0 | Prólogo

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Let him curse my name on these blood stained pages of misery

Let him call me a tyrant so cruel, let him curse my name

But remember the truth

— Blind Guardian


Caro leitor, deixe-me iniciar esse relato afirmando a veracidade das minhas palavras. O que contarei não serve para assustá-los ou incitá-los ao riso de deboche, mas como um alerta. Sim, um profundo aviso sobre a natureza humana e tudo que desconhecemos do lugar no qual habitamos, do mundo que nos cerca... Se fosse exprimir o que a minha alma deseja através dessa história, me faltariam palavras na língua mãe e quiçá em todo o vocabulário de todas as nações: o que preciso revelar não é vão como nossas expressões verbais! Tudo que posso pedir é a sua atenção e coração aberto.

Que a história do Teatro da Mente sirva para abrir seus olhos sobre a luz e a escuridão que caminham de mãos dadas dentro de nós, que sirva para abrir seus ouvidos a todo o silêncio revelador e permitir que escale um degrau a mais em direção à sabedoria infantil que nos é permitida alcançar durante nossa curta existência.

-- Álvaro Candioli, O Vigia, em dezembro de 2016.

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