- Agridoce. [1/2]

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eu tô drunk, tipo as fuck, mas assim vocês vão ler tudo mesmo se tiver erros porque nossa eu tava mandando nude desenhando rostinho no meu corpo, mas parei pra vir aqui att suas putinha linda

espero que se divirtam e tal e pá, meus amigo voltei eu tava ficano loco bora bebe que eu to soltera de novo

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agridoce

  adj. de sabor acre, simultaneamente amargo e doce: fruta agridoce.

figurado. diz-se do azedume revestido por doçura: era educado e agridoce.

Eu tinha o ar mais leve em meus pulmões. Diferente do que eu pensei que seria, eu não me senti eufórica com o beijo, eu simplesmente me senti calma, leve, renovada. Como se por anos meu corpo em agitação apenas precisasse daquilo para se anuviar e acalmar. Lauren tocou meu rosto com seus dedos macios, o toque tão suave que eu me arrepiei, minhas bochechas esquentando, mas não de timidez e sim por causa daquela sensação gostosa de adoração por algo. Recuperei um pouco de fôlego, para poder dar o passo a mais no beijo, minhas mãos começando a soar frio no exato momento que nossas línguas se tocaram em carinhos molhados, seu lábio vez ou outra estando preso entre os meus.

Minhas mãos precisavam estar nela, então não demorei para segurar os fios de seu cabelo com meus dedos, nossas bocas sem se afastar por sequer um segundo.

- Camz... - ela sussurrou, quase um gemido, minha mente trabalhando contra mim ao recordar de todas as vezes que a ouvi gemer meu nome. 

Inferno de mulher.

- Eu senti tanta falta disso. - admito, tocando minha testa na dela, podendo olhar no fundo de seus olhos verdes bem de perto.

Lauren deixou um risinho baixo escapar, suas bochechas com um tom suave de rosa. Tão adorável e doce.

- Eu também senti muita falta, mas eu quero conversar com você, de verdade. - franziu o cenho, eu apenas dei de ombros e me afastei um pouco, mas tendo suas mãos nas minhas logo em seguida.

- Tudo bem. 

- Vem comigo pra casa da Normani?

- O que? Agora? - perguntei confusa, já se passava das cinco.

- Sim! - sorriu com seus dentinhos. - Mani vai chegar daqui algumas horas, nós podemos pedir comida e ter nossa conversa com calma. 

A ideia me soou razoável, pelo simples fato de poder estar com ela. 

- Você sabe como chegar lá? Eu vim de metrô. 

- Eu levo! - ambas nos assustamos, tal qual Louis quase berrou nos dando ciência de sua presença.

- Porra, Louis! - murmurei com a mão no peito. - Você tá aí há quanto tempo, cara? - Lauren passou a mão pelo rosto, xingando baixo.

- Eu tô aqui desde o café. - admitiu sem nem um pingo de vergonha. - Eu entrei junto da Lauren, não tenho culpa se minha presença não te atrai a atenção, Camila.

- Ou talvez ela só tenha algo mais interessante para olhar agora. - Harry zombou rapidamente, pois a porta da cozinha estava aberta e ele podia muito bem ser ouvido. 

- Mas é sério, eu levo vocês, já dei uma carona para a Dinah, ela tava bêbada e queria ver a Mani, foi bem cômico. - bateu palminhas.

- Okay, vamos logo, você tá começando a me assustar, Tomlinson. - Lauren murmura um pouco zangada ao descer do banco onde estava sentada. 

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Louis dirigia e cantava ao mesmo tempo, quase performando junto, algumas musicas do NSYNC. Ele havia se tornado um grande entusiasta da  música dos anos dois mil. Lauren recusou o banco do carona na frente, mas não me deu tempo de descer, simplesmente se sentou ao meu lado e me manteve ali no banco de trás com ela, sem precisar pedir ou qualquer coisa do tipo.

Sabores. [STwo Cores]Onde histórias criam vida. Descubra agora