Capítulo 6...

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-Sim, e Você o senhor Santos -falei sorrindo timidamente.
-Sim, sou eu. Sente-se por favor. - falou apontando para o sofá, sentei e ele sentou ao meu lado me olhando. -Você estuda, imagino.
-Sim, estudo sim.
-Que horas você é liberada da escola?
-Normalmente 13:30
-Ótimo, meu filho larga as 13:40, acha que consegue pegar ele na escola?
-Sim, claro que sim.
-Já é um bom começo, te passo o endereço da escola depois.
-Certo -sorri de lado.
-Quero que fique com ele as 13:40 até as 20:00, a hora que chego do trabalho, pode ser?
-Sim.
-Você só trabalha de segunda a sexta, sábado e domingo será sua folga. Certo?
-Claro.
-Desculpe a pergunta, mais quantos anos você tem? -perguntou com um sorriso discreto no canto dos lábios
-Tenho 16 anos.
-Entendo, achei que tinha mais. -Porquê? Ele achou que teria mais idade? -Vou te apresentar ao meu filho. -ele chamou um tal de Victor e um menino de cabelos loiros, olhinhos verdes e pele branca apareceu. -Filho, essa é sua nova babá. -falou abaixando para ficar do tamanho do filho.
-Oi -falou envergonhado sorrindo.
-Olá -falei sorrindo.
-Ela é linda papai -falou olhando para o pai, o mesmo sorriu. Meu Deus, esse sorriso...
-Sim, é linda mesmo. -falou me olhando, fiquei envergonhada com tal ato, principalmente vindo desse Deus grego. Alguém desce as escadas, olhei e não acreditei no que vi, só podia ser castigo.
-Juliana? -o que esse infeliz ta fazendo aqui? -o que faz aqui?
-Ela é a nova babá do Victor. -falou o senhor Santos
-Babá? -um sorriso se formou em seus lábios -sabia que meu pai iria contratar uma babá, mas não imaginei que fosse você.
-Se conhecem? -perguntou o senhor Santos confuso nos olhando.
-Sim -falou o Lucas
-Infelizmente -falei o mais baixo possível para ele não escutar.
-Já que se conhecem, Lucas, apresente a casa a Juliana, irei ao trabalho. Seja bem vinda -falou me olhando e sorrindo novamente. Pare de sorrir, seja feio.
-Obrigada -retribui o sorriso e o mesmo saiu porta á fora.
-Vamo brincar juli? -perguntou o Victor sorrindo.
-Sim, vamos sim -sorri para o mesmo.
-Eu não vou te apresentar nada -falou dando as costas.
-Sério? Não me diga. -falei irônica e o mesmo subiu as escadas entrando em um quarto.
-Vamos juli? Posso te chamar de juli né?
-Claro que pode, vamos brincar.

Ele me levou em seu quarto e brincamos a tarde toda, o Victor era um amor de criança, gentil, educado, totalmente o oposto do Lucas. O resto da tarde foi normal, não vi o Lucas depois da nossa última conversa quando cheguei, pra falar a verdade, nem do quarto ele saiu. Melhor pra mim, pelo menos não teria que ficar aguentando ele aqui, já basta na escola. Quando o senhor Santos chegou, ele perguntou como foi o primeiro dia e respondi com sinceridade, tranquilo. Logo depois chamei um Uber e pude voltar pra casa. Não havia ninguém, a mãe deve ter ido pra casa do noivo como faz todas as noites. Tomei um banho, comi umas bolachas e fui dormir, o dia nem foi tão difícil e pesado mas afinal, era o primeiro dia, devo ter a plena consciência de que os próximos vão ser um pouco complicado.

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