Six.

64 9 2
                                    

Alexia POV

Depois do curioso encontro que tive com Matthew em uma das festas de Luke, fiquei na duvida se ligaria pra ele novamente, garotos costumam fugir quando descobrem de quem sou namorada, mas pensei "Seria Matty Haely diferente? Seria ele corajoso?". Ele já provara ser bom em muitas coisas, então dei esse voto de confiança e fui até seu apartamento, que já era bem familiar pra mim. "Atendeu sem olhar no olho mágico, descuidado." Constatei. "Se fosse alguém para mata-lo, ele já teria facilitado." Continuei a analisar o cara de cueca samba canção a minha frente. Ele me olhou estático, era evidente que imaginou que eu nunca apareceria em sua porta, principalmente depois de ontem a noite. O cumprimentei com um sorriso no rosto, fingir que nada estava errado fazia parte do jogo. Ele me acompanhou com o olhar enquanto eu entrava sem dizer uma palavra. Confesso que aquilo me deixou bem nervosa, eu precisava de uma reação para saber no que ele estava pensando. Mas ele ficou ali me olhando. Sem dizer uma palavra. Semi nu e completamente sexy. Me aproximei e ele sorriu cínico.

— Qual é o jogo Alexia? - Matty finalmente disse, antes que eu pudesse beija-lo.
— Sem jogo. Somente eu, você e aquele sexo de sempre. - Respondi me afastando e tirando meu casaco.
— Só que não vai rolar. - O olhei e levantei as sobrancelhas, esperando por uma explicação. — Sabe que eu estou morto se o Johnson se quer pensar nisso. - Eu compreendia seu medo, mas não deixaria ele escapar tão fácil assim. Então, andei lentamente até ele e disse com os lábios grudados o seu ouvido direito: — E se ele não ficar sabendo? -  Ele se arrepiou todo e segurou com força minha cintura.
— E quem garante isso? - Disse ainda me mantendo grudada em seu corpo.
— Creio que você não é o único que corre riscos aqui. Então, se você não contar, ninguém vai saber por mim. - Respondi e desci os lábios para seu pescoço, onde distribuir beijos pelo local.

Senti Matthew respirar fundo e posicionar as mãos nas minhas pernas, no outro segundo eu já estava encaixada no seu corpo, enquanto ele me levava no colo para sua cama. Me deitou com uma certa brutalidade na cama de lençóis brancos, deitou-se por cima de mim e me beijou, foi um beijo totalmente diferente dos outros que já demos, sua linguá invadiu minha boca de forma decida, ele sabia exatamente o que estava fazendo. Parecia que queria me passar uma mensagem, o beijo dizia "Tá, mas se vamos fazer isso, vai ser do meu jeito". E eu deixei que fosse do jeito dele. Mas isso não queria dizer que eu não pudesse provoca-lo, então, mordi seu lábio inferior, soltando um gemido leve e pude sentir seu membro duro roçando no meu shorts. Ele tirou minha camiseta e a dele também, enquanto eu tirava o sutiã. Ele segurou meus dois seios e por ali distribuiu lambidas e chupadas, que me fizeram gemer. Desceu os lábios pela minha barriga e abriu o zíper do meu jeans, tirando-o rapidamente e invadiu minha calcinha.  Me arrepiei toda com o toque dos seus dedos, soltei um gemido que não pude conter e ele entendeu aquilo como um incetivo, pois, logo senti sua língua quente tocar meu clítoris. Me chupou com intensidade, eu já não contia mais o meu corpo, minha intimidade pulsava, implorando por mais e ele deu. Cheguei ao orgasmo ali mesmo e sentir meu corpo agradecer por isso. Mas, não tinha terminado, ele me beijou de forma delicada, enquanto se posicionava em cima de mim novamente, e ele me penetrou lentamente, até entrar por completo. Sentir uma onda de prazer envolver meu corpo. Ele começou devagar, mas logo as estocadas foram ficando mais intensas e pude ver o prazer na sua face, ele encaixou o rosto no meu pescoço, me dando livre acesso ao dele. "Nossa, como ele é cheiroso." Pensei, mas logo me repreendi. Voltei a me concentrei no sexo incrível que estávamos fazendo. Ele me penetrou mais algumas vezes antes de sentir meu corpo todo estático, eu estava pronta para atingir o orgasmo quando ele jogou a cabeça para trás e percebi que ele também atingirá seu máximo. Soltou um gemido rouco e o vi desabar em cima de mim. Eu abracei seu pescoço e ele deitou ao meu lado, sem desgrudar o corpo do meu. E assim pegamos no sono. Foi a primeira vez que realmente dormimos juntos.

SEXOnde histórias criam vida. Descubra agora