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P. O. V. V. A. L. E. N. T. I. N. A

Augusto sai da minha sala e me seguro para não gritar.

— Que droga acabou de rolar aqui. — Falo comigo mesmo.

Ver ele perto dos meus filhos acabou me abalando um pouco já que sempre prometi para mim que ele nunca iria conhecer os meninos.

Escuto baterem na porta e peço para entrar, Diogo e Matheus colocam a cabeça para dentro e dou risada.

– E aí tudo bem? — Matheus pergunta entrando.

— Estou ótima, porque eu não estaria? — Falo mexendo com alguns papéis.

— Você sabe do que estamos falando né — Diogo me olha sério.

Solto os papéis e respiro fundo, não adiantava esconder nada deles eles me conheciam melhor que ninguém e sempre me ajudaram com os meninos.

— Bem, vocês sabem o que acabou de axontecer ele voltou e conheceu os meninos, era uma das últimas coisas que eu queria que acontecesse, porém eu não tô pronta pra sair do controle.

— A gente vai estar aqui pra tudo, se não quiser que ele chegue perto dos meninos a gente bate nele. — Diogo fala e Matheus concorda.

— Agora a gente não pode fazer nada, é o direito dele conhecer os meninos. – Falo negando com a cabeça, — Bem e a Millena? Como está o inicia da gravidez?

— Ahhh aquela mulher um dia me mata, ela está louca tudo implica, tudo grita, tudo chora, Meu Deus não sabia que mulheres grávidas faziam pacto com o cara lá debaixo. — Ele fala e eu e Matheus caímos na risada.

— Ninguém mandou engravidar minha irmã idiota. — Matheus fala ainda rindo.

— É sério, é olha que nem barriga ela ainda tem e já está com desejos de comer rabanete agora vai eu ir arrumar rabanete mas na onde? — Ele fala meio que desesperado.

— Cuidado pra não roubar da vizinha e ela for uma bruxa e nascer uma rapunzel. — Falo e ele fecha a cara.

— Engraçadinha, vai vim um menino tenho certeza nosso Arthur. – Ele diz todo confiante.

— Beleza então, eu já vou indo. — Matheus se levanta.

Matheus ultimamente estava estranho as vezes ele brincava, ria, mas logo ele se fechava, fica sério estava rolando alguma coisa mas ele não queria contar.

— Falo Matheus mais tarde a gente se vê. — Diogo fala e ele sai da sala.

— O que está acontecendo com ele? — Pergunto e Diogo nega com a cabeça.

— Não faço ideia Tina, ele anda estranho né. — Eu concordo. — Bom, só esperar ele dizer algo, eu já vou indo também mais tarde a gente se vê?

— Passa lá em casa. — Falo voltando minha atenção para os papéis.

— Jantar na sogrinha meu amor. — Ele pisca para mim.

— Ex sogrinha você quis dizer, eu tinha me esquecido completamente.

— Pois trate de se lembrar , Millena já levou os meninos para lá e nosso pai também vai ele voltou hoje de viagem e a Fátima chamou todos. — Concordo com a cabeça.

Me imagino sentada em uma mesa com os meninos e Augusto, como se Diogo lesse minha mente ele sorri.

— Vai ser um jantar de arromba navio, a família toda reunida. — Ele fala rindo.

— Nem me diga. — Respondo só que preocupada.

[...]

Depois de resolver algumas papeladas, resolvo ir para casa descansar um pouco e me arrumar para o jantar.

Entro no condomínio onde comprei uma casa assim que Augusto foi embora, decidi deixar tudo que era dele para trás, Fátima e Carlos me convenceram a me mudar para perto deles por conta dos meninos.

Então aluguei a casa de Augusto e comprei uma para mim e os meninos no condomínio deles.

Tomo um banho bem relaxante eu estava precisando daquilo, o dia tinha me sugado por completo e eu meus sentimentos estavam um turbilhão.

Depois de sair do banho me arrumo colocando um vestido azul solto e sandálias saio de casa e vou caminhando até a casa de Fátima que ficava a dois quarteirões dali.

Bato na porta da mansão e minutos depois Fátima vem abrir, como sempre ela abre um grande sorriso e me abraça.

Depois que Augusto foi embora fui sincera com todos eles e contei sobre tudo, o contrato, sobre a minha vida toda e eles me aceitaram e o que me ajudou muito para não fugir com os meninos.

— Ah minha linda achei que não viria, Diogo disse que estava cansada. — Ela fala me puxando para dentro.

— É ultimamente ando cansada mesmo, cadê os meninos? — Pergunto.

— Estão na sala com Diogo e Augusto. — Ela se vira para mim. — Você está bem com a volta dele? — Ela olha dentro dos meus olhos.

Fátima sempre teve o dom de me ler apenas com os olhos e sempre a considerei como uma segunda mãe para mim.

— Você sabe por tudo que passei, eu só quero o bem dos meninos. — Respondo sendo sincera.

— Não está pensando em ir embora com os meninos né? — Vejo o desespero dela.

— Não, jamais faria isso tanto com eles quanto com vocês. — Ela solta o ar que prendia e me abraça.

— Obrigada Tina, você é um anjo. — Abraço ela. — Agora vá lá ver seus meninos.

Concordo e viu para sala de primeira vista vejo os meninos sentados no chão jogando algum tipo de jogo no celular, Diogo e Augusto estão no sofá comentando algo sobre o que se passa na TV.

O primeiro a me ver é o pequeno Lorennzo aquele era de longe o que mas se parecia com Augusto em tudo, tanto aparência física quanto o comportamento e personalidade, quando eu o repeendia e ele me olhava com aqueles grandes olhos verdes que herdou do pai eu conseguia ver Augusto.

Ele se levanta e corre até mim.

— Mamãe. — Ele me abraça pelas pernas e pego ele no colo.

—Oi meu anjinho. —Beijo as bochechas dele que faz careta.

Pietro levanta deixando o celular de lado e corre para mim.

Pietro era o contrário do irmão tinha uma calma que não era dele, sempre foi muito calmo e sempre acalmou o irmão com aqueles lindos olhos azuis herdado de mim sempre controlou o irmão, o verdadeiro oposto que se encaixava.

— Oi meu amor. — Puxo ele para o colo, ele beija minhas bochechas.

— Oi meu anjinho. — Ela fala e dou risada.

Solto os dois no chão e eles me puxam para o sofá.

— O que estavam fazendo? — Pergunto.

— O tio Diogo deu isso pra gente ver lutinha. — Lorennzo mostra o celular e olho feio para Diogo.

– O que disse para não dar essas coisas para eles? — Falo brava.

— Não mamãe, briga com o tio não. —Pietro fala e Diogo concorda.

— A gente ainda vai ter uma conversa viu senhor. — Diogo dá risada e sei que não adiantará nada.

Fátima chama todos para jantar os meninos saem correndo com Diogo na frente enquanto fica apenas eu e Augusto na sala.

—A gente precisa conversar! — Ele encosta em meu braço e eu o afasto.

— E eu preciso ficar com meus filhos. — Deixo ele na sala e ando até a sala de jantar.

Eu não posso deixar ele chegar assim e achar que podemos conversar como se ele nunca tivesse saído e passado todo esse tempo longe.

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