THE STORY OF ALICE

Dois

No outro dia, a minha cabeça já estava melhor e a dor parecia ter passado. Ele estava dormindo na cama ao lado da minha. Levantei-me bem devagar para não fazer muito barulho e fui até o lago tomar um banho para tirar o sangue o qual estava seco em meu cabelo. Tirei a blusa e a deixei em cima de uma pedra, enquanto tomava banho. Coloquei primeiro os meus pés, pois a água estava tão gelada quanto uma pedra de gelo. Desde que eu era bem pequena meu pai me deu um colar que me protege no momento em que eu estiver desprevenida e eu o levo para qualquer local comigo, pois não sabemos quando vamos ser atacados por pessoas más.

- Rawww! - Um ser rugi bem auto e era possível ver algumas faíscas saindo de sua boca, mas eu não conseguia vê-lo ele estava escondido entre árvores e somente a sua sombra era perceptível.

O ser lança rapidamente uma chama com uma consistência de magma.

- Água divina me empreste a sua força e me proteja deste ser - no momento em que eu proferia as palavras a água ao meu redor se formava rapidamente em uma enorme barreira de água.

Por muito pouco o chama não me alcançou e, quando eu estava a uma distância mais ou menos, mal conseguiu acreditar que pôde despistá-lo. Meu coração estava disparado, minha respiração ofegante, o medo ainda corria em meu corpo, mas a lembrança dos olhos do garoto o qual havia me salvado fez ascender o amor que a muito tempo estava guardado dentro do meu coração e fez com que eu sorrisse como se nada mais fosse tão importante e tão belo em todo o universo. Somente quando ele lançou chamas as quais queimaram todas as árvores próximas que pude perceber que era dragão de médio porte que quase me acertou com seu fogo.

- Ufa! - Ainda bem que consegui despistá-lo por um instante talvez eu não conseguisse detê-lo se tivesse ficado mais um instante

  Enquanto eu me distanciava daquele enorme dragão acabei me perdendo Aproveitei o tempo livre e o minha má sorte por ter me perdido para colher frutas. No mesmo momento em que eu colhia algumas frutas também percebi que uma boa parte das árvores estavam afetada por alguma coisa seja por arranhões, seja queimada pelo fogo todos esses ataques estavam afetando o desenvolvimento das árvores mais novas e matando as mais velhas. Eu andava quando me toquei eu já estava na frente da minha casa.

- Ainda bem que cheguei tenho que pegar um livro Entrei rapidamente na casa peguei os livro e saí de-la

Alguns minutos depois, eu retornei ao local onde eu quase fui morta pelo dragão e ele estava lá parado de costa para min, pois decidi dar a volta para chegar atrás dele e para que ele não me notasse.

 - Oh! Dragão branco eu a filha do mago Arthur te peço que feche por favor um contrato comigo em nome da minha renomada família de magos 

 - Alice filha de Arthur eu o dragão Tyrharti aceito o seu pedido, pois eu devo a minha vida a sua família e a partir de agora fechamos um contrato  

Após fechar o contrato e ficar alguns minutos conversando com ele notei que ele tem um temperamento muito agitado e brincalhão. E também percebi que não será uma tarefa muito fácil ser acompanhada por um dragão por todos os lugares que eu for. Andar pela floresta era um pouco complicado, mas para falar a verdade era bastante complicado. As árvores estavam bem juntinhas deixando a passagem estreita para ele. O dragão encolhia suas asas para que pudesse passar. Alguns galhos de árvores eram quebrados quando ele passava, pois ele cansava de ficar com elas fechadas e tinha que abri-la para relaxá-la. Eu nunca quis ter um animal de estimação pequeno como um cachorro, um gato ou um pássaro. Sempre quis ter um animal de estimação que fosse grande como um dragão. Por algum tempo, era possível deixá-lo no quintal da casa ou até mesmo dentro, mas Tyrharti teve seu processo de desenvolvimento extremamente acelerado, ganhando uma forte pigmentação em seu couro, seu couro ficou ainda mais grosso e resistente e suas asas cresceram e ficaram enormes e agora era ele tinha força o suficiente para me proteger de todos os meu inimigos vez em quando. Antigamente eu tinha improvisado uma coleira juntando várias correntes, porém realmente inútil, principalmente quando ele estava faminto. Ele ficava muito agitado e batia as asas para voar, formando uma forte ventania e este vento proporcionava uma dia geladinho e refrescante em casa. Não havia como prendê-lo a uma árvore ou nas barras de ferro, óbvio. Nada era forte o suficiente para contê-lo. Uma ideia me veio a cabeça como não tinha mais coisas no celeiro resolvi criá-lo lá, mas mesmo assim ele ficava agitado. Tive que levar minhas coisas para o quarto para ele dormir calmo ao meu lado.                                                                                             Entretanto, havia noites em que eu me acordava tyrharty estava com sua enorme pata em cima de min me sufocando. Eu ia me arrastando vagarosamente ente as garras dele até eu sair e era assim quase todos as noites eu saía e ficava encolhida no cantinho celeiro solitária enquanto ele dormia, logo eu voltava, quando ele abria espaço para que eu pudesse me deitar novamente na cama. E então eu tinha que aceitar que Tyrharti não iria me deixar dormir por algumas noites até que eu decidir discipliná-lo e dar comandos para que ele se acostumasse a dormir quieto sem se mexer demais durante as noites, mas para isso tive que ler muitos livros sair para uma biblioteca a qual estava no centro da cidade mais próxima. Com Tyrharti melhor treinado e mais comportado eu podia dormir bem sem me preocupar em ser esmagada por ele mesmo com ele ao meu lado. E embora ele fosse agitado, grande e perturbador, ele estava ali e eu decide que nunca o abandonaria e que ele não me abandonaria também. Eu era dele, e ele, era meu eu o considero um filho.