ENTREGO-ME A TI ( PAUSADO PARA REVISÃO)

Capítulo - 16

Do caminho da empresa até a meu apartamento o telefone do Ale não parava de tocar. O seu humor mudava a cada toque do celular.

"Porque será que ele não quer atende?" Eu ainda não seu muito sobre a sua vida mas sinto que a muitas coisas a ser ditas. Não quero me precipitar igual da última vez no escritório, Ele me contou que estava falando com a mãe e a irmã no telefone.

-Ale se quiser eu posso subir e deixar você atender o telefone.

-não precisa. É a minha mãe.

-por que você não quer atender a sua mãe?

-isso ainda não é da sua conta Nicoly.

Aquela voz fria está de volta e seus olhos castanhos agora está escuros quase negros.

-me desculpe Ale eu não queria ser intrometida. Eu vou subir.

-tanto faz, agora é mais uma pra se meter na minha vida.

-você é maluco! Eu não acredito que está falando comigo dessa forma.

-vai Nicoly sai do carro e vai correndo pro seu amiguinho vizinho.

-o Viní ? É sério, eu não tô acreditando nisso.

-não ta acreditando porquê? Eu sei muito bem que ele corta pro dois lados.

-eu só tenho amizade com o Viní.

-eu já tive muitas amizades assim.

-chega ! Eu não sou obrigada a ouvir essa palhaçada.

Saio do carro e Alexandre arranca com o carro em alta velocidade me deixando na calçada do meu apartamento sem entender o que está acontecendo .
Fico alguns minutos parada olhando o fluxo dos carros na rua e tentando entender.
"Esse Alexandre não é o meu Ale de hoje cedo."
Subo pro meu apartamento e encontro a Giselle em casa , eu tinha até me esquecido que hoje era seu dia folga. Minha amiga me escuta e como eu ela também não entendi o porquê do dele me tratar dessa forma.
Depois de horas de conversa resolvi tomar um banho e ir dormir, o final de semana foi turbulento e o cansaço me atingiu.

*********

Trim, Trim, Trim

O som do meu celular tocando me acorda. Abro os olhos meio sonolenta e começo a procura o celular na cabeceira da cama e percebo que ainda não amanheceu. Pego o telefone é vejo na tela que é a Fernanda.

-alô!

-oi Nicoly, me desculpe pela hora, mais será que meu irmão está com você?

-não, ele me tratou de uma forma estranha então foi embora.

-eu sinto muito.

-mas pra onde ele foi uma hora dessa?

-ele costuma sumir assim quando...., deixa daqui apouco ele aparece.

-o que está acontecendo?, fala pra mim Fernanda. Porque ele muda dessa forma, e pra onde ele foi uma hora dessa?

-desculpa Nicoly isso é muito delicado, só meu irmão pode te contar.