capítulo 19

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*Henrique ON*
Sem revisão

Fúria vai a todo vapor pela Estrada e o vento frio sopra forte, mais nada disso me incômoda no momento, só me vêm na cabeça ela...eu nunca imaginei que poderia existir alguém capaz de estar ao meu lado me vendo desse jeito e muito menos querer se oferecer para me ajudar, não sabendo ela que é a própria ajuda, mais não posso revelar quem eu sou, pois breve ela irá juntar as peças e não estou preparado para sua rejeição, acho que nunca estarei. Sinto uma raiva me invadir, odeio ter que passar por toda essa agonia e envolver alguém tão especial nisso.
Faço com que fúria vá ainda mais rápido e sigo em direção ao vilarejo e faz tempo que não entro aqui, sempre vou para lugares longe, mais não custa tentar a sorte por essas bandas.
Ouço o som do vento passando por entres as ruas, cheiro o ar e é maravilhoso o perfume das Almas, o desejo por te-las me deixa descontrolado, calvalgo ainda mais rápido. Ouço vozes como se tramassem alguma coisa perto de uma das ruas paro o fúria um pouco distante e o cheiro que vêm de lá é de almas bastante maldosas e essas são as minhas favoritas. Desço do fúria pronto para fazer meu banquete e as vozes cessam, vejo um grupo de homens reunidos.
- Espero não estar atrasado para a reunião noturna, elas são as minhas favoritas.- Falo e saio das sombras indo em direção a eles e é nítido o medo entre eles, mais muito me intriga todos eles aqui.
- Agora!!- ouço um deles gritar e está com o rosto coberto, mais essa voz me é familiar. Uma rede cai do Alto me cobrindo tento levantar, ela é pesada, mais sei que isso não irá me impedir de levantar...deixo de tentar levantar só para ver a reação deles.
- Eu falei que ele não era tão forte assim...recebo varios chutes nas costelas, gemo com a dor.
- Seu maldito a tempos eu planejo pegar você, e sei que não passa de um louco tentando assustar nosso vilarejo, mais por via das dúvidas optei em cobrir meu olhos...mais o que eu quero saber é...quem é você?- ele se afasta e essa voz irritante eu conheço bem...McCoy.
- Eu sei quem é você...e estou amando o cheiro da sua alma, McCoy.- ele dá passos para trás e agora levanto o rosto e mesmo com esses panos nos rostos eles conseguem ver o vermelho dos meus olhos e sorrio, porque minha noite está sendo ótima...a tempos quero dar um fim nesse miserável e só não entrei na casa dele porque só faço isso em casos extremos, mais hoje tirei a sorte grande.
- Dy..Dylan ele é mesmo o cavaleiro! Vamos morrer!- um dos comparsas treme igual uma vara Verde e só faço sorrir.
- Não seja idiota! Ele é só um farsante e vou te provar.- ele tira o pano do homem e empurra  fazendo cair para perto de mim e antes que levante seguro-o pela gola do paletó ele grita e esperneia mais vai morrer, vejo o miserável e os outros andar para trás, esperando eu matar esse verme idiota...mais quero deixar ele acreditar que não sou quem ele pensa, mais a alma desse miserável me parece tão suculenta.
- Não me mate por favor!- solto ele e vejo levantar correndo.
- Eu disse que ele era um farsa! Vamos dar um fim nesse maldito.- Isso McCoy! é você quem vai estreiar minha noite, me levanto e tiro a rede que um homem comum não conseguiria levantar por causa dos pesos...
- Ele não é normal! Vamos embora, eu vi seus olhos eles são vermelhos!- o outro sai correndo.
- Deixe aquele covarde ir...e eu só acredito vendo.- Eles tiram os panos e sorrio ao ver a cara de espanto deles.
- Ele é um demônio! Corram!- Aquele covarde empurra os dois homens na minha direção agarro o pescoço de ambos, mais ele não tem para onde fugir e já já vou atrás dele, mais antes tenho minha refeição á fazer...vejo a vida imundo deles e não passam de pobres empregados daquele maldito. Jogo os corpos ocos deles no chão e ainda estou faminto e o próximo que vou matar vai valer a pena ter saído hoje e será menos um safado no mundo e estará longe da minha Sophia.
Assobio e logo fúria está do meu lado, subo e sigo na direção que ele foi e estou ansioso por esse momento. Vejo-o batendo em uma casa no final da rua e aqui ninguém abre a porta a noite, faço fúria ir mais rápido e darei um passeio com ele antes de mata-lo, mais quando passei para agarra-lo alguém abriu a porta fazendo entrar com tudo e passei direto, dei um grito de raiva, vou matar essa pessoa que ousou atrapalhar minha refeição. Faço fúria da a volta e parando em frente a casa, cheiro o ar a alma daquele safado sobressai a de quem está na casa, mais não me importo é a dele que eu quero. Meto o pé na porta a fazendo cair, não costumo fazer isso, a não ser quando a alma é muito perversa, eu não resisto e no caso dele é só porque não gosto dele mesmo.
Ouço gritos e fico surpreso ao ver a tia e a prima de Sophia...inferno, eu só posso ter imã para atrair a família dela...o olhar assustado da prima que segura o crápula com força me faz dar as costa se eu ficar eu vou mata-las sem piedade, ando rápido saindo da casa e pego fúria e galopo o mais rápido que posso.
- Inferno! Inferno!- grito de raiva e perde totalmente a vontade de me alimentar só me resta voltar para casa e como me alimentei daqueles dois idiotas, não vou querer matar meus empregados.

A volta para casa foi rápido, deixei fúria no estábulo, E voltei para casa, caminho para o meu quarto me deito, mais não vou dormir. Eu estava tão perto de matar aquele miserável...mais Ele foi muito esperto, foi direto para casa da prima de Sophia. Elas pareciam tão deliciosas, mais e agora o que farei, preciso reparar meu erro, porém elas não podem desconfiar de nada.
Não faço a menor ideia das horas, mais já me cansei de ficar no quarto, melhor calvagar por minhas terras até o sol nascer. Saio do meu quarto e encaro a porta do quarto dela e com certeza uma hora dessa ela já deve esta dormindo. Caminho nessa direção, abro a porta e ela me encara de olhos arregalados.
- Desculpa, achei que estava dormindo.- dou um passo para trás saindo do quarto...era para ela está dormindo que inferno.
- Não vá...eu fiquei sem sono depois da conversa que tivemos, eu não consigo entender tamanha injustiça e estava pensando em como lhe ajudar.- Minha nossa essa menina só pode ser de outro mundo, se ela soubesse o que fiz á pouco não pensaria da mesma forma.
- Você é mesmo uma alma boa...não se preocupe comigo, eu mereço tudo que está acontecendo, não sou nenhum santo...só vim ter certeza que estava bem, preciso ir.- saio do quarto e fecho a porta...mais ouço ela abrir.
- Eu pensei boa parte da noite e descobri algo que pode lhe ajudar.- paro no corredor e nem quero imaginar o que ela está pensando...me viro e encaro ela e mesmo tentando demonstrar não estar com medo eu vejo-a tremer e não á culpo.
- Pois fale, estou mesmo curioso.- ela aperta as mãos nervosa.
- Eu acho que você em sua forma humana deveria fazer um baile e quem sabe uma das garotas se apaixone por você...você disse ser amigo de Henrique, então ele pode lhe ajudar.- Fico a encarando sem acreditar que ouvi isso mesmo.
- Foi uma péssima ideia não é? Mais é muito triste viver desse jeito...não sei como você é em sua forma humana e olha que tentei assimilar sua aparecia com a de alguém e nada me vêm a cabeça, deve ser a falta de memória ela não me ajuda muito.- odeio estar escondendo isso dela, mais já vi que terei que ficar longe pelo ao menos nessa forma.
- Agradeço sua preocupação, mais não será necessário, não quero me relacionar com ninguém...e Henrique não iria gostar nada de saber que tenho entrado em sua casa em sua ausência, por isso foi um prazer conhece-la...deixe que dá minha maldição cuido eu...adeus Sophia.- ando seguindo o corredor e não queria ficar longe dela, não agora que ela me viu e não saiu correndo.
- Não vá...eu não vou contar nada para ele, será nosso segredo...você precisa de ajuda e não merece viver sozinho por causa da sua aparência...me deixa ser sua amiga.- sente como se levasse uma flechada no peito...ela falou isso mesmo?...sei que o Henrique humano se fosse outra pessoa iria ficar arrasado saber que a garota que ele admira esta se encontrando com outro, mais nesse caso sou eu mesmo e meu coração parece querer sair de dentro do meu peito e ele nunca ficou assim por ouvir que uma mulher quer estar perto de mim e muito menos em minha pior forma. Me viro para olha-la e é difícil de acreditar em tudo isso.
- Eu tive medo de você quando ó vi...isso não posso negar, mais você não é tão mal como parece ser e vou ajuda-lo.- Não consigo formular uma resposta e só fica a encarando linda com cabelos flamejantes.

OI amoras...😍😚

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*Concluída*Protegida pelo cavaleiro negro. Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora