Capitulo 6

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Minha vergonha durou pouco e se transformou em raiva ao olhar para o rosto do descarado que está me olhando fixamente e passando a bendita língua nos lábios de forma tão sedutora.

" Você ficou louco porra? Acha que pode ver uma mulher e já ir metendo sua língua na garganta dela sem mais nem menos? Acha que porque é gostos... digo por que é homem pode ir se aproveitando assim?" Gritei puta da vida, por ele ter me beijado achando que é meu dono, por eu ter gostado e por eu querer de novo.
Ele fechou a cara e me olhou franzindo aquelas sobrancelhas grossas que destacavam mais aquele olhar azul matador e com uma voz grossa e áspera falou

" Acho que a senhorita está um tanto quanto enganada no quesito se aproveitar, a senhorita estava gostando tanto que gemeu gostoso e me incentivou a continuar..."

"Foda-se" cortei-o quando vi aquele boca se mechando para me repreender eu perdi a noção e descontei o que ele havia feito. A minha peoa safada interior não ia deixar barato. Ataquei seus lábios e ele me recebeu e tomou o controle agarrando meus cabelos e me fazendo uma boneca em suas mãos. Marco Antônio me puxou mais perto e sua língua trabalhava avidamente em minha boca, me levando ao delírio. O beijo estava destruindo minha calcinha. Por fim ele chupou meu lábio inferior e deu uma breve mordida que me arrepiou inteirinha. Oh Deus! Como pode me enlouquecer com apenas um beijo?!
Ele olhou em meus olhos e sorriu torto, todo convencido. Maldito doutorzinho encharca calcinhas!

"Isso é pra você aprender que eu também poss..." eu comecei a dizer querendo sair por cima, mas quem eu queria enganar ??? Eu tinha começado, mas ele me dominou o tempo todo, e eu adorei cada segundo.

"Cale-se ! E pare de me provocar antes que eu leve você para o quarto te amarre e você terá que fazer todas as minhas vontades" disse ele me olhando sério com ar de poderoso.

Eu já tinha destruído a minha calcinha, mas ele falar assim molhou ela ainda mais se é que era possível. Minha respiração acelerou com suas palavras, quando ele percebeu sorriu de lado e senti escorrer mais um pouco lá embaixo.
Eu tenho que dar o fora daqui, antes de cometer uma loucura.
Coloquei a mão em seu peito para empurra-lo e senti o peitoral duro, senti suas batidas descompassadas, sorri internamente então a peoa safada aqui faz o doutorzinho ficar mal do coração.

"Já... já chega, tenho que ir"

"Já? Estou decepcionado esperava que você fosse querer ficar amarrada em meu quarto fazendo minhas vontades" sorriu, merda

"Sinto decepciona-lo, mas isso não acontecerá nem que o inferno congele"

" Não era o que parecia a menos de um minuto atrás, querida" Marco Antônio cruzou os braços e levantou uma sobrancelha como se me desafiasse a negar, mas eu não tinha tempo pra isso tinha que ir para casa. A Cecília deve estar surtando, droga a Cecília!

"Dá licença, tenho que ir e de nada."

Fui saindo da cozinha desesperada procurando meu celular, a minha amiga deve estar louca procurando por mim.
Mãos fortes pararam meus braços.

"Não me recordo de você ter falado o seu nome."

"Mas eu falei ontem." Argumentei.

"Quero que fale hoje novamente, já disse que não me recordo" disse duro.

"Larabelle, este é meu nome."

"Interessante. Não preciso dizer o meu visto que você mexeu nas minhas coisas e já sabe não é mesmo?" Falou me encarando com uma cara nada agradável.

Como é que é? Eu o ajudei e ele estava dando a entender que eu era intrometida?? Mais isso é o fim da picada!
Vou soltar a peoa bandida agora!

"Olha aqui seu babacão sei seu nome, porque precisei usá-lo para entrar nessa maldita cobertura, já que eu, isso EU te ajudei quando você estava bêbado e tinha acabado de ser assaltado. Quer saber já chega, de lembrá-lo disso estou perdendo meu tempo! Tchau" sai pisando duro para o elevador privativo.

"Espere Larabelle, eu te levo. Já que você tanto lembra que me ajudou."

Olhei pra ele ainda mais incrédula.

"Pois enfie sua carona na bunda" e entrei dentro do elevador, virei e ele me olhou surpreso com o cabelo caído na testa, mas logo sua expressão tornou-se dura. Puta.que.pariu! Eu consegui irrita-lo.

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