Texto

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"As pessoas pensam que amar é como estar num parque de diversões e escolher o brinquedo certo, mas não é bem assim. É como se você realmente estivesse num parque de diversões, mas só pudesse escolher a montanha russa. É como se os brinquedos que não oferecessem riscos nem estivessem ali, como se nunca tivessem entrado no pário de escolha, como se perdessem toda a graça. Você entende? Algumas pessoas temem montanhas russas, assim como temem amar, outras não conseguem conter a vontade de se aventurar nesse perigoso brinquedo só pra ter, ao menos, uma breve alegria no nosso mundo conturbado. Só que as pessoas querem mais que uma breve alegria no amor e é por isso que temem passeios breves nas montanhas russas. Porque, o que é o amor senão uma montanha russa? Mas faça a comparação correta: Assim como no amor, nelas, as pessoas não tem medo de se machucar e, sim, de que gostem demais da aventura e não saibam lidar com o término dela depois. Compreende? O problema não está em ter medo do amor, está em ter medo de que ele acabe, com a adrenalina a flor da pele e o coração batendo forte demais, como num passeio de montanha russa. As pessoas tem de parar de procurar por montanhas russas e breves passeios e serem seus próprios parques de diversões, e aqueles que as vierem visitar talvez fiquem por um dia, ou queiram viver suas breves alegrias pra sempre. É com isso que o amor verdadeiro se assemelha: um parque de diversões. Há dias de alegria e risos altos, outros de conserto, paciência e de esperança de que tudo volte a funcionar. Pode haver alguém aguardando na fila da sua montanha russa, mas talvez você tenha deixado seu coração fora do horário de funcionamento."

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