Capitulo 27

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Primeiramente me desculpem, estou postando com um dia de atraso, mas antes tarde do que nunca. 

Eu quero dizer que a história vem se aproximando para o desfecho final.

Eu quero saber o que vocês estão achando, acreditem a opinião de vocês é muito importante para mim, pra saber se to no caminho certo ou não. 

O CAPITULO 28 ESTÁ DISPONIVEL NO BLOG (LINK EXTERNO)

Depois de chorar por algumas horas, decidi que não poderia ficar me lamentando. Eu fui irresponsável, vivia cega de amor e de ilusões. Bruna não saiu um segundo do meu lado, dizia o tempo inteiro que isso não mudava nada no que ela sentia por mim e que independente do resultado, era comigo que ela queria estar e construir uma vida. Durante a noite, ficamos apenas deitadas, uma de frente para outra. Ela fazia carinho no meu rosto, enquanto sorria. Eu amava vê-la sorrir.

- Por que está sorrindo assim? - Eu sabia a resposta, mas queria ouvir de sua boca.

- Porque meu amor está aqui comigo. - Na mesma hora eu acabei rindo como uma bobona. Bruna me deu um beijo no rosto e permanecemos ali por horas, eu sempre quis ter um relacionamento desse tipo, onde o silêncio não é incomodo, onde as risadas não são forçadas e as declarações de amor verdadeiras.

- O que você está pensando?

- Tenho a namorada mais linda do mundo e você?

- Parece que nossos pensamentos são os mesmos. - Bruna sorriu largamente.

- Sou sua namorada?

- Sim, minha namorada. - Dei um rápido selinho nela.

- Você sabe que não precisa fazer isso se não se sentir confortável...

- Shii... - Coloquei o dedo indicador em seus lábios. - Não se pode viver pela metade e eu estou cansada de viver pensando o que todo mundo vai achar. Eu quero viver para ser feliz... feliz com você. Então senhorita Bruna, trate de me fazer feliz,

- Eu vou. - Bruna soltou um gritinho estridente e me abraçou apertado.

- Parece que alguém está feliz.

- Parece não, eu estou muito feliz. - Bruna me deu diversos selinhos e assim aos poucos fomos ficando sonolentas e dormindo.

Quando acordei, senti falta do calor dela ao meu lado. Tudo bem que Bruna colocava o ar condicionado numa temperatura mínima porque ela preferia dormir enrolada em várias cobertas do que toda suada. Antes de escovar os dentes fui em busca de Bruna, ela não estava na cozinha, então fui na sala. Bruna estava no telefone, escrevia algumas coisas na sua agenda, por fim desligou. Eu permaneci calada, ela escreveu algo mais, depois colocou a agenda em cima do sofá.

- Bom dia! – Ela tomou um breve susto e se virou.

- Bom dia, meu amor. – Ela veio até mim e quando ia me beijar a impedi.

- Não escovei os dentes ainda.

- Que bobagem. – Me beijou. – Vamos tomar café na rua. Eu consegui marcar um horário para hoje. – Acho que minha expressão não foi muito boa, porque Bruna hesitou. – Se não quiser hoje, podemos ir outro dia, mas Júlia, você precisa saber.

- Eu sei. – Soltei um longo suspiro. – Onde iremos?

- Ah um hospital em Copacabana, o pai de uma amiga é medico lá e ela conseguiu uma consulta de graça, só teremos que pagar os exames. Mas temos que ir porque você é a terceira.

A amante do meu marido (Romance lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora