[Continuação]
Nessa noite o pequeno Louis perdeu a cabeça, só lhe vinham perguntas á cabeça, estava a ficar doido com isso, até que vai a uma das gavetas á procura do seu livro para desabafar, nao encontrando o mesmo. Perguntou-se a si próprio quem teria mexido ali.
xx: Estás á procuras disto?
L: -olhou derepente a porta.- Jack ?
Jack era mais velho que ele, teria cerca de 17 anos, era a rapaz mais falso e agressivo que alguma vez poderia existir, mas apesar disso era popular lá no orfanato, toda a gente o achava bonito, inteligente, etc, Louis simplesmente o odiava pelo que fazia as raparigas.
J: Então parece que a menino assustador quer o livro para desabafar. - deu um riso sinico enquanto que folheava o livro.- És mesmo inútil.
L: Não tens nada a ver com o que faço, além do mais a vida é minha e ninguém se importa.
J: É? Então também não te importavas que morresses agora, pois não?
L: Morrer? - disse confuso e ao mesmo tempo assustado.
J: Sim. - disse sorrindo e tirando uma arma do bolso
Louis olhou-o assustado dando pequenos passos para trás, enquanto que se encolhia perto da parede.
L: Não faças nada que te arrependas, sabes que podes ser punido? - disse para ver se ele desistia da ideia.
J: Nunca me arrependerei disto, afinal de contas ninguém se irá lembrar de ti. NINGUÉM SE IMPORTA CONTIGO ! - gritou num tom maligno.
Louis comecou a chorar cheio de medo, este rapaz inseguro não saberia o que fazer neste momento até que ouve algo cair no chão, disparando contra a parede. De seguido de um grito Louis olhou o que se passava, um rapaz morenos de olhos acastanhados teria-o salvo neste preciso momento. Ele reconhecera a cara do rapaz, Liam, um dos amigos do Jack.
Liam: Estás maluco ? Larga já isso. - disse enquanto que agarrava Jack pelos braços. J: Liam dá-me já isso ! - remexeu-se.
Li: Não, v- . - disse alguem o interrompendo
D.Lúcia: Que se passa aqui? - olhou o cenário espantada
Li: Ele queria matar o Louis. - disse aflito.
D.Lúcia: O QUÊ? Jack anda já comigo para o gabinete, pode ser que vás transferido para um orfanato de correção, um dos piores.
J: Mas ..
D.Lúcia: Mas nada ! - disse num tom elevado.
D. Lúcia levou-o para o gabinete, fazendo vários telefonemas, enquanto que o rapaz se mantinha calado e de cabeça baixa.
Li: Olá ... eu sou o Liam. Estás bem? - olhou-o de cima a baixo.
Ele não lhe respondeu por estar fixar a olhar no chão, de repente Louis sentiu-se nos braços de Liam, num abraço confortavel e forte, acabando por ceder e retribuir
Li: Ainda bem que ele não te fez nada, custa-me vê-lo a fazer o que faz contigo e não poder fazer nada. - murmurou olhando os olhos de Louis.
L: Obrigado ... muito obrigado.
Li: Não tens de quê, podes contar comigo, tens um amigo aqui, para ti. - sorriu docemente.
Louis não se acreditára no que ele teria dito, afinal do contas ele tinha feito uma amiga, Sasha, e teria-o abandonado na precisa tarde de hoje. Ele num ato rápido expulsou Liam do seu quarto, trancando-o de seguida. Dirigiu-se a cama, deitando-se e cobrindo-se até a cabeça, o pequeno rapaz deixou escapar lágrimas, comecando a soluçar, dizendo palavras estranhas, acabando por adormecer.