Capítulo 11

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Suspirei e o encarei.

- Tudo bem vou te contar mais não me julgue.- Falei e ele afirmou.

- Nunca te julgaria Alice.- Falou e suspirei de novo.

- Quando eu tinha 14 anos comecei namorar o Giovanne, ele era tão carinhoso, eu pensei que o amava e me entreguei á ele porém depois disso ele ficou grosseiro até que um dia não aguentei mais:

Flashback on

- Geovanne eu cansei, eu quero terminar, não está dando.- Falei para ele.

- Alice não brinca, tu sabe que se não for minha não vai ser de mais ninguém.- Falou ele.

- Não tenho medo de você Geovanne, se quiser me matar me mata mais espera minha filha nascer.- Falei e ele gargalhou sacando uma arma.

- Você vai morrer agora com sua filha desgraçada. - Atirou em mim.

Acordei em um quarto Branco estava no hospital, estava apenas minha melhor amiga Lyh.

- Lyh o que aconteceu? Cadê minha menina?- Perguto sentindo um vazio em mim.

- Amiga não deixei seu pai saber mais a Babi morreu.- Falou e chorei como uma bebe.

Flashback off

- Depois desse dia deixei de acreditar no amor.- Falei e ele me abraçou.

- Você estava grávida e ele matou sua filha.- Falou, nessa altura eu ja chorava rios, ele me abraçou forte.

- No começo eu queria me matar por ter engravidado na primeira vez e com 14 anos, mais depois ja amava mais do que tudo, ela ja estava com 6 meses, meu pai não sabia e nunca soube, consegui esconder, e esse infeliz matou minha menina.- Falei com a cabeça em seu peito- agora ela estaria com a idade da Helo.

- Alice sinto muito, de verdade.- Falou e afirmei, ficamos assim, nem percebi havia dormido.

Acordei e estava deitada sobre o peito nu de Isaac, seus braços estavam envolvidos em minha cintura e eu estava o abraçando, aquilo me fez sorrir fraco.

Levantei com cuidado para não acorda-lo.

Peguei minha roupa que estava ontem e fui para o chuveiro.

Tomei um banho rápido, quando são do banheiro Isaac estava colocando sua camisa correndo.

- Que bom que ainda não foi.- Falou parando e me olhado com um sorriso lindo.

- Bom dia.- Beijei sua bochecha.

- Vamos?- Afirmei demos um beijo na Helo que ainda dormia e saímos de casa.

Entramos em seu carro e falei:

- Passa na casa do menor pra chamar a Lyh por favor?- Pedi e ele afirmou sorrindo.

Chegamos na casa dele, ele buzinou e gritou.

- OH MARCELLY.- Esperamos um pouco e ela aparece ao lado do menor que está com uma cara estranha.

Eu e o traficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora