Capitulo: 2°

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Acordei e percebi que eu havia dormido no chão, e com a cabeça encostada na cama. Observei meus amigos deitados na cama por alguns minutos, Vivian com a cabeça na barriga de Júlia e Eduard com as pernas em cima de vivian. E não fui eu que deixei eles assim rsrs!
Será onde o Martin se meteu?! Olhei no relógio e era 13:00 da tarde! Cacete!! Naná nem veio aqui me chamar! Entrei no banheiro, escovei, tomei um banho e sai do quarto. Olhei ao redor antes de descer a escada e conclui... Vou sentir muita falta dessa casa. Desci as escadas cautelosamente, como se tentando guardar cada milímetro desse lugar em minha mente. Eu cresci aqui, a mamãe chegou a viver aqui, ainda posso senti-la. Me joguei no sofá da sala e liguei o ar-condicionado, peguei o controle da TV e liguei em um filme que não reparei bem qual era. Acho que era romance. Sem graça... Sinto  aroma inexplicável vindo da cozinha e me dirijo a mesma. Naná... Como sentirei falta dessa mulher. Espera! Será que ela vai conosco?! Me apresso e antes que ela me dê um beijo e seu bom dia eu a interrompo.

—Naná, você irá pro Brasil conosco né?! -indago e ela me olha.

---Não sei minha querida, seu pai ainda vai ver se a filial vai dar certo, se realmente der, e essa for transformada em sede, vocês vão morar lá. Ai então irei. -disse sorrindo

—Áh Naná... Não sei oque seria de mim sem você... Sei lá, vou sentir tanta falta dessa casa. Naná, posso te fazer uma pergunta? -falei já aguardando sua resposta.

--- Sim, claro. Algum namorado novo é...? -Naná diz pegando uma laranja já descascada.

Não Naná! Kkk -Não sou muito de falar de mim.

---Então oque é...? -ela fala sorrindo.

—É sobre a mamãe... -falo rápida. -Naná se engasga com a laranja.

--- S-sobre su-sua m-mãe?! Oq-que que t-tem sua mãe?! -Naná fica nervosa, começa a tossir e gaguejar. Ai tem coisa.

—De que ela morreu? E porque o papai evita falar sobre ela? -Pergunto séria e firme.

----Ué minha filha... —Diz coçando a cabeça— Seu pai deve ter os motivos dele, não vou me meter nisso. E sua avó já lhe disse. Ela morreu de câncer. -diz tremosa.

—Naná você não me engana. Ai tem coisa, e eu vou descubrir... —Digo calma enquanto abro a banana em três partes. Papai abre em 4 quando está me fazendo certas perguntas, e desconfia. Kkk 

Digo pra ela mandar o Queiroz levar uma bandeja com 3 comprimidos para dor de cabeça, e três copos de água pra meu quarto. Quando ele está subindo as escadas, peço a ele a bandeja.

—Queiroz! Espere!! Deixe que eu mesmo levo a bandeja. -peço.

---Tem certeza senhorita?! -ele pergunta temeroso.

—Megan, Queiroz... Megan... E sim. Tenho certeza. - falo firme.

---Desculpe dona Megan. Quer que eu leve até a porta do quarto?! - pergunta prestativo, oque me incomoda um pouco.

—Só Megan, Queiroz... Megan, apenas Megan ok?! Rsrs E não, não precisa. Eu assumo daqui. Me dê aqui... -Ele me passa a bandeja-  Hum... Obrigada. Agora, vê se a Naná está precisando de ajuda OK?! Xeru... -Sai subindo as escadas.

Ele nunca aprende. Tem anos que trabalha aqui em casa, e nunca entendeu que ninguém é submisso a ninguém aqui. Senhorita, Dona... Um dia ele aprenderá kkk! Subo as escadas com dificuldade, tento abrir a porta e depois de várias tentativas consegui. Coloquei a bandeja em minha mesinha, e abrir as cortinas. Depois de alguns segundos ouço uns seres reclamando.

---Máááá!!! Fecha essa janela pelo amooorrr do santo glitter!!! - grita Vivi

--- É máááá.... Fecha essa janela, pelo amor do santo glitter da vivi.... - Edu grita me jogando uma almofada

Amada MeganOnde histórias criam vida. Descubra agora