capítulo 8

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Nem acredito que já se passaram 15 dias que estou aqui na casa da minha tia e meus pais não vieram e estou feliz com isso. Trabalhei na loja e procurei emprego, mais não achei nada e fui alguns eventos com Lucy e vi senhor Foster algumas vezes ele não se aproximou e só me dava um aceno com a cabeça e eu fazia o mesmo, mais não nego que ele me intriga com seu jeito misterioso e como fiquei estranha ao toca-lo, ele parece me deixar paralisada, me sinto dominada e não gosto de me sentir assim e tentei afastar esses pensamentos a todo custo, principalmente que dá última vez que eu vi o cavaleiro negro com sua capa preta me segurando no beco e seus olhos de fogo me atraia e me paralisava e me sente justamente assim quando ele tocou minha mão...isso tudo é muito estranho.
Acabamos de fechar a loja e o sol já está quase se pondo e ao chegarmos em casa damos de cara com uma carruagem parada na porta e eu sei bem de quem é e sente um vontade de correr sem olhar para atrás...eu não vou voltar para Fazenda dos meus pais e eles estão na porta da casa nos esperando.
-Elena, como você pode aceitar isso! Acolher essa garota insolente em sua casa após ela fugir do convento, eu recebe a carta a algumas semanas e vim assim que pude e vamos volta ainda hoje, pode pegar suas coisas...você merece uma boa surra por envergonha nossa família dessa forma!!- minha mãe está furiosa e eu não vou com eles a lugar nenhum!
-Ela é sua filha, você devia perguntar o que ela queria para o futuro dela e não joga-la em um convento e achar que assim tudo vai ficar bem!- minha tia enfrenta ela a encarando sério e meu pai sempre foi mais calado, observa tudo e me encara de forma triste e já me sinto mal por causar de toda essa confusão.
-Não se meta na forma que eu ensino minha filha, eu só não queria que ela sofresse nesse mundo cruel...mais já que ela me desobedeceu vai viver na Fazenda cuidado nos animais e nunca mais irá sair de lá.- eu dou um passo para frete preciso me defender.
-Mãe eu não vou com a senhora, estou vivendo bem aqui e vou conseguir um emprego, não quero viver naquele lugar no meio do nada e me tornar uma mulher amarga como você!- falo quase chorando de raiva e tristeza, recebo um tapa no rosto que me faz virar,  seguro o rosto e as lágrimas rolam...Lucy me abraça e minha mãe não parece arrependida.
- Vamos acalmar os ânimos, já está escurecendo entrem, conversamos lá dentro.- entramos e fui com Lucy para o quarto e só sei chorar eu não quero ir com eles viver novamente naquela solidão e ser tratada com despreso, mais eu sei que eles não vão desistir e vão me levar e que não posso fugir, nem tenho para onde ir o jeito é aceitar meu destino cruel...ouço a conversa e minha mãe está irredutível e quer partir hoje mesmo e devemos chegar logo pela manhã se sairmos agora.

Não teve conversa que impedice minha mãe de me levar de volta para a fazenda e me despede da minha tia aos pratos eu não queria ir e Lucy também estava arrasada, entrei na carruagem indo embora com meus pais que nem me olham e falamos sobre os perigos da noite que seria melhor viajar pela manhã, mais são dois asnos teimosos e já estamos saindo do vilarejo e já está tudo escuro me sinto arrepiar e isso não é um bom sinal, começo a fazer uma oração baixinho e pedindo proteção e na mesma hora ouço o relicho dos cavalos a carruagem para abruptamente e me segurei para não cair e o silêncio reina lá fora.
- O que será que ouve? Cadê o cocheiro?- minha mãe fica aflita e meu pai levanta para sair da carruagem eu seguro seu braço.
-Acho melhor o senhor ficar aqui dentro...pode ser algum bicho e pode machuca-lo.- ele tira minha mão e desce da carruagem, chama o cocheiro e ouço ele gritar e meu coração já começa acelerar, ai senhor não seja o que estou pensando...minha mãe já começou a chorar e se aproxima da porta.
-Fique aqui e não saía por hipótese alguma, me obedeça uma única vez na sua vida.
- Mãe não desça, por favor! Eu imploro...fica aqui comigo!- falo chorando, pois sei que se ela sair não vai volta mais.
- Preciso ajudar seu pai...fique aqui.- ela não me ouve e assim que ela abri a porta é agarrada pelo pescoço e puxada para fora vejo sua alma ser arrancada, estou a ponto de desmaiar de medo eu não quero acreditar que seja isso mesmo que eu estou vendo o maldito cavaleiro matou os meus pais e com certeza tentará fazer o mesmo comigo...ele larga o corpo da minha mãe na estrada e vira na minha direção e novamente fico paralisada com seu olhar flamejante, ele está com capuz e só enxergo o vermelho dos seus olhos e nem penso, abro a outra porta e saio da carruagem, corro em direção ao vilarejo e nem olho para trás, não quero ter a confirmação que ele está correndo atrás de mim, corro, e logo ouço o som de casco de cavalo no chão, meu coração parece que vai sair o desespero invade meu corpo me deixado a ponto de enfartar e descido olhar para trás e nem deu tempo de me esquivar e seu braço me agarrou pela cintura me puxando para cima do cavalo e com uma habilidade imprecinante, dei um grito de puro pavor e susto, me sacudi em seus braços .
-Me solta seu maldito! Me solta!!!-grito e ele não fala nada me impulsiono com força para frente e seu braço cede e caio do cavalo em movimento e o baque no chão é forte e saio rolando, sinto uma dor intensa no corpo e logo apago.

* Henrique ON *

Depois do nosso primeiro contato desastroso, optei em deixá-la em paz, seria muito egoísmo da minha parte força uma garota a gostar de mim e eu nunca precisei fazer isso e nesses quinze dias algo mandou em mim pareço estranho como se nada mais importasse e sei que não estou normal e tenho medo que seja o que bruxa disse que aconteceria comigo. Eu a vi no vilarejo, mais mantive distância...perde o interesse nela e não sei como, mais descide não quebrar mais a maldição, mais ao mesmo tempo alto grita dentro de mim para eu não desistir, mais isso tudo é muito complicado...eu não vou conseguir fazer uma garota me amar sendo quem eu sou, e é muita loucura e pelo que eu pude ver, aquela moça é muito bondosa e meiga, com certeza iria sair correndo quando eu me revela-se e provavelmente eu mereça mesmo viver eternamente sozinho. Hoje foi um dia comum sai para me alimentar e ao sair do vilarejo dou de cara com uma carruagem e o cheiro vindo dela estava delicioso e claro eu nunca me privo de me alimentar e dei cabo do cocheiro seguido de um homem maduro e logo depois uma senhora, e vi nos dois a jovem da loja, eles eram os pais dela e ao olhar para dentro da carruagem ela estava lá me olhando apavorada e logo saiu correndo...então era isso, ela estava indo embora, minha chance de ser liberto estava deixando o vilarejo, aquela maldita estava falando a verdade ela a tiraria de mim, mais agora ela nunca irá me amar, eu matei os pais dela, eu estou arruinado, ela correu desesperada pela estrada, mais é claro que não a deixarei ir a lugar nenhum e peguei o Fúria e fui atrás dela, agarrei pela cintura, ela é tão leve, mais ela não colaborou e não consegue mante-la presa, ela caiu do cavalo em movimento, meu coração errou uma batida, parei fúria no susto ele relichou, levantou as patas da frente, desce rápido e corre até ela caída, estava desmaiada, mais o seu coração está acelerado eu preciso cuidar dela, mais como? Eu vou demorar para voltar ao normal e ninguém pode me ajudar, o que farei?

Oi flores agora o negócio estreito. 😣😄

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*Concluída*Protegida pelo cavaleiro negro. Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora