almoço

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Pvo Natalie
Depois da aula do Hagrid, fui em direção ao local marcado pelo Draco. Encontrando-o sentado em um dos varios bancos espalhados pelo local.
- então, como foi enfrentar os leões? Perguntei me sentando ao seu lado.
- uma bosta, é serio parece que toda vez que citam "artes das trevas" eles me olham com repugnância. Disse ele cosando a nuca.
- deixa disso, então o que você quer saber? Perguntei me referindo ao assunto da aula de transfiguração.
- tudo na verdade. Disse ele me olhando.
- ótimo. Disse abrindo minha mochila.
- o que você tá fazendo?
- é simples eu guardo as minhas preciosas coisas na mochila que tem um feitiço de expansão. Disse caçando um mangá que tenho quase certeza que ele iria gostar.
- entendi, eu acho. Disse ele esticando o pescoço para ver melhor o interior da mochila.
- aqui está! Disse vitoriosa tirando da mochila o primeiro exemplar de bleach e o primeiro exemplar de death note.
- tá e o que é isso? Perguntou ele olhando a arte da capa dos dois.
- isso são mangás.
- ok, então eles são livros?
- sim e não o mangá se aplica mais a categoria quadrinho. Disse entregando os dois a ele.
- tá, por que você está me entregando eles? Perguntou ele.
- pra você ler, não é óbvio? Perguntei.
- entendi então obrigado, quando eu terminar eu te entrego eles. Disse ele abrindo o mangá do death note de modo " errado".
- não. Disse me referindo ao modo que ele abriu o mangá.
- o que você não quer que eu devolve eles? Perguntou ele confuso.
- não é isso você tá lendo errado. Disse me aproximando mais dele.
- mas eim? Perguntou ele mais confuso.
- me dá isso daqui. Disse rindo.
- é assim. Falei para ele mostrando as instruções no final do mangá.
- que coisa esquisita, se lê de tras pra frente? Perguntou ele cosando a nuca.
- é você entendeu o sentido da coisa, é que o mangá é impresso no sentido oriental não no ocidental, mesmo estando na nossa língua. Expliquei a ele devolvendo os dois mangás pra ele.
- entendi, interessante. Disse ele se levantando.
- o que você está fazendo? Perguntei confusa.
- indo ao salão principal almoçar, não sei você, mas não quero encarar os leões pulguentos com fome. Disse estendendo a mão para eu me levantar junto à ele.
- está bem, mas esclarecendo um fator importante sobre os meus mangás. Eu quero eles inteiros, sem nenhuma sujeira, enfim do mesmo jeito que eu integrei a você. Disse fazendo uma cara bem ameaçadora.
- tendi, não se preoculpe, eu não vou estraga- los. Disse ele.
- acho bom. Disse.
- vem vamos comer. Disse ele me puxando para o salão.
- serio Draco, você vive com fome? Perguntei rindo da sua corrida frenética.
- querida, eu estou faze de crescimento, por isso eu tenho que me alimentar bem. Disse de fingindo insultado.
- tá só se for pros lados. Disse se fôlego é serio esse garoto pode correr uma moratona e não se cansa.
- ora só... Tá até que eu seria um gordo bonito não acha. Disse ele se virando para mim passando pelas portas do salão principal.
- tá bem, agora pare de andar de costas está azarando a sua mãe. Disse.
- mais eim, que historia é essa? Perguntou ele se sentando no final da mesa da Lufa- Lufa, menino folgado esse.
- é coisa de trouxa. Disse me sentando a sua frente.
- aaata, mas isso nunca aconteceu, não é? Perguntou ele nervoso, parece que ele gosta bastante da mãe.
- não nunca, mas é melhor previnir do que remediar. Disse
- mais proverbios de trouxas. Disse ele derrotado batendo com a cabeça na mesa.
Caí na gargalhada, e parece que ele achou graça porque começou a rir fazendo barulho de porquinho. Não me aguentei quase caí da cadeira de tanto que ria. Os alunos a nossa volta começaram a nos olhar como se fossemos malucos fugitivos de um hospício.
- você têm risada de porquinho. Disse tecuperando o fôlego.
- eu sei, acredite era o terror do meu pai, ele cismava que eu tinha que ser perfeito em tudo. Azar o dele. Disse ele limpando os olhos que estavam molhados de lágrimas, afinal ele riu tanto que chegou lacrimejar.
Com isso começamos a comer comentando alguma coisa ou outra que saía no jornal, ou até mesmo sobre as aulas.
Quando por instinto, deve ser porque peguei essa mania de observa-lo, olhei em direção a mesa dos professores encontrando suas orbes negras raivosas.
Fiquei sem ação com isso, será que ele não aprovava que um aluno de sua casa andasse por aí com uma nascida trouxa? Ou será que ele simplismente me odiasse?
- eí, pare de olhar tanto, daqui a pouco vai dar pinta pra todos. Sussurou Draco me olhando e olhando ele de esguela.
- eu não estou olhando nada. De defendi no mesmo tom.
- vamos, pare de mentir, você gosta dele, e eu sei que é verdade. Disse ele sucinto.
- tá pode até ser, mas ele me detesta
Disse para ele abaixando os olhos me contralando para não chorar.
- isso também não é verdade, ele também gosta de você. Disse ele acariciando a minha mão que se encontrava perto da sua.
- Draco, pare de falar bobachens. Disse para ele.
- mas eu não estou, é só o olhar que ele manda para você todos os dias, e somar com o olhar de puro ódio direcionado a mim. Disse ele em susuros.
-mais eim? Foi a minha vez de ficar sem palavras.
- é verdade, ele sempre gostou de você, eu que sei. Na época da guerra ele ficava aflito quando citavam o seu nome, como se esperasse que dissessem que voce estava morta ou estava sendo torturada em algum lugar do covil, ficava extremamente aliviado quando diziam que você ainda estava sumida. Nessa última parte ele diminuiu a voz para quase uma mímica labial.
- você jura!?
- mas é claro! Por acaso eu tenho cara que brincaria com uma situação dessas? Perguntou ele sorrindo.
- mas, mesmo assim Draco, eu não sei se ele só estava fazendo isso por preocupação e mesmo que ele gostasse de mim. Ainda somos aluna e professor. Disse a ele.
- não têm problema eu tenho alguns planos em mente, para unir vocês. Disse ele com um sorriso suspeito.
- melhor não Draco, eu posso acabar com a carreira dele e isso me deixaria muito triste. Disse para ele.
- está bem se você acha melhor assim. Disse ele vencido.
- obrigada. Agradeci acariciando a sua mão.
- mudando de assunto, qual é a sua proxima aula? Perguntou ele.
- Runas, e depois poções, e você? Perguntei.
- a ultima de DCAT e depois Trato de criaturas mágicas e um tempo livre. Disse ele.
- ótimo então use esse tempo livre para ler os mangás que te emprestei, claro se não tiver trabalhos dos professores, aí nos encontramos aqui para você me dizer o que achou deles. Disse sorrindo me levando, afinal já estava acabando a hora do almoço.
- combinado, depois que eu ler eles você vai fazer o quê? Perguntou ele curioso.
- vou te mostrar o que é um anime, sendo o anime desses dois e mais alguns, e se você quiser eu te empresto todos os que eu tenho e deixo você assistir os animes comigo. Disse à ele saindo do salão principal sendo seguida pelo mesmo.
- combinado, então até daqui a pouco, e não se preoculpe eu trago a minha querida e odorada crítica. Disse ele se gabando.
- ok, itachi convencido até daqui a pouco. Disse me despedindo indo na direção contrária a dele.
- até mas espertinha. Disse ele grintando chamando a atenção de todos que passavam no local.
- até mais gorduchinho. Disse ele grintando também, rindo da cara que ele fez de fingida indignação.
- o seu gordinho amor. Disse ele sorrindo para mim.
- vai estudar garoto. Disse rindo.
- está bem, até então. Ele disse gritando e se virando na direção contraria a minha.
Ri baixo indo na direção da sala de Runas.

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