Sōzōijō Ni(Além Da Imaginação)

Desbotar dos Tons(Revisando)

Em mais um belo dia com chuva, eu continuava a pintar como sempre fiz. Desde que tinha Sete anos, minhas pinturas já estavam sendo expostas para o público. Não foi nada tão grande como uma convenção, foi realizado na escola onde passei boa parte da minha vida.
Mesmo depois de tanto tempo, meu desejo de pintar jamais pereceu uma só vez. Continuo como sempre, pintando e pintando sem parar, tentando levar a beleza das minhas pinturas até as pessoas. Mas não sou apenas uma pintora, também toco alguns instrumentos como; Violino e Piano.
Desde pequena vivo com minha tia, ela sempre cuidou de mim após a morte dos meus pais, e assim, se tornamos muito amigas.
Hoje fazemos praticamente tudo juntas, desde pequenas festas até compras, é algo que amamos muito. Além de comer pipoca assistindo um belo filme de terror, fazemos isso quase toda noite, e o melhor, é vê- la se assustando toda hora.
Lembro- me bem que, íamos até a ponte que fica a alguns quarteirões de distância só para ver o por do sol e relaxar o nervos. Nada como uma bela vista da natureza para fazer você esquecer de tudo, não é mesmo?

- Aki- san, você ainda está aqui? vamos logo. Assim vamos chegar atrasadas. - Fala correndo e acenando com as mãos.
- Calma Emi, não vamos chegar atrasadas. - Falo despreocupada.
- Você já viu que horas são? Só temos alguns minutos antes que os portões se fechem. - Ela pergunta olhando fixamente em meus olhos.
- A não! já são seis e quarenta, temos que chegar o mais rápido possível. Desculpe por não lhe ouvir Emi. - Respondo com um ar de preocupação.
- Tudo bem, agora vamos logo. - Ela pega em meu braço e começamos a correr o caminho todo sorrindo.

A Emi é uma grande amiga, nos conhecemos desde da Primeira série. Como eu estava sempre alegre e sorrindo, todos olhavam para mim com outros olhos, sendo assim, consideravam- me como "a estranha". Assim que entrei na sala ela foi a primeira pessoa a vir falar comigo com um belo sorriso estampado no rosto. Uma atitude que não vemos sempre não é?
Desde então, se tornamos melhores amigas e somos inseparáveis, e o nosso laço continua a aumentar cada vez mais.

"A... acho que isso é um até logo, em breve nós vemos, foi bom conhecer você..."

Com um tom baixo, escuto uma voz a falar distante. Acho que foi apenas impressão, mas pareceu tão real que... as vezes, sinto que há uma pessoa querendo conversar comigo ou sei lá, vai saber... Em fim, temos que chegar na sala antes que a professora esteja ou será o nosso fim.

- Espera! Por favor, não feche. - Ela grita bem alto para o guarda à frente.

- Estão atrasadas, tenham cuidado, as vezes pode ser que não dê tempo de passar a limpo. - Ele fala com um sorriso no rosto.

- Tudo bem, isso não vai se repetir senhor Hikoruh E bom dia!. - Falo sorrindo.

- Bom dia senhor Hikoruh. - Ainda puxando- me, ela fala com pressa.
Pronto, uffh. Ainda bem que conseguimos não é Aki- san? - Ela pergunta com um sorriso.
- Sim, achei que não chegaríamos a tempo. Mas já que estamos aqui, vamos logo para a sala. Em breve a aula vai começar. - Caminhando abraçada com ela, falo com tranquilidade.
- Emi- san! Por favor espere. - Fala uma estranha, correndo em nossa direção.

Com esse tipo de roupa, me arrisco a dizer que é mais uma tentando ser popular com saia curta com um palmo de distância do joelho. Sem falar da blusa com uma abertura escandalosa diria minha tia.

- Oi Haruna, quanto tempo não? Como você está? - Ela pergunta abraçando- a.
- Hum... pelo que parece, as duas tem bastante imtimidade - Fico apenas observando as duas conversando e logo me aproximo. - Olá, tudo bem?.
- A... como pode ver, essa é a Aki- san, minha amiga, ou melhor, irmã. - Ela me apresenta para sua amiga.
- Oi Aki, prazer em conhece-la. - Ela se apresenta olhando para mim dos pés a cabeça.
- O prazer é meu. - Respondo com um sorriso.
- Ah, então é de você que a Emi sempre fala. Muito prazer em conhece-la. - Ela fala com um olhar negativo.
- Hum, é mesmo Emi- san? -
Pergunto ao levantar a sombrancelha e dando um leve sorriso no canto do rosto.
- Sim, não achou que eu a esqueceria não é?. - fala com um grande sorriso de uma ponta à outra.
Então, vamos para a aula. Já vai começar.
- Sim, vamos. - Falo e assim vamos andando até a sala a nossa frente.