Eu estava sentado no sofá, assistindo ao noticiário,
enquanto ela corria pela casa,
gastando toda energia adquirida pela enorme quantidade de doces que havia ingerido
na festa de aniversário de sua melhor amiga,
Eu não estava prestando muita atenção nela até que o barulho enorme que ela fazia parou,
a garotinha se posicionou em minha frente com aquele sorriso travesso de quem vai aprontar.
"Papai, sabe quantos anos eu vou fazer mês que vem?"
ela perguntou, seus lindos olhos verdes me olhando de baixo pra cima,
eu coloquei a TV no "mudo", tirei meus óculos e a respondi.
"não sei, filha, quantos?"
Sorridente, ela levantou quatro dedos.
Já faz horas que estamos aqui,
eu e ela,
sentados de frente um para o outro
ela se recusa a me contar onde encontrou aquilo.
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Ode as minhas Entranhas
TerrorLongínqua terra de minhas memórias onde meus ossos repousam secando espíritos sussurram-me aos ouvidos Historias que seguem me amedrontando Pobres almas, passageiras dessa vida sem lembranças Correm os boatos pelas ruas, da mais sublime...
