Capitulo 17(MARATONA MILY)

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Acordo e vejo que estou algemada. Do nada, uma porta. Que antes era de madeira, agora é de ferro, abre, mostrando ele.

Henrique:- Que bom que você acordou amor! Te trouxe pra ca, pra não ter imprevistos. É hoje que pegaremos o dinheiro e sumiremos pra sermos felizes.- Diz fazendo carinho com o dedão na minha bochecha
Mily:- Me deixa ir com o Augusto,Henrique! Por favor!- digo chorando
Henrique:- Ah princesa! Não posso te deixar! Você é MINHA!
Mily:- ENTÃO VAI TOMAR NO CU SEU ARROMBADO!- grito e sinto uma dor imensa. Henrique se levantou e deu vários chutes em minha barriga.
Henrique:- SE VOCÊ FALAR ASSIM DE NOVO EU TE MATO! OUVIU BEM? TE MATO E MATO ESSA DROGA AI QUE VOCÊ CHAMA DE FILHO!- dito isto ele sai pela porta e a tranca.

Como será que vou me livrar daqui?

Espero que de tudo certo! Mas mesmo assim...
Mily:- Deus! Eu nunca te pedi nada senhor! Mas por favor! Me livra daqui! Me tira! Pelo menos deixa meu bebê viver senhor! Eu não suporto mais! Cuida do meu bebê, da Reb, do Pedro e também do amor da minha vida! Por favor senhor!- sinto água em meus olhos e me desfaço(n sei se escreve assim kkkk) em lagrimas- Por favor! Por favor! Eu não preciso viver senhor! Não me deixe viver sem o meu bebê! Por favor! Ele ou ela não merecem sofrer e morrer por mim! Nem nasceu e já vai morrer!? Não permita isso! Me leva! Me leva e salva esse bebê! Por favor!- seco minhas lagrimas com os ombros- Amém e obrigada!

17:50

Henrique:- Vamos bora vadia! Queremos nosso dinheiro e depois vamos sumir!- diz me desamarrando e me pegando pelos cabelos
Mily:- NÃO! POR FAVOR NÃO!
Henrique:- Não é você quem decide!- ele gargalha e me leva pra dentro de um caminhão fedorendo, e amarra meus bracos, colocando uma mordaça na minha boca para não gritar.

Henrique:- É hoje quê você sera minha!- ele fecha o caminhão

Mily:- Hum, hummmm, humm- tento me livrar da mordaça mas não consigo

18:00

Sinto o caminhão parando. CHEGAMOS!

Escuto alguem falando.

Xxxx:- Aqui está o dinheiro!-é ele!- Agora eu quero a Mily!
Henrique:- Calma!!- ele vem até o caminhão, o abre, e me puxa pelo cabelo sussurrando- Se você tentar algo, vocês todos morrem!- assinto rapidamente e ele me leva para ver os meus amigos.

Augusto me olha com um olhar de tristeza, raiva, odio, e principalmente amor e culpa.

Gu:- Me da ela Henrique! Já fiz minha parte!
Henrique:- Pobre e tolo Augusto! Você acha mesmo que EU vou te dar o que é MEU?
Gu:-A Mily nunca foi sua Henrique!
Henrique:- MAS SERÁ!-ele aponta uma arma pra eles.

Neste momento, uns 5 policiais saíram de dentro do mato, apontando as armas para o Henrique e a Ketleen.

Henrique:- EU MANDEI VIR SOZINHO!-ele grita e aponta a arma pra minha cabeça
Policial:- Solta ela e largue a arma!
Henrique:- Eu? Obedecer a vocês?-ele ri debochado- NUNCA!
Ketleen:- SOLTA ELA!- ela aponta a arma pra cabeça do Henrique
Henrique:- O que você ta fazendo? Nós estamos juntos amor!
Ketleen:- EU QUERO O DINHEIRO! NÃO MORTES! JÁ MATEI GENTE E NÃO QUERO MAIS VIVER COM ESSA CULPA! SÓ SOLTA ELA RICK!
Henrique:- Sua vagabunda! Eu não irei soltar ela!
Policial:- Solta ela rapaz, e vamos resolver isso com calma!
Henrique:- Claro!- ele vai abaixando a arma com cuidado- QUE NÃO!- ele levanta a arma e atira na cabeça da Ketleen, que a mesma cai no chão com a cabeça sangrando.
Mily:- NÃO!- digo chorando

Um policial atira no Henrique bem na perna, e o mesmo cai no chão se contorcendo.

Saio correndo pra perto do Gu, e os policiais vão e algemam o Henrique.

Gu:- Você ta bem amor? Ele te machucou?- eu assinto chorando- Desculpa! Foi tudo culpa minha! Se eu não deixasse você...
Mily:- Não! Foi culpa minha! Eu não devia ter entrado naquele beco sozinha! Mas... Já passou! Só quero esquecer isso! Por favor!- digo com os olhos marejados olhando pra ele
Gu:- Ta bom meu amor! Mas... Preciso que você me conte!
Mily:- Em outro dia! Em outro dia!
Policial:- Me desculpem!- ele diz nos interrompendo- A senhorita Ketleen não sobreviveu! Vocês são parentes dela?
Gu:- Policial! Com todo o respeito! Essa mulher quase acabou com as nossas vidas! Pode jogar em qualquer caçamba!
Mily:-NÃO! Policial! Enterre ela! Iremos pagar o enterro! Só não iremos comparecer! Ela não me fez bem, e nem a minha familia, mas mesmo assim, ela merece morrer em paz!- o policial assente e sai.

Vejo o Gu me olhando sorrindo.

Mily:-O que foi?
Gu:- Eu tenho muito orgulho de te chamar de noiva, e daqui um tempo, esposa!
Mily:- Também tenho orgulho de você!- dou um beijo nele. Que saudades do seu beijo.

O Meio-Irmao Do Meu Melhor Amigo 2(CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora