Mas, afinal, o que somos nós comparados a imensidão do universo? Qual o real valor de um ser humano? São tantas perguntas que jamais serão respondidas, talvez pressupostas, apenas. É estranho olhar o céu e saber que esse mundo é uma bola, e ao redor dessa bola, é cheio de pessoas, todas com problemas, com desejos, medos, loucuras contidas em silêncio, atrás de olhares que revelam temor a vida...
É estranho olhar rostos nas ruas tão diferentes, sentir que ninguém se encaixa à ti, que ninguém é capaz de preencher o vazio que sente. É estranho também não saber como preencher a si próprio, aquela sensação de sempre estar faltando algo, mesmo não faltando nada. É interno. É doloroso.
Uma vontade de chorar contínua, perseguidora. Um medo de tudo, e ao mesmo tempo uma vontade imensa de sair por aí enfrentando tempestades, tsunamis, terremotos e muito mais.
É tanta coisa para dizer e ninguém para ouvir...
