The Walking Dead O Reino (Concluído)

24° Capítulo.

Agora.

P.O.V Tara

Acordei na beira de uma praia, tem duas garrafas de água do meu lado, um peixe enrolado em um papel e uma lança. Bebi uma garrafa de água e vi uma menina sentada em um tronco de árvore. Ela se levantou com um rifle em mãos e adentrou a floresta.

Passei por uma armadilha, ela entrou numa espécie de acampamento no meio da mata. Fiquei observando até ver movimentação, todos pegaram armas, um tiro explodiu a madeira ao meu lado.

Vi uma mulher se aproximar, me escondi e peguei um pedaço de madeira. Acertei um golpe na cabeça dela, a mulher caiu no chão. Peguei a calibre 12 que ela carregava e apontei pra ela.

- Atira.

Bati com o cabo da arma na cabeça dela e voltei a correr. Uma menininha parou a minha frente me apontando uma pistola.

- Não importa. Temos que fazer. - puxou a trava da arma

A menina que eu estava seguindo apareceu e entrou na frente da menininha.

- Rachel, abaixe a arma!

Mais mulheres apareceram e apontaram suas armas pra mim.

Tara: Desculpem. Eu não queria assustar vocês, só estou procurando por ajuda.

- Cyndie, saia de perto dela!

Me virei vendo uma mulher velha. A garota que eu seguia foi pra perto dela.

Antes.

Eu e Heath estamos no trailer que pegamos na base dos Salvadores, descansando para retomar a busca por suprimentos.

Heath: Não sobrou nada por aqui.

Tara: Regra número de procurar: Não sobrou nada neste mundo que não esteja escondido.

Heath: Dissemos pro Rick que voltaríamos em duas semanas, e já se passaram duas semanas.

Tara: Não podemos voltar sem nada. As pessoas em Alexandria dependem de nós.

Heath: Do que vai adiantar chegar em casa com três enlatados?

Tara: Se Hilltop mantiver sua parte no acordo, estaremos bem.

Agora.

[...]

Me prenderam com uma algema, em uma cabana. Três mulheres entraram, inclusive a que eu bati com a arma.

- Precisa ir ao banheiro antes de começarmos? - a mulher mais velha se sentou em um banco a minha frente

Tara: Não, obrigada. Mas talvez... - balancei o braço algemado

Natania: Meu nome é Natania, essas são Kathy - apontou pra uma mulher em pé na porta - e Beatriz. - apontou para mulher que eu bati

Ouvi sinos tocarem.

Tara: Sou a única ouvindo sinos?

Natania: Não. São nossos. Temos seis sinos, alguns por perto, alguns a quilômetros daqui.

Tara: E os sirenes?

Natania: Não achamos mais sinos. Os sirenes são para redirecionar os mortos.

Tara: Nada mal.

Natania: Ajuda as vezes, mas são como folhas ao vento e galhos roçando. Tivemos sorte, essa é uma área relativamente vazia. As evacuações, as balsas. Tudo se foi. De onde você é?

Tara: Atlanta. Há muito tempo. Só fiquei em movimento, meu amigo e eu. Estamos por aí sozinhos a uns dois anos. - menti - Trabalhavamos em um barco de pesca.