Indra e Ashura

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Fui criado a partir da Técnica de Criação de Todas as Coisas (万物創造の術, Banbutsu Sōzō no Jutsu) de Hagoromo Otsutsuki. O Chakra de Hagoromo juntamente com o Chakra do Jūbi foram os componentes principais para me dar forma e me dar vida.

Não me considero humano, porém sou a única criação com aparência humana. Ainda necessito de dormir, me alimentar e respirar. Eu sinto, penso e falo.

Eu nasci ao mesmo tempo em que as Bijuu, que são bestas com cauda, nasceram. A diferença é que não possuo cauda e nem mesmo sou uma besta. Nessa época, eu possuia os olhos da reencarnação, o Rinnegan (輪廻眼) graças ao Chakra do próprio Hagoromo que circula dentro de mim em abundância.

Pode-se concluir que possuo tanto Chakra quanto uma Bijuu, já que o Chakra do Jūbi circula dentro de mim, além de ser a fonte de meu nascimento.

Hagoromo me criou juntamente com seus filhos Indra e Ashura ー e me ensinaram o Ninshū. Isso significa que o Chakra de Hagoromo, que já estava dentro de mim, se intensificou ー já que Indra e Ashura, através do Ninshū, compartilharam seus Chakras comigo. Esse compartilhamento de Chakra foi muito frequente ao longo dos anos, o que tornou possível minha aquisição do Poder do Seis Caminhos (六道の力, Rikudō no Chikara).

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O Ninshū (忍宗) é uma seita shinobi criado por Hagoromo, que inclusive teve problemas quando se dispôs a escolher o sucessor do Ninshū - o que levou numa batalha entre os irmãos Indra e Ashura.

A batalha entre os irmãos fez com que cada um seguisse seu caminho. Indra e Ashura passaram a utilizar o Chakra para o Ninjutsu (忍術), o que eventualmente acabou com o Ninshū.

Tempo suficiente passou para que Indra e Ashura já tivessem envelhecido a ponto de terem fundado seus próprios clãs e formado suas próprias famílias. Eu não vi isso acontecer de perto, pois depois da inevitável morte de Hagoromo, eu havia me distanciado dos Irmãos.

 Eu não vi isso acontecer de perto, pois depois da inevitável morte de Hagoromo, eu havia me distanciado dos Irmãos

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Após a morte de Hagoromo, eu também abandonei o Ninshū, mas precisei de uma prática diária substituta. Foi nesse mesmo período que Hagoromo, através de seu Chakra, se manifestou diante de mim e me orientou para que eu me encontrasse com o Sábio da Montanha da Árvore Misteriosa.

Foi o que eu fiz, em obediência ao meu progenitor.

Hagoromo, mesmo depois de morto, ainda continha seu Chakra livre - interagindo comigo numa relação de vivos e mortos. Hagoromo me orientou de todas as maneiras possíveis, mesmo depois de morto, estando sempre presente.

O Monte Myōboku (妙木山, Myobokuzan) realmente era habitado por um Sábio, que inclusive previu minha chegada.

Então o Sapo me recebeu com muita bondade no coração. Aparentemente, ele conhecia Hagoromo e fez o mesmo com ele. Tanto é que me treinou para que eu dominasse o Chakra Senjutsu, assim como o fez com Hagoromo.

Ele também zelou para que eventualmente eu entendesse a profecia que o Sábio clarividente mencionava durante os treinos. E com esse processo lento, nos tornamos bons amigos. Ele era o único ser vivo que entendia quem eu era e que poderia me acompanhar ao longo dos anos. Pode-se dizer que não envelheci nem um pouco com isso.

Em poucas décadas, eu já havia dominado as habilidades de meu Rinnegan e finalmente ter dominado o Modo Sennin. Não foi fácil, pois o Chakra Natural deve estar sempre em sintonia comigo. Mas graças ao Chakra do Jūbi, é como se eu tivesse Energia Natural Pura dentro de mim.

O Sapo Eremita - o próprio Gamamaru - orientou:
ー Deves encontrar as encarnações de Indra e Ashura.

Eu sabia que de alguma forma o mundo não estava em minhas mãos, mas na mão deles. O máximo que poderia fazer era orientá-los e fazer o que Hagoromo não pôde fazer. Porém, este mundo nunca deixou de ser um cenário caótico. Guerras, conflitos, crimes e diversas situações caóticas eram comumente vistas.

Eu não era tolo e infantil o suficiente para pensar que os problemas deste mundo simplesmente deixariam de existir com um passe de mágica. Apenas refleti o suficiente para erguer a cabeça, engolir minha saliva, abrir os olhos e colocar meu poder em prática.

Não é atoa que possuo os olhos da reencarnação. Farei o possível para salvar este mundo, ou então destruí-lo. Afinal, esta decisão cabe a quem possui estes olhos. Esses olhos abençoados que eu herdei, e apenas eu possuo.

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