Capítulo 29

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P.O.V Jane

Depois de me preparar, olhei-me ao espelho e sorri ao ver o resultado final e olhei para o relógio. Boa, já me atrasei! A Jane vai matar-me. Dirigi-me à velocidade da luz para casa dela e toquri na buzina do carro 2 vezes para a avisar da minha chegada. Peguei no ramo de rosas vermelhas ao meu lado e saí do carro. Andei a passo apressado até à porta da mansão Stone e toquei na campainha. Por favor, que seja ela a abrir a porta! Concentrei-me em ajeitar as mangas so blazer e fui surpreendido pelo som da porta a abrir. Porra, não tenho sorte nenhuma!

-Olá a Jane está?

-Sim, a miss Stone está prestes a descer. O menino pode esperar ao fundo das escadas se preferir.

-Claro, obrigada!- segui a empregada de cabelos ruivos e parei ao fundo das escadas.

-Com licenla,menino.- ela retirou-se e deixou-me sozinho num estado de nervos incontrolável. Olhei para o degrau de cima e lá estava ela. Sorriu-me amavelmente e começou a descer as escadas lentamente. O vestido vermelho que ela usava assentava-lhe nas curvas perfeitamente e era exatamente da mesma cor que o batom. Os cabelos loiros encontravam-se encaracolados como de costume mas hoje tinham um brilho especial. Ela estava simples, mas perfeita. É a minha Jane. Voltei à realidade quando ela chegou à minha beira.

-Olá, Niall.

O meu nervosismo era tanto que acho que me esqueci de como se fala. Tentei formular uma frase mentalmente mas parecua impossível.

-O-olá, Jane.- espanquei-me mentalmente por ter guagejafo e sorri para desfarçar. Ela soltou uma pequena gargalhada , divertida com a situação.

-Calma, Niall. Está tudo bem.- ela pôs-se em bicos de pés e deu-me um brijo na.bochecha. senti o calor chegar-me à cara e decidi entregar-lhe a ramo.

-Oh,Niall! São lindas, obrigada.- ela afastou-se para entregar o ramo a uma empregada qualquer e voltou para o meu lado numa quest de segundos.

-Vamos, Jane?- em vez de responder, ela juntou as nossas mãos e sorriu. Encaminhei-nos para a porta e abri-a, dando visão para o meu Panamera.

-Niall, vamos no Panamera?

-Sim.

-Onde é que foste arranjar este este carro?

-Oh, isso... eu... foi um amigo. Eu pedi-lhe emprestado.

Vi a sua expressão confusa e abri a porta do varro para que ela entrasse e esquecesse todas as perguntas que lhe iam na cabeça. Comtornei o carro e entrei para o lugar do de condutor. A viagem até ao restaurante foi calma e agradável, acabamos por chegar lá rápido. Assim que saímos do carro, caminhamos para a porta do restaurante. Mal entramis, fomos abordados por um empregado.

-Reservei mesa para dois. No nome Niall Horan.

-Oh, menino Niall... há tanto tempo que não o via! Nem o reconheci.
Cumprimentei o John e a Jane fez o mesmo. Não sei como é que me vou safar desta. Seguimo-lo até à nissa mesa e ele pedou liçensa, retirando-se.

-De onde o conhecias?- bolas como saiu desta.

-Eu e ele... trabalhamos juntos num restaurante. Mas enfim, gistas do lugar?

-Sim, é muito bonito e mágico. Como...?

-Vamos pedir para comer. Vais ficar ainda mais admirada. -tive que a interromper antes que viesse uma pergunta à qual eu não poderia responder. Pegamos no menu e rapidamente faço a minha escolha. Em meio minuto já tinhamos o graçom a anotar os nossos pedidos. Jane olhava para tudo e todos com curiosidade. Eu estava nervoso e ansioso para lhe mostrar as minhas surpresas. Já falei como ela é linda?

-Então Jane, estás a gostar?- os seus olhos claros encontraram os meus e recebi um sorriso perfeito da parte dela.

-Sim, Niall. Mas não precisavas de gastar tanto dinheiro comigo. Podiamos ter feito algo mais simples.

-Lá porque sou pobre, não significa que não te possa dar o que mereces.

-Não era isso que eu queria dizer. Eu não olho para ti como um pobre, sei que vales mais que isso. Até porque tenho a certeza que um pobre não anda com porches em hotéis de 5 estrelas.- Oh oh. O que é que eu digo agora? Não posso arruinar a noite...

-Jane, eu tentei fazer o melhor porque queria que te sentises bem e...

-Eu não duvido do motivo pelo qual o fizes-te. Só não percebo como é que conseguiste.

-Eu quero mesmo que confies em mim. Caso te digam alguma coisa, vem comigo e deixa que seja eu a explicar te. Mas, por favor Jane, não agora.

Vi através da sua expressão que ela compreendeu, mas antes que algum de nós pudesse dizer alguma coisa, o garçom chegou com os nossos pedidos. O jantar foi marcado pelo silêncio constrangedor entre nós e tornava-se torturante não vê-la sorrir quando esse era o meu principal objetivo.

-Jane, eu não quero ver-te assim.

-Eu sei, desculpa... mas sabes que eu sou curiosa e gosto de saber o que se passa à minha volta.

-Eu percebo-te e juro que um dia tudo se vai tornar claro como a água. Só não posso te dizer agora... olha, já sei!!Espera aqui...

Dirigi-me ao empregado mais próximo. Peço-lhe permissão para ir ao palco e usar uma das guitarras. Ele acaba por ceder aos meus pedidos. Caminho apressadamente para o palco sob o olhar atento atento e surpreso da Jane e alguns casais curiosos. Peguei na guitarra e sentei -me num banco alto à minha frente. Aclareio a voz e suspirei.

-Gostava de pedir a vossa atenção, por favor. A canção que eu vou contar é dedicada à mulher da minha vida que está aqui presente, Jane Stone.-  os seus olhos brilharam assim que disse o seu nome. As bochechas rosadas e o sorriso tímido davam-lhe um ar adorável. Acho que me apaixonei por ela outra vez...- Espero que gostes, Jane.

Ajeitei a guitarra no meu colo e os meus dedos passaram levemente pelas cordas num primeiro acorde perfeitamente harmonioso. As luzes do restaurante foram apagadas. Só as velas presentes nas mesas e a luz do palco iluminavam o espaço. Olhei para o John, que me piscou o olho. Sorri em agradecimento e começei a cantar. A minha voz era o único som ali. A Jane encarava-me atentamente e os nossos olhares não se separaram nem por um segundo. Era como se estivéssemos sozinhos, perdidos num mundo só nosso. Eu nao queria que este momento acabasse.

Assim que cantei o último verso, reparei nas lágrimas presentes na cara da Jane. Ela levanta-se e sobe ao palco. Pouso a guitarra desajeitadamente e abraço-a. Quando nos separamos, ela junta os nossos lábios. As luzes acendem-se, ouvem-se aplausos e assobios. Ambos ficamos envergonhados com a situação mas também não escondemos a nossa felicidade. Enterlacei as nossas mãos e caminhamos lado a lado de volta à mesa. 

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Olá! Mil e uma desculpas pela longa espera mas para compensar, nós vamos publicar dois capítulos. A escola tira nuito tempo e não conseguimos gerir muito bem o nosso tempo. Mais uma vez esperemos que vocês gostem!!

xxBia e Anaxx

P.S:Ouça com fones a música. I Love you!!

The Poor Rich Girl/Niall HoranOnde histórias criam vida. Descubra agora