Ela gritou a pergunta olhando fixamente nos meus olhos,
QUAL SEU NOME??
Já era a milésima vez, eu ri na cara dela
Sou Rumplestiltskin!
Eu disse, ainda rindo quando ela jogou o liquido
Mais uma vez contra meu rosto,
Algumas gotas entraram dentro de minha boca e queimaram
Eu engasguei, minha garganta estava em chamas.
DIGA O SEU NOME!!
Ela vociferou enterrando as unhas na minha carne.
Senhorita Mayers, contenha-se.
O homem vestindo preto disse calmamente.
Eles eram realmente insistentes, já haviam se passado horas.
Eles eram fortes, mas eu era mais, com toda a certeza.
Diga-nos, seu nome.
Foi a primeira vez que o homem de preto dirigiu a palavra a mim,
Você sabe que eu não vou dizer.
Um minuto de silêncio se instaurou enquanto ele me encarava firmemente,
Você tem que dizer, qual sua missão.
Ele continuou, inflexível.
Minha missão? Estou aqui a lazer.
Quem mandou você?
Ninguém, eu não sou do tipo que precisa ser mandado.
COMO VOCÊ ENTROU AQUI??
A mulher barulhenta gritou, como já estava se tornando habitual.
Bem, pela porta.
Eu respondi com o mesmo sorriso debochado.
Senhor, acho melhor desistir, não vamos conseguir nada.
Ela disse, olhando para o homem de preto.
Depois de um tempo ele deu um longo suspiro e então finalmente começou
Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incursio infernalis adversarii, omnis legio, omnis congregatio et secta diabolica...
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Ode as minhas Entranhas
TerrorLongínqua terra de minhas memórias onde meus ossos repousam secando espíritos sussurram-me aos ouvidos Historias que seguem me amedrontando Pobres almas, passageiras dessa vida sem lembranças Correm os boatos pelas ruas, da mais sublime...