O começo de uma confusão

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Bom, primeiramente devo te dizer: você deve ser uma pessoa sem nada pra fazer para ler isso, mas vamos lá.

Meu nome é Vitória, tenho 16 anos e vivo com meus pais  na Pensilvânia . Sempre gostei muito, correção, sempre amei hipnose- como se alguém se interessasse pelo que eu acho das coisas- e dormir.

Digamos que sou aquela garotinha que os pais dão tudo mas em compensação não tem nada além disso. Não tenho amigos, os meus professores me odeiam e pra completar, acham que sou macumbeira só porque tenho sangue cigano. Amo a minha vida!

Vamos parar de introdução e começar a ver meus dias de glória:

Acordo depois de uma noite de sonhos completamente de gente de hospício e, como é meu costume, escrevo ele aos mínimos detalhes em um caderno que deixo ao lado de minha cama. Feito isso, abro meu guarda-roupa e escolho minha roupa de sempre apesar de meus pais me lotarem de roupas: shorts jeans, blusa azul-céu e tênis de cano-alto, perfeito!

Desço correndo as escadas e vou para a cozinha. Maravilha! Meus pais ainda estão dormindo e não estou atrasada para a escola. É sempre assim, até parece que todos acordam somente depois que acordo e que o tempo favorece meu sono, amo isso.

De qualquer forma, voo para a geladeira pegar uma maçã para ir comendo no caminho até a escola. Adoro ver a cidade de madrugada e é por isso que sempre saio uma hora antes do Sol nascer e duas antes de ter que ir para a escola e sim, sou estranha mesmo.

Começo a andar vagamente pelas ruas apreciando a escuridão. Por que tem que existir o dia e não ficamos o dia inteiro no escuro? Ia ser bem melhor.

Sentei-me em um banco em frente a uma fonte d'água e, para minha sorte, acabei dormindo e tendo um belo sonho- isso foi sarcasmo, ok?



A Filha do SonoOnde histórias criam vida. Descubra agora