Tanto poder, pra quê?
Ser o numerali uno do mundo?
Se eu exalo arrogância
Prepotência, ignorância
Sou um rico vagabundo
Canastrão do velho mundo
Diplomata ou primata?
Sequelado ou psicopata?
Conceituar está errado
É melhor falar - Coitado!
Deste nobre travestido
Gênio mal compreendido
Que só queria ser amado.
Tanto espaço, pra quê?
Se eu nem caibo em mim
Sou um canibal que se engoliu
Um terminal sem morfina
Dor intensa até o fim
Morri, mas segui em coma
Depois que matei Agripina
A virgem que me pariu
E toquei fogo em Roma
A pretoriana me encurralou
E Popéia com quem casei
Mesmo grávida, eu a matei
Epafrodito me esfaqueou
E minha Epopeia encerrei
Você que tem boa memória
E sabe um pouco de história
Responda-me: quem sou?
Nilk Oliveira
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Coração Poeta
PoesíaSão sentimentos nos versos a espera da sua preciosa leitura. Venha! ( Temas variados ) Coração Poeta bate por amor, chora de dor, respira a paixão no duelo com a ilusão e deságua em oceanos de risos e lágrimas, sonhos de rimas e trovas na odisseia d...
