Capítulo 23

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Hey pessoal õ/

Primeiramente FELIZ ANO NOVO a todos vocês, espero que esse seja um ano de grandes realizações e muita conquista, com paz, saúde, amor e dinheiro para vocês. Muito obrigada por terem estado no meu 2016 e espero que continuem aqui em 2017. <3

LEMBRANDO O CAPITULO 24 NO BLOG (LINK EXTERNO)

- Quer mais um pouco de vinho? – Bruna me ofereceu. Eu sabia que se continuasse na cozinha eu iria ceder a ela, mas não podia ser assim, se não ela saberia que me teria fácil demais.

- Não, estou satisfeita. – Eu ia sair, mas ela andou rápido e bloqueou a porta.

- Eu estou morta de ciúmes, nem sei como ainda consigo não ter tirado satisfação sobre o que ela quer com você.

- Por que você é madura? – Debochei.

- Que se foda a maturidade, eu estou com ciúmes Júlia, estou possessa, eu só consigo pensar em vocês duas dançando e você rindo para ela. – Eu acabei rindo. Para mim aquilo não era nada demais, mas para ela estava sendo algo estrondoso.

- Foi só uma dança.

- Não foi o que pareceu. – Ela respirou fundo. – Júlia, eu vim para ver como você estava, Henrique me contou tudo o que acontecer. – Ela se aproximou de mim e eu dei alguns passos para trás.

- Você muda da água para o vinho. Eu não consigo te entender.

- Você faz isso comigo, me deixa louca. – Senti minhas costas encostar na bancada e Bruna se aproximar ainda mais, praticamente colando nossos corpos. – Você me enlouquece Júlia. – Ela colocou suas mãos, uma de cada lado, me prendendo. – Sabe como eu passei esse mês? Quando não estava chorando, estava sentindo seu cheiro nas roupas que deixou lá em casa. Eu abria sua foto do whatsapp só para te ver e ouvia os áudios antigos só para poder ouvir sua voz.

- Você podia ter me ligado.

- Quantas vezes disquei seu número, mas não tive coragem de completar a chamada. – Sentia seus lábios roçarem nos meus. Eu queria muito que ela me beijasse, só assim eu poderia cair na tentação de seus lábios.

- Eu sempre estive do outro lado da linha. – Nossos lábios estavam tão colados, que a cada palavra eles se roçavam mais.

- Eu fui uma idiota, uma babaca e sei que isso não muda nada, mas Júlia, eu te amo pra caralho. – Bruna puxou minha nuca e movimentou seus lábios, era um beijo cheio de saudade e tão apressado que parecia que iriamos morrer se não nos beijássemos. Sua língua invadiu minha boca e nossa, como eu senti falta disso. Bruna me pressionava cada vez mais contra a bancada, mais parecia que nossos corpos iriam se fundir. Sentia cada contorno de seu corpo, minhas mãos em sua cintura, apertando aquela carne, suas mãos em minha nunca, arranhando e me puxando toda vez que eu me afastava para tomar ar. – Júlia meu amor, estou louca para te saborear sobre essa bancada. – Talvez fosse a bebida falando por ela, mas eu sabia que meu corpo arrepiado e vibrando, não era por conta do vinho e sim do desejo.

- Bruna, não... – Ela tentou me fazer sentar na bancada e eu sabia que era uma péssima ideia. – Não podemos fazer isso aqui. – Bruna me encarou por longos segundos, para depois voltar a atacar meus lábios, ela mordia, chupava e me deixava louca. Fazia um mês que não a beijava e eu sentia que não importava quanto tempo eu passasse beijando ela, nunca seria o suficiente para matar a saudade. Eu estava tão tomada pelo desejo que acabei cedendo e me sentei na bancada, seus beijos desceram para meu pescoço, ela alternava entre morder e chupar, eu estava louca, de todas as maneiras, eu não deveria estar me agarrando com ela na cozinha, mas todo aquele desejo me fazia perder o controle. A mão de Bruna apertou minha coxa e depois foi subindo lentamente, levantando pouco a pouco meu vestido, enquanto minhas unhas estavam praticamente cravadas em seus ombros, nossas línguas dançavam, se roçando uma na outra.

A amante do meu marido (Romance lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora