Capítulo 20

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Alice

Ia sair da agência ja quando vi que tinha esquecido a chave de casa, voltei correndo e abro a porta da minha sala dando de cara com a vadia da Patrícia no colo do Isaac, ele empurrou ela na hora, eu tentei ignorar, peguei a chave e sai da sala em Passos rápidos, ainda pude ouvir ele me chamando.

Ele estava comigo agora pouco poxa, eu não do com ele, mais mesmo assim isso me machucou, não sei porque mais machucou e isso não era pra me afetar.

Fui caminhando até o ponto de ônibus e me sentei pensando, até que ouço sua voz e levanto voltando á andar porém senti suas mãos me segurando.

Ele tentou se explicar e não queria voltar, ja estava segurando as lágrimas que queriam cair, mais  que isso? Não era pra eu querer chorar por homem, ele me falou o que aconteceu e disse que se importa comigo, em seguida me beijou, no começo eu neguei mais acabei cedendo, sessamos o beijo e voltei andar em Passos rápidos.

Quando To com ele, e como borboletas esquisitas.

Cheguei em casa e entrei dando e cara com Geovanne, perguntei oque ele queria e ele queria ir pra cama comigo de qualquer jeito, e eu neguei, nunca mais me deitaria com esse infeliz.

Ele comecou me bater muito e ja estava ficando tonta, nunca homem nenhum me bateu, eu estou péssima, ele tentou tirar minha roupa mais consegui sair correndo, peguei um carro que meu pai deixou em casa e fui pro morro correndo, subi direto e ele atrás de mim.

Entrei na casa e Lyh não estava, tranquei e corri pro quarto.

Eu estava tremendo, toda roxa e machucada, chorava muito e cada parte do meu corpo doia.

Fiquei um tempo ali até ouvir uns barulhos, pouco tempo depois vejo a maçaneta mexer e congelo, não sou daquelas menininhas medrosas, mais qual mulher que aguenta ser espancada?

Me da um alívio quando vejo que quem entra no quarto é Isaac, corro e o abraço contando tudo o que aconteceu.

- Vou matar aquele desgraçado.- Falou irritado e preocupado- vem, vou cuidar disso.- Segurou minha cintura e começou caminhar comigo.

Descemos e ele me deixou sentada no sofá e foi pra cozinha.

Voltou com a caixa de primeiros socorros e puxou uma cadeira que estava na sala.

Caminhou até mim e me deitou no sofá, pegou um algodão, passou remédio e passou em todas as manchas roxas que estavam em meu corpo, ele estava todo concentrado, e mesmo com a dor que eu estava sentindo, dei um sorriso fraco que saiu involuntariamente.

- Acho melhor te levar pro médico.- Falou e neguei.

- Não, não precisa, eu vou ficar bem.- Falei enquanto ele colocava curativos onde tinha macucados

Quando acabou deu um beijo na minha testa.

- Pronto.- Falou e me pegou no colo.

- O que você vai fazer?- Perguntei e ele não respondeu, subiu comigo e me deitou em minha cama.

- Fica ai tá? - Falou e ergui a sobrancelha.

Eu e o traficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora