Vomite-me mentiras e eu as beberei como verdades,
Eu dei tudo de mim, até não sobrar nada.
Eu te fiz um deus e ergui para você um altar,
Eu sempre confiei em você, cada fio de cabelo,
Eu o protegi, limpei, alimente e amei intensamente,
Mas o que uma mãe faria? Você é meu filho adorado.
Ah... as coisas que nos arrependemos,
Talvez se eu tivesse sido mais dura?
Provavelmente não, acho que você sempre foi assim,
Eu apenas não notei.
Enquanto você crescia, eu observava atenta,
Você sempre dizia "mamãe, posso? "
Antes de pegar mais um pedaço de melancia.
E as pessoas achavam uma graça!
Você sempre foi um bom menino, mas algo aconteceu, não é?
Você se perdeu longe dos meus olhos em algum momento,
Tudo bem, meu pequenino, eu te entendo.
Eu só queria que você tivesse dito "mamãe posso"
Antes de matar todas aquelas crianças na escola.
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Ode as minhas Entranhas
TerrorLongínqua terra de minhas memórias onde meus ossos repousam secando espíritos sussurram-me aos ouvidos Historias que seguem me amedrontando Pobres almas, passageiras dessa vida sem lembranças Correm os boatos pelas ruas, da mais sublime...