Cap. sem revisão
Acodei cedo até demais, mas a vontade de encontrar Daniel era tão grande que não dormi noite passada. Sabia que não conseguiria dormir de novo, então levantei-me da cama e segui para o banheiro. Fiz toda a minha higiene matinal. Voltei para o meu quarto a procura de uma roupa que me deixasse sexy, mas sem ser vulgar. Optei por um vestido florido de alças finas que parava um pouco acima das minhas coxas. Peguei meus chinelos e passei apenas um batom fraco nos lábios. Penteei meus cabelos cacheados e deixei que eles ficassem soltos.
-- Vai sair? -- Meu irmão mais novo perguntou entrando no meu quarto sem bater. Esse povo não apreende mesmo.
-- Duas coisas. -- Levantei dos dedos. -- Primeira: você não sabe bater na porta não? Será que suas mãos servem só para tocar punheta? E segundo: não te interessa se vou sair ou não. Beijos.
Saí do quarto sem dar chances de que ele respondesse. Amo meu irmão, mas ele tem uma mania muito chata em querer saber onde vou, com quem eu saio, isso me irrita muito.
Vou até a cozinha onde minha mãe está preparando o café-da-manhã. Queria que ela me entendesse, que ela parasse de pegar no meu pé, mas acho que isso está longe de acontecer. Ela só trata bem seus outros dois filhos. Sempre fui a menina que ela quis que eu fosse, mas uma hora cansei. Cansei de ser a menina perfeita que não errava, a quem sempre obedecia. Eu sou humana e humanos erram.
-- Bom dia mãe. -- Beijo seu rosto carinhosamente. -- Vou sair para acabar de fazer um trabalho na casa da Bianca. Vou tomar café com ela. Tudo bem?
-- Bianca? -- Ela arqueia uma sobrancelha para mim. -- Você vai mesmo pra casa da Bianca?
Mesmo que eu estivesse indo pra casa da Bianca ela nunca acrediraria em mim.
-- Vou sim mãe. -- Pego uma maçã em cima da mesa. -- Agora deixa eu ir. Tchau.
Oito e meia da manhã.
No bilhete que Daniel escreveu ele marcou as quinze para nove. Ando até o endereço marcado e encontro com ele a minha espera. Como ele está lindo. Trajando uma camisa polo verde e uma bermuda jeans o deixava despojado e ao mesmo tempo sério.
Aproximei-me dele e seu sorriso se alargou.-- Bom dia. -- Disse timidamente.
-- Bom dia. -- Seus olhos varreram meu corpo me fazendo corar na mesma hora. -- Você está linda. Quantos anos tem mesmo?
Será que minha idade irá atrapalhar em algo? Pois sei que ele com certeza tem mais de dezoito anos.
-- Doze. E você?
Sua expressão era de completo espanto. Todos tinham a mesma reação quando descobriam minha idade. Eu aparentava ser mais velha.
-- Nunca vi uma menina de doze anos ter um corpo assim tão perfeito. -- Sua resposta fez com que um sorriso bobo brotasse em meus lábios. -- Tenho vinte e quatro anos.
Como eu previ, ele era bem mais velho do que eu, mas não vi problema nenhum nisso.
Seguimos até sua casa que não ficava muito longe da casa de seus sogros. Daniel abriu a porta e deu passagem para que eu entrasse na pequena casa. Era tudo muito bem arrumado e limpo, nem parecia que ele morava sozinho. A sala bem aconchegante com um jogo de sofá de dois e três lugares na cor branco e preto, uma televisão que se não me engano era de trinta e duas polegadas.
-- Linda sua casa. -- Virei-me para ele e fui surpreendida por ele que segurou-me em seus braços.
-- Não aguento mais. -- Então ele colou nossos lábios.
Sua boca macia provocava arrepios em meu corpo. Nossas línguas dançavam num ritmo perfeito. Nossos corpos estavam em chamas e eu sabia muito bem que não ficaríamos apenas nos beijos. Suas mãos desceram até minha bunda. Senti ele levantar meu vestido e colocar suas mãos sobre minha pequena calcinha preta de renda. Afastei nossas bocas e o encarei um pouco assutada.
-- O que foi? -- Daniel parecia preocupado.
-- Eu sou virgem. -- Abaixo meus olhos com vergonha. Ele está acostumado com mulheres maduras e experientes, não sei o que ele viu em mim.
-- Vou com calma, eu prometo.
Então voltamos a nos beijar. Andamos até seu quarto sem desgrudar nossas bocas. Fui deitada na cama com carinho por Daniel que não parava de dizer o quanto eu o deixava excitado. Aos poucos ele foi tirando minhas roupas, deixando-me nua. Eu estava um pouco envergonhada, nunca havia ficado nua na frente e ninguém, nem minha mãe me via assim, muito menos um homem. Daniel tirou sua roupas também e foi ai que eu vi um homem nu. Meus olhos foram direto para seu membro duro e grande na minha frente.
-- Gostou? -- Ele perguntou sorrindo.
-- Sim.
Daniel riu e começou a depositar beijos em minha barriga descendo até minha intimidade molhada. Ele abriu lentamente minhas pernas e começou a me excitar ainda mais mais com sua língua. Aguarrei os lençóis verdes de sua cama com a sensação que ele estava me proporcionando com sua língua. Meu corpo tremia muito e eu não sabia o que estava acontecendo comigo, mas era bom.
-- Daniel... Daniel... -- Eu mal conseguia terminar minha frase.
-- Goza pra mim delícia. -- Ele disse de um jeito sedutor. -- Quero sentir seu gosto.
Então não aguentei mais e acabei fazendo o que ele havia pedido. Gozei. E que sensação incrível foi aquela. Daniel sorriu e levantou. Não sei de onde ele tinha tirado uma camisinha mais ele já havia a colocado.
-- Vai doer um pouco. -- Disse ele se posicionando no meio das minhas pernas. -- Mais depois a dor irá dar lugar ao prazer. Eu prometo. Você confia em mim?
Acenei que sim com a cabeça então fechei meus olhos quando senti ele entrando dentro de mim. Uma dor terrível me atingiu quando ele se debruçou em cima do meu corpo. Pude ouvir um gemido de prazer da parte dele e isso fez com que eu relaxasse um pouco. Ele começou a movimentar seu quadril para frente e para trás, penetrando cada vez mais forte. Agarrei suas costas e fui soltando gemidos, mas não de dor e sim de prazer. Ele estava certo eu já não sentia tanta dor quanto antes.
-- Você é tão apertadinha. -- Sussurrou ele. -- Uma delícia.
Ele se movimentava devagar e ia aumentando o ritmo. Era bom. Eu estava completamente entregue à ele. Eu estava fazendo amor pela primeira vez. Agora sim eu era uma mulher de verdade. Não que eu não fosse antes, mas agora sim, sei o que significa saber vocês a vida. Sexo é bom.
-- Ah! -- Gemi alto quanto senti que estava prestes a gozar de novo.
Mais algumas estocadas e nós dois chegamos ao clímax juntos.
Daniel saiu de dentro de mim e entrou numa porta que acho que deva ser uma banheiro. Enrolei meu corpo nu e suado no lençol e fiquei esperando que ele voltasse, o que não demorou muito para acontecer.-- Foi bom pra você Laura? -- Ele sentou ao meu lado e beijou meus lábios carinhosamente. -- Por que pra mim foi.
-- Pra mim também foi. -- Respondo. -- Ninguém pode saber Daniel.
-- Claro que não. Ninguém saberá disso.
Depois daquela manhã delicosa com Daniel. Fui para casa de Bianca. Caso minha mãe resolvesse ligar para lá e querer comprovar que eu realmente estava onde disse que estaria.
Obs: Os capítulos serão pequenos para a história não se tornar enjoativa. Sem dias certos para postagens. A cada capítulo contará um pouco de cada fase da vida de Laura até ela conhecer Júnior e sua vida mudar por completo.
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Uma Jovem Mãe (PAUSADO TEMPORARIAMENTE)
Literatura Feminina#229 Categoria Feminina em 21/01. Laura vê sua vida mudar de uma hora para outra quando recebe a notícia de que vai ser mãe. isso não seria uma notícia ruim se Laura não fosse uma adolescente de apenas quatorze anos. Com uma família conturbada que...