O amigo folgado

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Pvo Natalie
Era de manhã bem cedo, quando eu acordei.
Dando graças a todos os deuses existentes e não existentes que o Ulquiorra estava de volta, dormindo tranquilamente na sua almofada.
-aonde que você estava mocinho? Perguntei.
Ele levantou a cabeça bocejando. Se espreguiçou e me mandou um olhar misterioso, abanando a sua calda como se fosse um cachorro.
-ai ai eim você se meteu em confusão? Perguntei
-naum. Miou ele, as vezes eu penso que ele muda os miados para se comunicar melhor comigo.
Comecei a rir, igual a uma doida, enquanto ele me olhava ronronante.
- garota,  vai dormir, ou melhor vai rir perto de um gigante furioso. Resmungou uma das minhas"amadas"  colegas de quarto.
- desculpe. Disse
-nós não precisamos das suas desculpas. Disse ela se virando para o lado ao contrário.
Desidi que estava na hora de eu me arrumar, peguei as minhas roupas indo em direção ao banheiro.
Terminei o banho me vesti, e fui em direção ao quarto pegando a minha mochila com os materias necessários e o Ulquiorra, que hoje tinha aula de transfiguração.
Fui em direção ao Salão Principal, afim de comer o meu café.
Com o Ulquiorra a tira colo, cheguei lá notei que ainda estava meio vazio, significando que muitos alunos não acordaram ainda, me sentei à mesa para tomar o meu café com leite, eu sei que muitos preferem beber suco de abóbora, mas eu não consigo ficar sem o meu café, e comer o meu pão com geléia, porque pão é vida. Comecei a comer, notando que aos poucos o salão ia lotando, quando o salão estava mais cheio, o trio de ouro surgue, se bem que agora não se pode dizer que eles continuam como trio de ouro, já que teve três adições, uma era a Ginerva Wisley, Luna Lovegood e Neville Logboton, então eles seriam o que o sexteto de ouro? Ri sozinha com a ideia, mas eu acho que não fui bem compreendida, a Granger olhou nos meus olhos com um semblante de raiva.
- do que você está rindo? Ficou maluca, ou o que?
- me desculpe é que...
-não me enteressa, as suas desculpas, ou você está rindo, da epoca da guerra em que tinha pessoas morrendo,e você estava escondida como um rato de esgoto.
Nesse momento todas as pessoas do salão me olhavam, tanto alunos como também professores, muitos alunos cochichavam em concordância.
-se toca garota esquisita, seu lugar não é aqui. Disse ela por fim me lançando um olhar vitorioso.
-não Granger, o lugar dela é aqui sim. Escutei uma voz  masculina falando.
-o que Malfoy, virou defensores dos nascidos trouxas medrosos. Perguntou o Wisley.
-não, deve ser porque ele é medroso igual a ela. Sugeriu a Wisley.
-não é por nada disso, é porque logo vocês que falam sobre ser amigos de todos estão fazendo isso. Disse ele nesse momento a minha boca caiu, ele está me defendendo sério isso produção? Logo o Malfoy de uma das famílias sangue puro que seguiu o louco fora da casinha alto denominado Lorde.
-e mais uma coisa, Granger ela não é medrosa e aliás você sem o testa rachada e o cabelo de fogo, seria mais medrosa do que ela. Terminou ele.
-ouch. Disse
-ora sua fuinha... Começou o Potter
- já chega, parem de brigar. Disse a Luna puxando o Potter e o Wisley para a mesa da grifinoria, e se sentou também. A é eu esqueci que acabou com essa história de que os alunos tem que sentar nas mesas das suas casas, então agora podemos ver alunos de todas as casas misturados entre as mesas.
-então posso me sentar? Perguntou o Malfoy
- por que você continua aqui? Por que me defendeu? Por que não me ofendeu também? Perguntei tudo de uma vez.
- touché, calma Winter, muitas perguntas de uma vez só, mas eu vou responder todas. Disse ele se sentando do meu lado, acariciando o Ulquiorra que por sinal, nem se arrepiou. Gato dado.
-enfim, eu não fui embora porque eu quero tomar café acompanhado, posso? Perguntou ele.
-pode, mas por que não toma com os seus amigos soserinos? Perguntei
-porque todos fogem de mim, por ser um ex comensal. Disse ele triste.
-mas, você não pagou os seus erros? Perguntei.
- paguei, mas continuam com medo de mim, mas continuando com o interrogatório eu te defendi porque eu achei injustiça da parte deles. Disse ele me roubando o meu pão e dando uma mordida.
-eí, pegua um pra você. Disse indgnada, que moleque folgado.
- nha! O seu tá mas perto, e eu não te ofendi porque eu quero ser o seu amigo, não é óbvio? Perguntou ele.
-pera aí, o que você meu amigo por que. Perguntei incrédula.
-porque, eu sempre quis ser seu amigo, mas essa historia de sangue puro não me permitia, e agora com o meu pai preso e todos os outros comensais tomei coragem e vim falar com você. Disse ele me parecendo sincero.
Olhei para ele incrédula, o Ulquiorra me olhou, com um olhar de que eu tinha que confiar no louro a minha frente, bufei e olhei para o louro ele me olhava do mesmo jeito.
-tá, eu vou confiar em você, mas se você estiver mentindo eu te mato da pior forma possível. Disse tentando soar ameaçadora falhando miserávelmente.
-eu juro que eu não estou te enganando. Disse ele se levantando indo em minha direção me abraçando fortemente beijando o topo de minha cabeça.
-tá bem, pare com isso estão todos olhando. Disse vermelha.
- não ligo, você tem cheiro de flor, eu gosto de flor. Disse ele se sentando no seu lugar novamente, pegando o meu pão e o enfiou todo na boca.
- você é muito folgado sabia? Perguntei com um sorriso.
-eu sei por isso você me ama. Disse ele confiante.
-tá bem itachi convencido. Disse sorrindo da confusão estampada em seu rosto.
-ita o que? Perguntou ele confuso
-itachi, é fuinha em japonês. Disse rindo baixo.
-atá, gostei menina fluente, então esse é o meu mais novo apelido? Perguntou.
-pode ser. Disse
-então tá, qual é a sua primeira aula? Perguntou.
-transfiguração. Disse.
-a minha também, então vamos juntos. Disse ele se levantando.
-ok. Disse me levantando também. Com o Ulquiorra ao meu lado.

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