finalmente o certo é certo.

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Assim que saí da casa da senhorita Lucy liguei pra Lorde. Contei tudo a Ela, que ficou muito assustada. Ela disse que estava nas minhas mãos se eu ia parar de investigar ou ia continuar. Bom, acho que não preciso nem dizer o que decidi. Quando acordei no outro dia,vesti meu uniforme e fui tomar café. Eu estava muito pensativa e meus pais perguntaram o que estava acontecendo. Disse que só tinha ido dormir tarde e estava cansada. Eles entenderam, mas minha mãe me disse que havia uma mulher na cidade Que era meio louca, que eu ficasse esperta,mas não vi nenhum artigo de jornal,nada na TV, absolutamente nada. Quando saí da escola corri para a casa da senhorita Lucy,mas quando eu ia me aproximando vi um carro Preto que parecia muito com o da minha mãe saindo de lá. Fiquei seguindo o carro até que parou num hospício. Eu vi. Era realmente minha mãe. Mas por que? Eu não estava acreditando no que via. Decidi não falar nada por enquanto. Mas o que minha mãe tinha a ver com ela? Voltei para casa e agi normalmente,jantei e fui dormir. No dia seguinte disse a meus pais que ia na casa da Lorde. O que era só uma desculpa para ir até Lucy. Ao final da aula fui até lá. Encontrei a Lucy próxima a senhora Maxiline. Corri até ela é perguntei rapidamente a ela por que minha mãe tinha levado ela pra lá e ela chorando responde
_Não foi sua mãe.
_E quem era aquela?
_É quem você pensa que é sua mãe
_Como assim?
_Ela é a vizinha de quem eu te contei, você é a filha sequestrada e eu sou sua mãe!
Aquilo me deixou... Não tinha palavras. Só perguntei mais uma vez
_ Por que? Eu não tô entendendo nada. O que Ta acontecendo então...
E ela me interrompe
_Não pense nada agora. Você está correndo perigo e eu também. Procure alguma prova no quarto dela e leve até a Polícia. Não conte a ninguém. Agora só você pode nos ajudar. Vá saia logo daqui antes que ela chegue. Vá.
Saio correndo e chorando. Corro até minha casa finjo que nada aconteceu e quando minha mãe foi tomar banho fui até o quarto dela procurar alguma coisa e dentro de um baú, bem no fundo encontro um jornal e está com a foto da minha mãe. Parece que ela já foi professora no passado. Como? Ainda não conseguia acreditar. Guardei e no dia seguinte corri para a delegacia. Foi meio difícil entender que a pessoa com quem eu convivi 17 anos, aliás as pessoas por que meu pai também era cúmplice dela,eram psicopatas. No início foi bem difícil. Depois fui morar com a minha verdadeira mãe. Foi também um pouco difícil de acostumar, mas todo mundo acostuma um dia,com uma nova rotina,uma nova vida, agora sim bem melhor.

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