*Concluída*Protegida pelo cavaleiro negro. Livro 2

Capítulo 15

*Sophia ON*

Sem revisão

-Pessoas especiais são raras, mais ainda bem que eu sei detecta-las e você sem dúvida é uma delas.- sua voz está mais rouca seus olhos azuis pareciam mais escuros e vê-lo tão perto dos meus lábios me fez fechar os olhos, seus lábios colaram com os meus de forma suave e logo sua língua pedia espaço entre meus lábios e sem pensar deixei e esse pequeno contato fez meu corpo se arrepiar eu não sei como corresponde-lo e só ó acompanho e poderia o empurra-lo, mas gosto das sensações novas que estou experimentando e sua boca devora a minha com maestria, perco o fôlego, e ele logo enterompe e estamos os dois sem ar e seus olhos azuis agora clarissimos me encarando de uma forma estranha, será que ele se arrependeu? Ou está me achando oferecida? Me apoio na árvore e me levanto e fico um pouco distante.
- Sophia eu...eu peço desculpa eu não queria ter lhe desrespeitado...mais desejei muito beija-la.- estava de costa para ele e com muita vergonha, mais saber que ele queria me beijar me fez sorrir.
- Você não está me achando oferecida?- falo sem graça e me viro, ele sorrir e se aproxima.
- Você está longe de ser oferecida, e não foi você que me beijou, mais eu ó fiz e gostei muito, e não mentie quando disse que você é especial.- ele me deixa sem jeito me elogiando assim, mais meio que me sinto feliz de saber disso, mesmo tendo visto o quanto ele é sombrio e triste.
- Você não pode dizer isso já que nem me conhece direito e eu nem posso lhe falar sobre  mim já que não lembro de nada, mais agradeço por me achar especial mesmo assim.- ele se aproxima ficando de frente para mim e segura meu rosto com as duas mãos me inclino no seu contato e não posso negar o quanto gosto do seu toque.
- O que vale é quem você está sendo agora ao meu lado e nesses poucos dias pude ver o quanto é simples e valoriza as mesmas coisas que eu...e sei que é recente, mais com todo respeito gostaria de perdir a você para corteja-lá e falarei com a sua tia também.- arrega-lo os olhos e não esperava ouvir isso e nem sei o que dizer...abaixo o olhar sem saber o que dizer.
- Não precisa responder agora terá o tempo que precisar...-ele suspende meu queixo me fazendo encara-lo e em seguida  segura meu braço e voltamos para perto da árvore e minha cabeça está fervilhando, minha ficha não caiu.
- Henrique...eu...eu estou surpresa e...o fato de você me cortejar significa que quer ter algo sério comigo, mais eu sou alguém totalmente inferior a você na sociedade e não tenho como somar na sua vida financeiramente.- Me envergonho por não ter absolutamente nada e ver um homem muito rico interessado em mim me deixe sem saber o que pensar. Ele me encara desapontado e pelo visto não gostou do que falei.
- Não fale besteira, não sou apegado a riqueza, mesmo ela sendo muito boa, mais sinto falta de verdade é de Pessoas que não estejam comigo por causa dela e você até hoje foi a única mulher que não flertou comigo, pois a maioria me olham se insinuando e só desejo que você venha somar do meu lado com sua atenção e seu carinho, as outras coisas espero conquistar ao seu lado.- Ele fala super sério e sinto meus olhos lacrimejaram não esperava ouvir isso e fico surpresa e ao mesmo tempo muito feliz e seria boba negar o quanto ele me efeta e a forma como ele me olha me deixa sem jeito.
- Vamos continuar nossa conversa, depois falaremos sobre isso.

Rio muito das travessuras dele quando criança...ele era uma criança muito levada...paro de rir ao me ver correndo em um quintal cheio de poças de lama.
" -Sophia! Entra aqui agora! Uma mocinha não deve correr como um menino...olha como está seu vestido, imundo!"- encaro uma mulher madura de cabelo bem preto e olhar cansado em frente a uma casa de madeira bem simples, ela está irritada e me divirto pulando as poças de lama no quintal. Saio dessa memória e sorrio boba.
- Sophia? No que está pensando?- encaro ele me olhando apreensivo.
- Acabei de ter uma lembrança de quando eu era pequena e pulava poças de lama e vi minha mãe...ela era linda, mais parecia muito triste.- falo ainda focando na minha lembrança.
- Pelo visto sua memória está voltando...que bom que conversa com comigo tenha ajudado.- sorrio.
- E isso é ótimo! Breve vou poder compartilha minha história com você e rimos juntos das minhas travessuras que com certeza eu também era bem sapeca.- falo empolgada, mais posso jurar que vi um pouco de tristeza em seu olhar...deve ter sido impressão.
- Acho melhor irmos...o sol já vai se pôr e não quero você do lado de fora quando escurecer.- ele se levanta e estende a mão para mim e encaro a mesma e ele...que encolhe a mão e sorrir sem graça e queria saber porque consigo ver sua alma quando toco a  Palma da sua mão...me apoio na árvore e levanto.
- Aquele cavaleiro vai voltar né?- ele estava olhando o horizonte e me encara rápido.
- Porque acha que é por isso?!- fala meio afoito.
- Simples. Depois que todos vão deitar ele sai, para mim esse é o único motivo de todos ter que entrar antes do sol se pôr...você tem certeza que estamos seguros? E se ele invadir a casa o que faremos?- falo um pouco com medo...eu vi aquele ser totalmente sóbrio e aterrorizante e de olhos vermelhos e sei que ele é a própria morte. Seu olhar está perdido como se pensa-se no que dizer.
- Ele não vai lhe machucar...disso pode ter certeza, agora vamos.- ele tira a rédea de fúria do galho e me aproximo e percebe que esse assunto encomoda ele,mais não precisava saber se estou em perigo e minha cabeça fervilha de dúvidas, mais com certeza ele não vai me dizer nada agora.
Ele me ajudou a subir no cavalo e em silêncio seguimos para casa...acho que não deveria ter falo daquele cavalheiro.

Chegamos em casa rápido...o sol deve demorar alguns minutos antes de se pôr, mais é nítido a agonia dele.
- Entre. Igor já deve estar lhe esperando com um lanche e depois vá para seu quarto e não saía de lá...tenha uma boa noite Sophia, nossa tarde foi muito proveitosa.- recebo um beijo na testa e vejo caminhar rápido para o estábulo levando o fúria e amei esse cavalo tão dócil e lindo. Entro para casa e vou em direção a cozinha e Igor já têm uma bandeija com comidas e suco.
- Olá Senhorita...preparei esse lanche levarei para seu quarto.- Agradeço e sigo para o quarto e olho pela janela e não sei essa minha curiosidade, mais quero esperar o sol se pôr e não vai demorar muito.
- Senhorita! O que faz aqui ainda? vamos...vou acompanhá-lá até o quarto.- ninguém merece...eu sabia que ele iria acabar me vendo.
Volto para o quarto fiz algumas perguntas, mais ele não responde nada relevante. E quero saber mais sobre esse cavaleiro quem é ele e sei que ele não é algo bonito aos olhos, mais com certeza todos têm um motivo.
Fiquei no quarto um bom tempo e sem sono come todo o lanche que Igor trouxe e deitada olhando o tento penso no beijo que ele me deu e como gostei desse contato...ele é muito atencioso e demonstra respeito por mim o que é importante mesmo eu já não sendo mais pura e lembrar disso me vêm a memória a face do cavaleiro e como ele me olhou e não pôde levar minha alma e agradeço a Deus por isso...e preciso ser sincera com Henrique e dizer que não dá para ele me cortejar, mais como direi que fui violentada é muito humilhante, acho que só direi que não quero me relacionar com ninguém por agora e vai ser melhor assim, não seria justo com ele esconder essa verdade.
A essa altura o sol já se pôs e o cavaleiro se foi pela noite...e quero muito andar pela casa já que os corredores ficam vazios e não terá ninguém monitorando meus passos e pelo que Henrique falou o cavaleiro não entra aqui...isso de ficar no quarto é só super proteção...tenho certeza. Me levanto da cama e caminho para porta e respiro fundo e saio.
- Pronto sai.- falo e analiso o corredor vazio e dou alguns passos para frente e paraliso ao ver a porta do quarto de Henrique abrir e tampo a boca para não gritar ao ver alguém de capa preta sair e poderia desmaiar agora, mais não faço e dou passos para trás e é agora que eu vou morrer.
- Sophia!- Sua voz extremamente grave me arrepia me fazendo tremer e só consigo encarar seus olhos vermelhos e pensar ele ainda lembra de mim e vai terminar o serviço.

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