Capítulo 24

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- Oi petit... Desculpe, Daniel. Eu entendo que você esteja furioso comigo...

- Você não confiou em mim...

- Não é isso amor...

- Chega.

- Por favor, me deixe explicar...

- Você não vai explicar nada, cala essa boca e me beija logo, caramba.

Ele me jogou no sofá e foi me beijando como nos velhos tempos, minhas pernas

amoleceram, meu coração quase saiu pela boca, nos seus braços eu me entreguei, a vontade que eu tinha de estar com ele era enorme, não tinha explicação, com seu corpo deitado sobre o meu, ele puxou minha toalha me deixando nu, ali na sala mesmo começamos a nos amar, em meu ouvido ele sussurrava palavras de amor.

- Como eu senti falta desse corpo... Desse cheiro... Dessa pele...

- Me perdoa?

- Jamais eu te abandonaria, não me importa se você tem HIV ou não, o importante é

que eu te amo mais que tudo nessa vida. Vem comigo...

Ele pegou pelo meu braço e me puxou, peguei a toalha do chão e me enrolei, fui arrastado até o quarto onde ele trancou a porta, me jogou na cama e começou a tirar sua

roupa já de "barraca" armada.

- Petit...

- Psiu... Não fale nada, vamos matar nossa saudade fazendo o que nós sabemos

fazer de melhor...

Apenas coberto pela toalha eu me deitei na cama, ainda com a luz acesa olhei ele

tirar sua bermuda sem cueca, na sala mesmo ele já havia tirado sua camiseta então foi só

alegria, ele foi olhando nos meus olhos e se aproximando, com seu corpo nu e bronzeado, com aquela mão enorme ele tocou meu rosto e se deitou ao meu lado, no quarto se fez silêncio, nossos corpos pelados deitados sobre minha cama, sua pele se arrepiava só de tocar na minha, aquele movimento de vai-vem que ele fazia era incomparável, eu delirava com sua performance na cama, o jeito delicado e ao mesmo tempo selvagem que ele chupava meu mamilo me deixava anestesiado, a forma com que ele me abraçava, se encaixava perfeitamente em meu corpo aqueles braços fortes, aquele cheiro de pele misturado com o cheiro da sua respiração completaram o sexo safado. Fizemos amor gostoso, deixei suas costas um pouco arranhadas e ele deixou uma chupada enorme no meu peito, ainda bem que não foi no pescoço.

- Nossa...

- O quê?

- Fazia tanto tempo que eu não gozava assim...

- Nem eu.

- Quase quebramos a cama...

- Hahaha... Por uma causa justa...

- Te amo, sabia?

- Eu também te amo, você nem imagina o quanto...

- Depois daquele dia eu fui ao médico fazer os exames...

Na hora que ele falou aquilo minha barriga gelou, me afastei um pouco, quase comecei a chorar, relembrei todo aquele sofrimento que havia passado quando também fiz os exames:

- E aí?

- Não tenho nada, tudo negativo.

- Ufa.

- Mas isso já era certeza...

- Eu sei, mas...

- Tirei todas as minhas duvidas com o médico, e sei que posso viver eternamente ao

Meu petit ( romance gay )Onde histórias criam vida. Descubra agora