Capítulo 23

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Acordo e percebo que Miguel está ao meu lado e ainda dorme, acaricio seu rosto e dou uns beijinhos delicados para não acorda-lo.

Me assusto quando ele me agarra e me beija voraz, ele faz com que eu fique por cima dele e desce sua mão da minha cintura para minha bunda.

Ele deixa rastro de beijos em meu pescoço me causando uma combustão de arrepios.

- Eu te quero - sussurra em meu ouvido.

- Eu também quero você e muito - sussurro.

Em um movimento rápido ele me vira, me deixando em baixo de si.

Com calma ele tira meu vestido, e começa a dar beijinhos e mordidas desde meu tornozelo até minha virilha. Ele pra e me olha com desejo. Chega perto e da minha região íntima e cheira. Sobe até minha barriga e lambe até chegar em meus seios, ele gruda em um dos meus seios e chupa feito um bebê faminto. Ele desce e começa a me chupar, ele para e penetra um dedo em mim fazendo movimentos circulares, ele retira e coloca dois dedos em movimentos de vaivém, retira e coloca três, me remexo toda com aquilo, logo ele penetra em mim, e da estacadas fortes, gemo chamando seu nome, em um ato rápido ele me vira de bruços e levanta meu joelhos, fazendo com que minha bunda fica empinada para ele, ele volta a me penetrar e a sensação é maravilhosa, me agarro na cama sentindo um prazer imenso, gemo, gemo e gemo mais alto ainda, sem me importar com meus pais, sinto meu orgasmo chegando e quando ele vem me debruço na cama e Miguel cai por cima de mim.

Estou completamente exausta e suada, essa transa foi maravilhosa. Ninguém nunca vai superar Miguel, ele é incrível.

- Vamos tomar um banho? - chamo Miguel.

- Só um banho? - ele pergunta com um sorriso debochado.

Ah! Aquele sorriso.

- Por enquanto sim - digo e puxo ele para o banheiro.

Tomamos nosso banho, ou melhor transamos de baixo do chuveiro e depoia descemos para a cozinha, era quase hora do almoço.

Não encontro com meu pai nem minha mãe.

- Beth, onde estão meus pais? - pergunto a nossa empregada.

- Seu pai já foi trabalhar e sua mãe saiu para dar um volta com Matheus - responde ela.

- Obrigada.

Bom, pelo menos meus pais não ouviram meu gemidos, porque acredito que foi bem alto.

Levo Miguel até o jardim da casa, e ficamos conversando, até Beth nos chamar para almoçar.

Entramos em casa e meus pais já estão à mesa.

- Será que é o que eu estou pensando? - Meu pai brinca vendo eu e Miguel juntos.

- Se o senhor esta pensando que estamos juntos, esta enganado, estamos nos reaproximando - digo.

- Mas eu gostaria muito de voltar com ela, ela é meu anjo, a mulher da minha vida e mãe do meu filho - Miguel diz orgulhoso.

Lanço um sorriso bobo pra ele.

- Eu também gostaria muito, você além de fazer a minha filha feliz é o pai do meu neto.

- Por falar nele onde está Matheus? - pergunto.

- Ele está dormindo, mas daqui a pouco acorda - diz minha mãe.

Após o almoço subimos para ver Matheus.

Quando Miguel vê ele, se derrama em lágrimas.

- Ele é lindo e fui eu que fiz? - pergunta emocionado e acaricia de leve seu rosto.

- Sim, ele é nosso filho, fruto do nosso amor. Um amor que permanece vivo até hoje - digo e o abraço.

- Nunca pensei que um dia eu seria pai, mas agora me sinto o homem mais feliz desse mundo, uma pena que não participei de cada momento.

- Sim foi, mas você pode aproveitar de agora para frente

Ele fica pensativo por um tempo.

- O que foi? - pergunto.

- Não usamos camisinha, será que...

- Eu tomo remédio - digo interrompendo.

- Uma pena.

- Talvez.

- Como estamos?

- Bem, mas preciso pensar em tudo que você me disse, e quero que você curta seu filho, vamos com calma ta, não quero me magoar nem te magoar.

- Te entendo perfeitamente.

A raiva que sentia por Miguel não era nada comparado ao amor que sinto, eu o amo muito e quero tentar, com calma, mas quero que dê, ele estar vivo me faz tão feliz e não posso disperdicar essa chance. Sei que temos muito pra viver e ser feliz.

Jamais Deixarei Você [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora