Capítulo 3

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- Fala sério Lyh, logo você em uma favela? Já tentei te convencer várias vezes sobre isso e nada, quem te convenceu hein? Ah safada, tem homem no meio né?- Perguntei com um sorriso malicioso, ela riu e tacou a almofada em mim.

- Lógico que não idiota, eu só vou porque é pagode e porque é um amigo.- Falou e rolei os olhos.

- Sei.- Falei e ela falou:

- Se não quiser ir, não vamos.- Falou e levantei de pressa.

- Lógico que eu vou, só vou me trocar.- Falei, indo até o closet, como tomei banho e dormi, só ia me trocar mesmo.

Peguei minha roupa, fiz uma maquiagem básica e me troquei:

Coloquei o óculos e meu relógio, coloquei minha botinha, passei perfume e estava pronta

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Coloquei o óculos e meu relógio, coloquei minha botinha, passei perfume e estava pronta.

- To pronta.- Falei olhando meu cabelo no espelho.

- Ta linda.- Falou me fazendo sorrir.

- Eu sei, sou linda.- Falei e sai, ela veio atrás de mim, descemos e saímos direto, pedimos um táxi e fomos.

- Quanto tempo esperei que você fosse....

- Ta chega Alice.- Falou e bufei.

Chegamos no complexo da Maré e o táxi nos deixou na frente da casa, haviam vários caras armados e lindos.

Entramos e Marcelly foi abraçar um cara, bem bonito também, confesso.

- Amiga, esse é o menor.- Falou e o cumprimentei.

- Oi gatinha.- Falou me olhando de baixo acima, já não gostei desse cara, não porque ele ficou me olhando assim, mais sei lá.

Logo chegou outro cara bem lindo.

- Aê menor? Vai apresentar as princesinhas não?- Ouço uma voz grossa, olho e era outro cara lindo, meu Deus minha amiga me trouxe ao paraíso cheio de Torres, porque esses caras são enormes.

- Ah JP, vai cuidar da tua mulher.- Falou e então escuto outra voz, porém dessa vez uma voz conhecida.

- Aê JP, o neguin tá dando mole lá pros consumidores, tem uns 10 devendo já.- Era Isaac, mais o que ele fazia aqui? Ele estava mais uma vez de cabeça baixa.

-  Mano, manda falar que tem 24 horas se não pagar morre.- Falou o tal JP, Isaac levantou sua cabeça e seus olhares pararam em mim, e eu e ele coçamos a cabeça no mesmo momento- que foi mano?- Perguntou JP.

Eu e o traficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora