Capítulo 3

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-vamos menina me responde.., Nicoly vamos acorde...

-calma Senhor ela já está reagindo, o senhor tem que deixar ela respirar.

Escuto alguém chamar meu nome é uma conversa mais não reconheço a voz , assim que abro meus olhos a primeira coisa que vejo é ele, Alexandre, bem próximo com as mãos aonde eu me lembrava, em meu rosto. Olhei em volta e estava em um ambiente fechado parecia um carro, voltei a olha para Alexandre pude ver em seu rosto um pânico e desespero.

-oi o que aconteceu?

-calma, como você está?

-bem eu acho, mas como vim para aqui, e com o senhor?

- você foi assaltada, depois desmaiou.

Fiquei em silêncio com as lembranças do que aconteceu.

-depois do susto do assalto você desmaiou nos meus braços, na areia, o sol ainda está muito quente, achei melhor te trazer para um lugar mais fresco.

"Desmaiei em seus braços " , não acredito nisso, que vergonha, eu desmaiada igual uma manteiga na frente, não, pior nos braços dele .

-senhor vou buscar água para a menina.

Olhei para o lado e o senhor que estava correndo atrás dos ladrões estava sentado à frente no banco do motorista . Alexandre confirma com a cabeça e ele sai do carro.

-por mais que eu esteja adorando a senhorita no meu colo, mas você já consegue se sentar?

-ah... me desculpe, que vergonha. Por favor me desculpe.

-não tem problema, não foi culpa sua para eu ter que desculpa. Eu que lhe segurei em meu colo.

Me cento ao seu lado e um silêncio constrangedor toma conta do carro , mais percebi que ele estava me encarando. Até que ele resolveu falar novamente.

-tem certeza que está bem Nicoly, eu levei um susto quando você desmaiou, você comeu alguma coisa hoje ?

Foi aí que me lembrei que já era fim de tarde e só estava com o café da manhã . O homem que saiu para pegar água pra mim volta e me entregar uma garrafinha.

-hum , sim estou bem melhor agora... obrigada pela ajuda e pela água.

-não é nada, só tome mais cuidado com a sua segurança ,e a saúde, da próxima vez eu posso não estar por perto.

Fico sem graça mais agradeço novamente ,ele não disfarçar e me analisar o tempo todo, ainda bem que escolhi uma calça jeans e uma blusa preta comportada , mas ele vê que eu estou sem graça e olha para frente. Olha o relógio no pulso e depois o celular.

-você tem condições de ir embora.

Alexandre diz com a voz fria e não me olha mais.

Como pode ser tão atencioso e grosso ao mesmo tempo? Olho para o chão do carro e me lembro que tudo que tinha foi roubada, e minha maleta de maquiagem estava na areia. Me viro para olha pela janela e vejo um monte de gente catando minha coisas e não sobra nada.

Alexandre ver o mesmo que eu , quando vai dizer algo seu telefone toca.

-sim Paula!
-(.....)
-não, ouve um imprevisto .
-(.....)
- remarque para sexta feira no primeiro horário ,diga a Fernanda para me aguarda no escritório, chego aí em alguns segundos.

ENTREGO-ME A TI ( PAUSADO PARA REVISÃO) Onde histórias criam vida. Descubra agora