles se encostassem, o contato quente e confortável. "Certo. Mas você sabe que eu estou aqui se precisar."