Laços (In)Esperados

Friends!

No capítulo anterior....

- N-Não Natsu, eu não sou virgem, mais oque você tem haver com isso? - perguntei finalmente e levantei a cabeça, vi ele sorrir de lado, era um sorriso malicioso, eu já vi ele lançar tantas vezes esse sorriso pra namorada dele.

- Porque eu vou te foder agora Lucy, bem forte e você não vai falar absolutamente nada contra isso - tá.......não pera.......OQUE!?

Agora...

Deixa eu ver se entendi bem, ele disse que, tá tudo bugando, meu cérebro entrou em pane, oque ele está fazendo? Me puxando para o quarto dele, depois que ele falou aquilo, eu me assustei e tentei soltar minhas mãos, isso só fez ele sorrir e ai ele me beijou, foi um beijo muito feroz, eu perdi a alma com isso, aqui agora estão somente meu corpo e pensamentos. Ele abriu a porta do quarto e me colocou ali dentro, como eu disse, minha alma não se encontra mais aqui, então eu fiquei imóvel até ele vir na minha reta e tirar minha blusa, negim do céu, hora que o frio bateu na minha pele, voltou consciência, alma, vontade própria.

- NATSU OQUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO!? - gritei indo pra frente e ficando ao lado da cama, o espelho do quarto estava quebrado, por murros.

- Eu já falei Lucy, eu vou foder você - ele falou isso com uma calma que não é dele, ai que ótimo, um real que não tenho que ele brigou com a namorada dele.

- Talvez se um dia eu for gostosa e tals eu deixe você me foder, mais esse dia não é hoje, Natsu, Lucy, lembra? A menina que se declarou pra você na oitava série e voltou toda machucada pra casa porque sua namorada viu e me bateu muito na saída! - falei e fui indo pra trás enquanto ele se aproximava.

 - Eu se...Oque? - ele perguntou e do olhar, raiva mistério o rosto dele foi para confusão - Oque você disse agora? 

- Que eu sou a menina que se declarou pra você? Ah! Que sua namorada me bateu com as amigas dela na saída daquele dia? Achei que você soubesse - falei sorrindo - Eu tenho até a cicatriz do machucado que ela e a Minerva fizeram em mim - é lógico que eu tava rindo, fazia muito tempo, não tanto assim, isso, mais quem fica no passado é museu.

- Não ela...Ela disse que você tinha batido nela porque ela é minha namorada, chegou toda arranhada na minha casa - ele olhava pra baixo e depois pra mim.

- Olha, se quiser, pode ligar pro senhor Capricórn, aquele velho rabugento que morava lá perto. Ele que me ajudou, hora que eu tava quase desmaiando ele chegou e me salvou, posso dizer - falei e encostei na parede - Depois disso, eu pedi pra ele não dizer que tinha sido a Lisanna e as amigas dela que tinham me batido pra minha mãe e sim uns mino nada a ver com a história porque ela é sua namorada e você gosta muito dela, foi graças a você que hoje ele é meu amigo - disse começando a agachar.

- Eu tinha ódio acumulado de você à toa? - QUE!? Essa foi a pergunta que ele fez que mais me atingiu.

- O...que? - perguntei baixo mais ele ouviu e me olhou.

- Antes de você se declarar, eu achava você estranha porque você só andava de roupas largas e tals, ai no dia que você se declarou que você chegou perto de mim o suficiente eu reconheci você das festas da empresa, mais nas festas você sempre estava arrumada e na escola não, nunca que a menina que sempre tinha coragem de conversar comigo nas festas onde eu sempre estava de mal humor seria aquela ali usando uns trapo - eu já me encontrava rindo - Ai depois que eu te empurrei e fui pra casa, umas duas horas depois a Lisanna chegou lá toda machucada e disse que você tinha batido nela porque ela era minha namorada e ficou chorando, foi depois desse dia - eu não pude deixar ele terminar, fui logo falando.

- Que você pegou ódio de mim e começou me tratar que nem um cavalo, que eu peguei medo da sua namorada e parei de ir nas festas da empresa e olha que eu amava as festas da empresa porque os velhos bebiam e contavam histórias de quando eles ainda eram pobres e foi por isso também que eu pedi pra minha mãe me mudar de escola e fui para a Saiberthoot. Minha vida se tornou o mundo dos sonhos, eu saia da escola e vinha pra casa, vez ou outra o Capricórn me levava pra tomar sorvete ou assistir filme com ele e com a mulher dele, até que ela faleceu e o filho levou o ajussi para morar com ele - terminei rindo.

- Desculpa - ele falou e veio pra perto de mim - Por ter tornado sua vida uma grande merda - e então ele estendeu a mão pra mim.

- Aish! - resmunguei fazendo bico mais rindo depois - Como eu sempre digo, quem vive de passado é museu, eu não. Vamos apenas esquecer - falei e peguei na mão dele - Colegas? Sabe como é neh? Antes de ser amigo tem que ser colega e antes de ser melhor amigo tem que ser amigo.

- Colegas - ele falou rindo, aquela foi a primeira vez que eu vi o Natsu lançar uma risada verdadeira pra mim - Você sempre fala tanto? - ele perguntou enquanto me ajudava a levantar.

- Você sempre pergunta tanto? - perguntei de volta e fui na direção da porta, dei uma travada, meia volta, caminhei na direção da cama e peguei minha blusa - Isso aqui é meu - falei e então ia voltando pra porta mais parei de novo e virei - Natsu, porque você quebrou o espelho? - perguntei apontando pro objeto quebrado, ele coçou a nuca e sorriu sem graça. QUE FOFO SEM OR!!!

- Eu estava terminando com a Lisanna pelo telefone, ai ela me irritou com a voz dela e eu bati no espelho e disse que ela seria a próxima se não aceitasse meu pedido educado de término - ditou rindo.

- Dragneel sendo um Dragneel - falei e finalmente sai. G-Deus agindo é uma maravilha nernom?