ENTREGO-ME A TI ( PAUSADO PARA REVISÃO)

Capítulo - 28

Meu sangue ferve em minhas veias com um caldeirão de raiva, ódio e adrenalina. Minha mente vagueia entre a realidade e a mistura de informações, imagens e lembrança que repetem me deixando alucinado.

A voz de Ricardo luta pela minha atenção em quanto imagem de Nicoly nas mãos daquele filho da puta grita na minha cabeça.

Só ódio e fúria me consome...

-Alexandre...porra. Olha pra mim! Você está tomando seus remédios corretamente?

Ele me toca no ombro, e em um reflexo eu o empurro contra a mesa em um reflexo impensado, com consequência objeto que estava sobre a mesa cai ao chão.

-Aquele desgraçado tocou na minha mulher. Não tente amenizar as coisas como você sempre faz... AGORA CHEGA DE ME ACALMAR... NAO QUERO SABER DE CARRALHO NENHUM DE REMÉDIO.

Minha visão ficar turva e todo meu corpo enrijece. Eu sei quem está a minha frente, eu sei que é um grande homem e meu melhor amigo. Mas todo essa merda em mim é mais forte que eu.

Mas Ricardo não demonstra medo e sem exista, ele se põe na minha frente e me olha nos olhos.

-No momento eu só quero ajudar você meu amigo. - sem desviar seu olhar Ricardo continuou - Já mais duvide de quem eu sou! Se quer ajuda para acabar com a raça aquele desgraçado eu vou te ajudar.

Estendendo a mão, á colocou em meu ombro e a sombra que fez vira-me sobre meu amigo se desfez e pude ver seus olhos e calor que avia neles.

- Mais que porra Alexandre nunca mais duvide de quem eu sou.

Nos encaramos como em um duelo e por mas que eu esteja salivando por uma briga eu jamais poderia esquecer o que Ricardo é para mim.

Respiro fundo e fecho as mãos com força e o único barulho na sala é o estalar dos meus ossos da mão.

Meu amigo...meu irmão...

Ricardo sempre foi como um irmão para mim. Sempre fomos inseparáveis  e nunca me abandonou em nenhum momento. Mesmo quando foi morar em Nova York para estudar advocacia sempre esteve à me ajudar de longe. E assim que soube do meu real problema, ele jogou tudo para o alto e voltou para o Brasil.

Sinto mais e mais ódio, agora de mim mesmo por esta desafiando a quem mais me apoiou até agora.

Volto a realidade e como uma dor no peito que me faz fechar os olhos. Mais uns minutos em silêncio e então eu ó sinto aperta mais forte meu ombro.

-Você precisa se acalmar...

-Eu... não consigo...minha cabeça não para. Meu peito parece que vai explodir.

-Eu posso dar um jeito. Você só precisa tomar seus remédios corretamente e eu vou reservar um quarto de hotel de sempre e...

-NÃO... não... não. Eu não posso fazer mais isso.

O que ele me oferece é mais uma noite de orgias como sempre vinha fazendo durante todos esses anos. Mulheres e mais mulheres de preferência as mais depravadas só para o meu bel-prazer. Um vício admito mais nada melhor do que unir o útil ao agradável.

Me perder no meu prazer e no corpo de uma mulher sempre foi o melhor forma de esquecer todos os turbilhões de pensamentos e alucinações​ quando estou em crise.

Só que quanto mais prazer e luxúria eu tivesse, acabei descobrindo que o sexo tradicional não é o suficiente pra mim.

Eu sempre precisava de mais.

Mais mulheres...

Mais horas de orgias...

Mais bruto e forte...