Sinopse: Burūno sempre foi um cara muito tradicional e conservador. Durante muito tempo, ele preservou uma cultura (O Ninshū) que era considerada Sagrada até então. Séculos depois, na plenitude de sua longevidade, ele recebe uma visita inesperada de...
Hiruzen me apresentou Jiraiya, seu discípulo de cabelos esbranquiçados - considerado o pior discípulo de Sandaime.
Levei o garoto para treinar comigo. Tive a certeza de que seria possível treina-lo e botar juízo em sua cabeça.
Eu o levei para O Monte Myōboku (妙 木 山,) para que Jiraiya treinasse comigo. Mas Jiraiya não cooperou muito com o treinamento.
Moleque imaturo.
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O Sapo Eremita vê algo nele que eu não vejo. Eu não costumo trazer pessoas pra cá, no Monte dos Labirintos (迷い の 山), pois aqui é a terra sagrada dos sapos e monte sagrado. Abri essa exceção porque talvez eu possa fazer de Jiraiya um bom shinobi, além de que eu queria provar meu valor como amigo à Hiruzen.
Jiraiya treinou com o restante dos habitantes do monte Myoboku - que são sapos gigantes. Inclusive fez um contrato com Gamabunta.
Ele costumava treinar bastante por aqui, mas ele não era muito bom com isso. Os sapos usaram um óleo especial nele para que ele tivesse mais facilidade com o processo de treinamento, e deu certo, mas a transformação dele consequentemente ficaria imperfeita.
Não é qualquer tolo que pode dominar o Chakra Natural.
***
— Um tolo jamais será um Sábio. — Digo.
Jiraiya me olha com determinação e garra. Ele não tem medo dos meus olhos.
O garoto quer me mostrar que é capaz - embora obviamente não seja. Ele se levanta e me desafia para um confronto.
— Não preciso ser Sábio pra acabar com você. — diz Jiraiya.
O Sapo Eremita diz que devo dar uma chance ao garoto, por mais que seja estranho um ser com poder imenso lutar com um mero fedelho.
Nunca gostei de lutar Taijutsu pois sempre preferi usar Genjutsu.
Mas eu ainda era um excelente lutador de Artes Marciais.
Permanecemos no Taijutsu, comigo na defensiva, trocando socos e pontapés. Eu acerto vários socos em seu rosto, Jiraiya não consegue bloquear nenhum. Ele apenas se recompõe e volta a lutar.
Permanecemos nisso até que ele se cansasse. Eu aproveitei a brecha e o empurrei, o jogando no chão e chutando seu rosto.
Ele cai, com muitas dores e a testa vermelha. Ele me olha, respirando pesado, tentando dizer: — Não vou perder pra você.
Eu o olho e pergunto, sem um pingo de cansaço: — Por que acha que não? Tenho mil formas de finalizar com você...
Ele sorri, ainda respirando cansado e com um olhar de determinação: — Porque não volto atrás com minha palavra.
