Capítulo 13°

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•Megan•

Abro meus olhos, minhas costas estão doloridas, e meu primeiro pensamento vem em meu bebê. Estava desnorteada, até que me veio um flash e lembrei do que aconteceu. Por uma fresta de luz, ou ainda é o mesmo dia, ou já é o dia seguinte.

Havia uma mordaça em uma mesa, com certeza era a minha. Comecei a gritar estericamente, até ver que ninguém estava me ouvindo. Apenas uma pequena fresta de luz, iluminava aquela enorme casa velha. De repente um poste entra, e me recordo de sua aliança, ele tinha me sequestrado.

—Quem é você?! Oque quer comigo?!

—Eu nada Dona... - diz coçando a cabeça

—Então quem é moço! Me deixe ir! - gritei.

Ele olha ao redor como se procurasse resposta.

—Desculpa moça, eu não posso... - fala sem me encarar

—Porque não pode? Quem impede você?!

—Não é quem impede, é porque me impedem. - diz ele cabisbaixo

—Eu prometo lhe dar muito dinheiro se me tirar daqui...

—Não posso... Eu nunca gostei de fazer o mal. Mas não posso... A vida da minha esposa, e filha recém nascida corre perigo. - fala, e seu olhar mareja

—Também estou grávida... - falei e minha voz falha.

—Nossa dona! Me desculpe... -Ele abaixa a cabeça, e vejo que está sendo sincero.

—Ok...

Um celular começa a tocar, era o dele. Ele começa a falar com um homem, e o chamava de chefinho, e logo eu começo a gritar. Depois ele manda me falar pra eu cooperar. Em seguida fala da “Árvore 10.”

Não pode ser... Não! Não! Não! Era.. Era Jorge. Pedi pra falar com o chefinho. E quando falei que estava grávida, já nem ouvia o respirar. Era ele. Quando falei seu nome, ouvi um barulho e a ligação cai. Era ele, o amor da minha vida tinha me sequestrado!!! Não controlo as lágrimas, e choro desesperadamente!
Não acredito mais no amor.

Então é isso que o amor faz? Te da todas as drogas de uma expectativa, e te tira como se não fosse nada?

O homem que me vigiava, pega um copo de água, sai, e volta com um pouco de açúcar e sal.

—Bebe. - diz ele - Minha esposa quando estava grávida tomava pra ficar calma, só pra não fazer mal ao bebê.

Ele coloca o copo em minha boca, e eu bebo tudo.
Minhas costas doía muito, mas eu não reclamava, ele estava sendo muito bonzinho. Eu não sabia quando ia sair dali, mas era bom ter uma pessoa próxima. Não posso dar confiança a esse homem, nem sei se ele fala a verdade, porém tenho que ter a confiança dele. Meu pai já deve está me procurando. Com mil e um pensamentos em minha cabeça, de um tenho certeza.

💭Jorge morreu pra mim💭

Apaguei.

(...)

Acordei, mas a dor estava cada vez mais forte. Não está fácil pra mim, preciso sair daqui pelo bem do meu filho.

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⏰ Última atualização: Mar 18, 2018 ⏰

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