Te Amo

Em casa parte dois

Pvo Severo
Depois de tudo que aconteceu, ainda continuo não acreditando que continuo vivo, porque eu levei uma mordida da cobra mais venenosa do mundo mágico, e fui salvo pelo idolatrado trio de ouro, também fui inocentado de todas as acusações depois que aquele velho maluco voltou do seu esconderijo sabe se aonde dizendo que fazia tudo parte do plano.
Conclusão não fui para Askaban virar comida de dementador, e continuei na escola ensinando cabeças ocas, eu  tenho outra opção o proprio velho me deu ela, mas apesar de tudo eu ainda considero Hogwarts minha casa.
Hoje a noite os cabeças ocas chegaram novamente aqui, depois de um ano de reparos a escola está exatamente como era antes, sendo assim teremos alunos novos nas idades certas mas também teremos alunos atrasados por causa da Guerra.
A noite já estava caindo, então me dirigi ao salão prncipal para participar da cerimônia de abertura.
Chegando lá encontrei o Lupin ao lado do diretor, suspirei derrotado afinal foi ideia minha do velho o chamar para dar aula de DCAT o mesmo cargo que tanto queria ter, mas, agora eu entendo que ele nunca foi para mim. Pensei me centando ao lado dele.
-boa noite Severo ! Disse o velho.
- boa noite. Comprimentei seco, a final tem hábitos que nunca mudam.
Dito isso a professora Sprout  chamou o velho.
- diretor, por acaso você tem alguma notícia da Natalie Whiter ?
-  claro minha cara, ela recebeu a carta com os materias escolares e esta vindo para cá. Disse com um sorriso.
- mas, por que tanta preocupação? Perguntou o Lupin.
- simples, ela é uma nascida trouxa, e por isso na Guerra ela teve que se esconder, e ficar se escondendo como se fosse uma criminosa. Disse o diretor.
- mas, não me lembro de ver ela na batalha. Disse o Lupin.
- sim claro, porque ela ainda estava se escondendo, que mesmo com a batalha, nem todos os seguidores do Tom estavam nela,tinha poucos homens ainda a procurando afinal ela foi uma das únicas pessoas nascidas trouxas que conseguiram escapar deles. Mas, não pense que ela é uma covarde só por isso, na verdade o proprio chapéu seletor ficou em dúvida entre a Grifinoria e a Lufa-Lufa. Disse ele por fim.
O silêncio dominou o local, por alguns segundos, Hagrid já tinha chegado sentando ao lado de Sprout, então o restante dos professores sentariam do meu lado, por ele ocupar muito espaço, sendo meio gigante.
Os alunos veteranos já chegavam acompanhados de seus colegas, é impressionante mesmo após anos esse comportamentos não muda, os alunos sempre andam em bando, como se fossem ser atacados por algum predador a qualquer momento. Em meio de todo aquele tumulto, a vejo, o tema da conversa de pouco minutos atrás. Ela se senta na mesa de sua casa quietamente, parecendo com medo e triste ao mesmo tempo, ela me lembrava da minha época em que me sentava na mesa da Sonserina, com medo dos marotos e tristeza de ver meu amado Lírio nos braços de outro. Por um breve momento me distraí com esses pensamentos, mal notei quando Lupin sorria e acenava para ela, e pior ela correspondia o sorriso. Então ela dirigiu o olhar a mim, e por um momento esqueci de tudo a minha volta, só olhando os seus olhos cor de caramelo brilhantes" são tão lindos", pensei. Mas, o que eu estou pensando ela é uma aluna, muito mais nova que eu, logo eu desviei os olhos dela como se estivesse olhando a coisa mais constrangedora. Prestando atenção na seleção de casa, que já estava no fim. Logo o velho começou os longos e insentivantes discursos.
O jantar mal tinha começado, quando ela saiu do salã, logo após disso eu também tinha saído, afinal não estava com muita fome, e aproveitei para andar pelo castelo.
Andei por um tempo até encontrar um gato preto de olhos verdes vibrantes em uma janela encarando o céu estrelado.
- ei, o que você está fazendo? Perguntei, otimo estou tão maluco e carente, que comecei a conversar com animais.
-nha-nhau! Miou ele descendo da janela indo em minha direção se esfregando em minhas pernas.
-está na hora de ir para o seu dono. Disse acariciando seus pêlos macios.
- tchau. Disse por fim, vendo ele balançar as orelhas e seguir no corredor a frente.
Comecei a andar em direção as masmorras, conforme fui andando, a temperatura ia mudando drasticamente, mas, não me importei, afinal já estava acostado com a baixar temperatura das masmorras.
Cheguei na frente da porta da minha sala, respirei fundo e entrei. Tenho a impressão que será um mais cansativo do que o normal.
Mas bem ou mal estou em casa, a minha verdadeira casa.