🍎Meu PECADO de Cunhado (Romance Gay)

🍎... O PASSADO DE BRUNO: CONSEQUÊNCIAS!

Ao levantar-se da cama confortável do quarto de hóspedes da mansão de Aline, Bruno percebeu que estava com um pijama. Suas roupas ele não encontrou em nenhum local do quarto. Talvez Aline tivesse jogado elas fora, afinal elas estavam totalmente sujas de sangue depois das agressões de seu pai. Ele não conteve e lágrimas correram de seus olhos novamente. Lembra cada sôco e cada palavra de ódio que seu pai havia lhe dito. Ele o amava. Amava sua família. Não sabia se ele ainda teria sua família novamente.

Bruno sentou na cama enquanto ainda chorava e não sabia se teria forças para sair daquele lindo quarto e encarar a vida lá fora. Seus pensamentos foram interrompidos por batidas na porta do quarto.

- Bruno? Posso entrar?-Era a voz mansa de Aline que também já havia acordado e ouviu os soluços do choro do amigo no quarto ao lado do seu.

- Pode sim Aline.- Disse Bruno, enxugando as lágrimas do rosto.

Ao entrar no quarto Aline olhou para Bruno, ele se pôs de pé e se aproximou dela, que já estava vestida com um roupa simples, mas linda como sempre. Aline estendeu os braços em direção de Bruno e eles se abraçaram. Aquele abraço parece era algo confortante para Bruno. Ele não conteve a emoção e começou a chorar nos braços da amiga. Ela afagava seus cabelos e durante o abraço dizia a ele o quanto estava do seu lado para o que precisasse. Suas palavras eram como um bálsamo confortante para Bruno.

Aline e Bruno conversaram sobre tudo o que tinha acontecido. Conversar com ela era algo que Bruno gostava. Aline era alguém que ele agora mais do que nunca sabia que podia contar. Bruno estava deitado e com a cabeça no colo de Aline, que estava sentada na cama acariciando seus cabelos, quando alguém bateu na porta. Era uma das empregadas da mansão que a pedido de Aline trazia as roupas de Bruno. Aline ainda na noite anterior, pegou as roupas sujas de sangue e ela mesmo colocou para lavar e secarem. Pela manhã apenas pediu para que a empregada passasse antes de levá-las para Bruno.

Bruno ao receber suas roupas limpas e passadas agradeceu a empregada e abraçou Aline novamente, agradecendo por tudo o que ela havia feito por ele nas últimas horas. Ela era uma amiga que estaria ao seu lado sem medir esforços. Isso Bruno tinha certeza. Enquanto Bruno se trocava no banheiro que havia no imenso quarto de hóspedes, Aline disse a ele que fora o médico que havia tirado sua roupa na noite anterior e colocado o pijama nele. Bruno não lembrava de muita coisa que aconteceu depois que tomou os calmantes que o médico havia lhe dado.

Bruno saiu do banheiro com a camisa social branca com as mangas dobradas e com a calça preta que havia vestido na noite anterior. O seu paletó ele deixou em cima da cama. Seu celular e sua carteira estavam no quarto de Aline. Ela disse que havia colocado o seu celular para recarregar, mas na verdade ela queria adiar um pouco os problemas que o amigo iria enfrentar ainda nesse dia.
Aline teria que contar a ele tudo o que o pai dele havia dito a ela na noite anterior, quando ela ligou para informar que ele estava em sua casa. Isso procurava Aline.

Aline pegou Bruno pela mão e desceram para tomarem o café da manhã. Na mesa já estavam os pais de Aline. Ambos estavam vestidos elegantememte para irem ao trabalho. A irmã mais nova de Aline já havia saído para o colégio. Bruno estava com vergonha de encarar os pais de Aline, pois sabia que eles também tinham assistido as cenas de sexo entre ele e Victor. Aline já havia contado a Bruno como tudo se desenrolou até o seu pai invadir o banheiro aonde ele transava com Victor. Aline o encorajou a não sentir vergonha de seus pais. Eles haviam dado o maior apoio a atitude da filha de ajudá-lo depois de tudo o que ocorreu.

Durante o café da manhã, o pai e a mãe de Aline foram extremamente carinhosos e acolhedores com Bruno. Disseram que fariam o que fosse possível para ajudá-lo e que ele poderia ficar na mansão o tempo que fosse. Ele era o melhor amigo de Aline e seria como um filho pra eles. Bruno acabou chorando diante de tantas palavras de carinho. Sabia que de certa forma, havia ganhado uma nova família, pois já imaginava que seus pais não seriam tão compreensíveis como os pais de Aline estavam sendo com ele.