[ Continuação ]
Por aqueles cantos não havia luz, de vez enquando tropeçava nas pedras ou nos pequenos galhos das arvores, sentindo-me perseguido por alguem, finalmente Louis chegou a uma parte da estrada sempre a correr até que olha para o lado, vendo uma figura negra e sombria. O rapaz recuou lentamente para trás, virando-te bruscamente, começando a correr dando o seu máximo. Estaria a correr assim tão rápido? Será que o despistaria? Seria ele o Vingador? Louis perguntava isto a si mesmo enquanto que olhava para trás, moveu ligeiramente a cabeça olhando a sua frente, vendo uma luz a ofuscar a sua visão. Sentiu algo a embater as suas pernas, sendo projetado a poucos metros. Teria sido tudo planeado por ele? Louis ficou esse preciso momento inconsciente por ter batido com a cabeça. Apressadamente o casal de meia idade que teria atropelado Louis, socorreu-o rapidamente, levando-o para o hospital. Mal chegou lá, deu de urgência, reanimaram-no, trataram dos pequenos arranhões levando-o para um quarto, para o mesmo descansar.
[ 3 horas depois ]
Louis acordou aos poucos, olhando em volta vendo um espaço super branco e maquinas a sua volta, principalmente um casal.
L: Que.. que faço aqui? - disse baralhado, levando as maos à cabeça. A mulher cujo nome era Alexa, levantou-se indo até ele A: Estás bem, querido? Doi-te alguma coisa? Peço imensas desculpas pelo sucedido. - disse aflita, olhando o Louis de cima a baixo, verificando se estava tudo bem.
L: Eu estou bem, só não entendo o que faço aqui, nem quem são vocês.
A: Bem, pode-se dizer que tivemos um pequeno acidente, não tivemos cuidado e acabamos por te atropelar.. e esté é o meu marido, o John. - apontou, e ele acenou sorrindo aliviado.
L: Mas eu estou bem, tirem-me daqui. - falou num tom um pouco alto, fazendo-se de forte.
J: Tem calma rapaz, vai-se tudo resolver. - tentou aprecer autiritário, de seguido de um suspiro da sua mulher.
Na verdade o casal não poderia ter filhos, eles gostaram muito do Louis apesar do sucedido, lembravam-se da dua cara de algum lado, mas como era difil não souberam identificar. Eles tinham um filho, também adotado, chamava-se Harry, era moreno de estatuto alto, olhos verdes, parecia um anjo de pessoa, mas quando se refugiava e estava sozinho, parecia um demónio, era frio, arrogante e tudo mais com os seus pais, pode-se dizer que sofria de bipolaridade.
A: Louis certo? - sorriu docemente, para ver se o rapaz ganharia coragem para confiar nela.
L: C-certo. - olhou-a com receio.
A: Sou a Alexa. - sorriu - De onde vieste e o que se estava a passar naquele preciso momento?
L: Eu .. eu perdi-me ! - inventou uma desculpa, porque saberia se dissesse a verdade, voltaria para o Orfanato, desta vez para sofrer consequências. - e bem.. estava um homem na beira da estrada, um homem sombrio, e como eu tive medo comecei a fugir. - sussurrou com vergonha.
A: - duvidou, mas com alguem raciocinio errado acreditou - Mas não tens lugar para onde ir? O s teus pais?
L: Não tenho, e também não tenho pais. - suspirou baixando a cabeça.
Alexa olhou o seu marido sorrindo discretamente, e o mesmo assentiu com a cabeça.
A: Louis, nós temos um quarto a mais lá em casa, e claro se quiseres, poderás ficar lá por uns tempos. - sorriu.
L: Eu não sei, eu não vos conheco, não sei nada sobre vocês. - engoliu seco.
J: Fica descansado, nós não te iriamos fazer mal, temos um filho lá em casa, pode ser que se dê bem. - tentou convencer Louis.
L: - duvidou mas pensou que não teria mais sitio nenhum, do que não ser dormir ao relento, hesitou mas respondeu - Eu aceito. - sorriu um pouco.
Alexa e John sorriram largo, conversando com o Louis, para o conhecerem melhor.
Os dias foram passando até que o rapaz saiu do hospital acompanhado do casal. Dirigiram-se até a sua casa que ficava em Doncaster . Poucos minutos depos chegaram.
Louis olhou o casarão, sim aquilo de facto era enorme, entraram lá, e ele olhou em volta vendo um rapaz a descer. Louis olhou-o de cima a baixo, focando nos seus olhos. Harry reparou no 'rapaz desconhecido' olhando-o fixamente até que ...