Say You Won't Let Go

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Quando eu pedir, coloquem Say You Won't Let Go, versão original de James Arthur. Os: Mesmo quando Veronica parar de cantar deixem a música rolando.

Veronica Iglesias POV

Acordei com o barulho de porra de um pássaro que estava comendo alguns restos da comida da noite passa, o espantei, não muito alto para que Lucia não acordasse. Me sentei encostando as costas na base do sofá e observei a morena dormindo do meu lado, devido a tenda, o sol não entrava, mas o rosto de Lucia estava iluminado levemente e tinha alguns cabelos em seu rosto, sorri com a imagem e logo preparei algo para ela comer quando ela acordasse, eu tinha deixado uma comida reservada caso a de ontem acabasse, pois é, sou mais exagerada do que todos pensam. Não demorou muito para que isso acontecesse, ela se remexeu devagar e abriu lentamente os olhos e assim que me viu ela sorriu automaticamente, senti a droga do meu coração errar uma batida e eu me amaldiçoei em pensamento por estar tão vulnerável.

-Bom dia Lucia. – Sorri ainda mais e ela se sentou esfregando os olhos com as mãos, coloquei cuidadosamente a bandeja em seu colo.

-Bom dia Veronica. – Sorriu e olhou a bandeja. – Nossa, convidou a creche pro café da manhã também?! – Ela brincou e eu revirei os olhos.

-Não reclame e coma tudo! – Falei mandona e ela deu risada, ela pegou um croissant e cortou ele com a mão levando o pedaço menos cuidadosamente até a boca. Eu observei cuidadosamente cada movimento, quando subi meu olhar para seu rosto percebi que ela me encarava com uma expressão engraçada. "Droga Veronica!"

-Vai ficar me olhando comer? – Dei risada e me servi um pouco de suco e ignorei sua pergunta.

-Nunca me falou o porque voltou pra cá. – Comentei a encarando.

-Ah. – Ela sorriu fraco. – Eu recebi uma proposta da Michael Kors e vou começar a ajudar eles em trabalhos secundários e a base fica aqui em Nova Iorque, como Friederick vive viajando ele não se importou. – Me segurei para não revirar os olhos quando ela disse sobre aquele idiota.

-Entendi. – Sorri fraco e ela fez um som de deboche, ai sim eu revirei os olhos e ri fraco. – Preciso conhecer seu studio.

-Como sabe que eu tenho um? – Levantou uma sobrancelha e colocou mais um pedaço de croissant na boca.

-Lauren deve ter me contado. – Dei de ombros. – Vou assim que puder!

-Tudo bem senhorita Iglesias. – Ela deu risada fraca e suspirou desanimada. – Eu tenho que ir.

-Mas já?

-Lembrei que tenho que fazer milhares de coisas no studio. – Sorriu fraco e se levantou, fiz o mesmo. – Obrigada por tudo Veronica.

-Eu não deveria ter falado do studio. – Revirei os olhos e demos risada. – Droga Veronica!

Paramos de rir quando por impulso a abracei, o abraço era forte e acolhedor, sua respiração em meu pescoço e suas mãos em minha cintura. Com uma mão eu fazia carinho em seu couro cabeludo, e a outra apertava seu ombro. Eu queria que o abraço durasse para sempre mas a porra do meu telefone tocou e nós nos separamos assustadas.

-Vou indo. – Ela me deu um beijo rápido na bochecha e se afastou. Sorri para sua imagem que se afastava e peguei meu celular checando o visor, amaldiçoei Erica em todas as línguas que eu sabia antes de atender.

-Alô?

-Veronica Iglesias, tenho uma missão pra você e você vai aceitar porque foi tudo culpa sua!

-Mas que porra Erica? – Dei risada.

-Sua afilhada esta doente e eu tenho um evento de ultima hora, venha para cá cuidar dela. Agora! – Erica desligou na minha cara, vagabunda filha da puta.

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